terça-feira, 13 de abril de 2010

ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS


ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO 03 - DIA 18/04/2010
TÍTULO: “ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS”
TEXTO ÁUREO – II Cr 7:14
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jr 7:1-11
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/



I – INTRODUÇÃO:

• As Igrejas evangélicas abominam a prática de feitiçarias. Contudo, muitas dão lugar a práticas absurdas e antibíblicas: acreditam em simpatias e benzedeiras; compram e vendem óleo ungido, águas do rio Jordão, rosas ungidas, etc; indivíduos caem e rolam no chão supostamente “cheios do Espírito Santo”. Estas Igrejas perderam a identidade. A Bíblia adverte: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo” – Gl 1:6-7.

II – O QUE É SUPERSTIÇÃO:

• No latim, “superstição” significa: “observação escrupulosa”; “objeto de terror religioso”; “culto religioso”; “veneração”; “adivinhação”; “profecia”; “estar sobre ou acima de”; “estar apoiado ou firmado sobre”.

• Etimologicamente, portanto, a superstição é uma posição de alguém que está firmado em alguma coisa que é uma “adivinhação”, uma “profecia”, um “culto religioso”, um “objeto de terror religioso”.

• Assim, a “superstição” é o resultado de um “medo” que alguém possui, diante de algo não explicado, não compreendido e totalmente desconhecido.

• O normal, portanto, é que a superstição não tivesse lugar nem espaço no meio do povo de Deus. Lamentavelmente, porém, há práticas supersticiosas que causam prejuízos espirituais.

III – ALGUMAS SUPERSTIÇÕES DO POVO DE ISRAEL:

• O povo de Judá acreditava que, sendo o Templo tão importante para Deus e estando o Senhor presente nele de modo especial, nunca permitiria a sua destruição, nem da cidade em que se localizava. Os habitantes engavam-se ao crerem que um santuário religioso fosse mais importante para Deus do que o comportamento moral. Por isso, Jeremias pregava na porta do Templo, porquanto os adoradores passavam por ali e, antes de adentrarem no santuário, tinham que examinar a vida moral - Jr 7:1-2, 4.



•  Em conseqüência, o povo de Judá tinha o Templo como um amuleto ou talismã, ou seja, pensavam: "podemos viver uma vida de pecado, mas como temos o Templo e Deus está nele, nada nos acontecerá". 


• Assim, vejamos algumas superstições praticadas pelo povo de Israel:

(1) - I Sm 4:1-10 – A ARCA DO CONCERTO DE DEUS: - Simbolizava a presença do Senhor em Israel. Os israelitas, supersticiosamente, colocaram nela a sua fé; imaginavam que a Arca salvaria do inimigo - Ex 25:1-22; Nm 10:33-36;

• Israel foi ferido ante a rebelião e apostasia. Se obedecesse, não seria derrotado – Lv 26:1-3, 7-8, 14-17; Dt 32:30-31.

• O Senhor permitiu a derrota; o povo aprendeu a NÃO CONFIAR NA ARCA DE DEUS, MAS NO DEUS DA ARCA.

• (2) - Jr 10:1-12 - AS IMAGENS: - Ante a ameaça da invasão babilônica, o povo de Israel recorria cada vez mais aos ídolos, à astrologia e espiritismo das nações vizinhas.

• Ex 20:4-5, 23; 34:17 – Deus proibiu Seu povo de confeccionar e cultuar imagens, visto que os povos pagãos atribuíam a estes artefatos um caráter religioso e criam que a divindade se fazia presente por meio dessa prática.

• I Rs 6:23-29; 7:23-28; I Cr 22:8-13 - Algumas imagens que Deus mandou confeccionar não objetivavam elevar a piedade de Israel, nem servirem de modelo para reflexão ou conduta. Eram apenas símbolos decorativos e representativos; jamais foram adorados; se o fossem, Deus mandaria destruí-los, como fez com a serpente de bronze – II Rs 18:1-4.

• (3) - Jr 44:1-6, 15-30 - MAIS IDOLATRIA DE ISRAEL - Jeremias proferiu sua última mensagem aos judeus rebeldes no Egito. O julgamento divino contra eles era inevitável por causa da sua rejeição a Deus e idolatria – Jr 44:11-14.

• Jr 44:18, 23 - O povo atribuía seus problemas mais recentes à interrupção da adoração à deusa chamada Rainha dos Céus; achavam que a idolatria lhes favorecera mais do que o Senhor e queriam continuar o culto idólatra. Por isso, a profecia de Jeremias afirmava que o juízo divino seria intenso e todos pereceriam – Jr 44:11-14, 27.

IV – PRÁTICAS SUPERSTICIOSAS QUE INVADIRAM AS IGREJAS NA ATUALIDADE

• Identifiquemos alguns falsos ensinos, falsas práticas e os “modismos” que tem se repetido nas Igrejas Evangélicas:

IV.1 – “UNÇÃO DE OBJETOS”:

• Objetos são levados para serem ungidos pelos ministros que, aliás, muitas vezes não ungem, mas vendem e em grande quantidade, potes com azeite para que os próprios incautos procedam à unção de seus bens, suas casas, empresas...

• Os defensores desta prática costumam recorrer a textos do A. T., onde se relata que objetos eram ungidos - Lv.8:10.

• Há uma distorção do texto bíblico! A unção de objetos é relatada na Bíblia única e exclusivamente no A. T., porquanto tudo o que ali foi escrito, o foi para nosso ensino - Rm 15:4.

• O tabernáculo era figura de Cristo, sombra da realidade espiritual que seria revelada plenamente com a Sua vinda - Hb.8:5; 10:1. Desta maneira, tem um significado simbólico: Jesus, que é tipificado pelo tabernáculo, seria ungido pelo Espírito Santo para cumprir a Sua missão sobre a face da Terra - At.10:38 – Jesus cumpriu a missão; logo não há mais motivo para que se proceda à unção de objetos;

• Os objetos não são santificados ou consagrados pelo derramamento de azeite em si, mas, sim, nós, como filhos de Deus, devemos possuir a unção do Espírito Santo e utilizarmos dos nossos bens para as boas obras para que nosso Pai seja glorificado - Mt.5:16.

• Pessoas também não devem ser ungidas na sua separação para o ministério. A unção dos profetas, reis e sacerdotes na A. T., apontava para o tríplice ofício de Cristo: rei (Mt.2:2), profeta (Jo.4:19) e sacerdote (Hb.6:20). Os ministros devem ter a unção do Espírito Santo e, no ato da separação, haver, tão-somente, imposição das mãos sobre os escolhidos - (At.1:8; 6:3); (At.6:6; 13:3; I Tm.4:14).

• A unção também não deve ser feita sobre as partes enfermas ou sobre as feridas do doente; tampouco nas partes íntimas para “santificação”, “purificação sexual” ou “libertação da prostituição”.

• Desta forma, a única unção que se verifica autorizada na Bíblia depois da vida, morte e ressurreição de Cristo é a sobre os enfermos, feita pelos presbíteros, à moda bíblica: na cabeça (testa) do doente (Tg.5:14); (II Rs 9:3, 6; Sl 133:2).

IV.2 – “A BÊNÇÃO DA ÁGUA”:

• Procede-se a uma oração sobre um recipiente com água para que, depois de “abençoada”, seja bebida para bem-estar espiritual e físico.

• Esta prática nada mais é que uma “roupagem evangélica” para a “água benta”, umas das primeiras práticas pagãs absorvidas pelo romanismo.

• Segundo os historiadores, a “água benta” foi introduzida na Igreja Romana pelo Papa Alexandre I, por volta do ano de 113. Em 740, o cardeal Berônio escreveu um texto em que dizia: “…‘é lícito à Igreja adotar para uso piedosos aquelas cerimônias que os pagãos usavam impiamente em seu culto supersticioso, depois de competentemente purificadas pela consagração, porque, com isto, o demônio é muito mortificado, ao ver aplicadas ao serviço de Jesus Cristo aquelas coisas que foram instituídas para honra e glória sua”.

• Como podemos verificar, a origem deste costume de “abençoar” a água teve origem no paganismo.

• Não é pela água que se purifica alguma coisa, nem que se consegue alguma bênção, muito menos que se espantam demônios, mas por uma vida de comunhão com Cristo Jesus.

• O único momento em que usamos água com significado espiritual é o instante singular do batismo. Após, viveremos para Deus, não permitindo que o pecado nos domine - Rm.6:12-13.

IV.3 – “USOS DE AMULETOS”:

• Amuleto é “objeto, fórmula escrita ou figura (medalha, figa, etc.) que alguém guarda consigo, atribuindo virtudes sobrenaturais de defesa contra desgraças, doenças, feitiços, malefícios etc.”. 

É também conhecido como “talismã” = “objeto a que é atribuído um poder mágico efetivo fora do comum”.

• É comum associarmos esses objetos ao baixo espiritismo ou a práticas animistas de povos primitivos. Mas, lamentavelmente, os há no meio do povo de Deus, apesar de condenado pelas Escrituras (Lv.20:27; Dt.18:11).

• Muitos depositam sua confiança na eficácia de certos versículos bíblicos do que no restante da Bíblia. Cite-se como exemplo o SALMO 91.

• Antes de dormir, muitos abrem a Bíblia neste Salmo, acreditando que os malfeitores e o diabo correrão. Esquecem-se, porém, que não é o SALMO 91 que as livrará do mal, e, sim, O DEUS DO SALMO 91, O DEUS que inspirou o salmista a escrever o Salmo 91. 

• O salmista não escreveu: “Aquele que habita no esconderijo do SALMO 91”; ou “Direi do SALMO 91”.

• A promessa é dirigida àqueles que habitam no esconderijo do Altíssimo, e não àqueles que fazem raras visitas ao esconderijo. É Deus quem nos livrará! Somente nEle devemos depositar nossa confiança!

IV.4 – UTILIZAÇÃO DE “FÓRMULAS MÁGICAS” E “PALAVRAS PODEROSAS”:

• Isto acontece diante do argumento de que “há poder nas suas palavras”, o que nada mais é que a reprodução dos “mantras” e dos feitiços constantes das artes mágicas, que eram especialmente utilizados nas religiões hinduísta e babilônica.

• Não devemos ser contrários às pessoas terem uma “caixinha de promessas”, desde que esta “caixinha” não seja um instrumento divinatório, tampouco substitua a leitura constante e profunda das Escrituras, que é dever de todo o cristão.

• Tem-se a Bíblia como um amuleto ou talismã, quando aberta aleatoriamente, para se “tirar um versículo”, num verdadeiro exercício de “bibliomancia” (adivinhação do futuro através da interpretação de uma passagem de um livro, aberto ao acaso).

• Lembremos que Jesus não leu as Escrituras a esmo, mas achou onde estava escrito e tinha a Palavra guardada no coração (Lc.4:17; 24:27).

IV.5 – “CAMPANHAS PARA CORRENTES DE ORAÇÃO”:

• Tem sido costume, à moda dos romanistas, estabelecerem-se “novenas”, “sete semanas de oração”, “quarenta dias de oração”, “mês de jejum” e outras iniciativas, que procuram enfatizar o caráter “mágico” de certos números que se encontram na Bíblia.

• Dizer que é preciso orar “sete semanas”, “sete sextas-feiras”, “quarenta dias”, “quarenta semanas” é pura superstição. Não é na repetição que Deus nos ouvirá (Mt.6:7), nem podemos prender Deus a alguma “força oculta” na quantidade de semanas, dias ou reuniões que compareçamos.

• Também fundamento algum tem as “correntes de oração”, como se fosse necessário que houvesse a formação de um “cerco de Jericó perpétuo” para que Deus atenda aos pedidos do Seu povo. 

Verdade é que devemos promover a oração intercessória, em que uns devem orar pelos outros e que podemos nos unir em oração na busca da bênção divina (I Tm.2:1; Tg.5:16). Mas isso se trata de uma demonstração de amor e de fé em direção a Deus, jamais de uma “tática” ou “estratégia” para “mover a mão de Deus” de forma obrigatória e inexorável.

• A propósito, notamos, também, uma certa superstição com relação aos “dias” das campanhas. Há, mesmo, em relação a “campanhas de libertação”, “descarregos” e coisas similares uma preferência pelas “sextas-feiras”, a denunciar a inegável inspiração que tais movimentos têm dos cultos afro-brasileiros e do espiritismo em geral, que também escolheram este dia da semana como o preferencial para seus rituais e sessões. Pode coisa assim ser considerada como genuína de um servo de Deus?

IV.6 – MOVIMENTOS PARA “INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO DE DEUS”:

• Prática supersticiosa também é a execução de certos “rituais” para “invocação do Espírito de Deus”.

• Há pessoas que começam a dançar ou criar “círculos de dança” em volta de pessoas para sejam “batizadas com o Espírito Santo” ou “sintam o poder de Deus”. Tudo em meio a cantorias e ritmos que são verdadeira reedições de “pontos de macumba” e sons a eles muito semelhantes;

• Outras diversas manifestações que se dizem “demonstradoras do poder de Deus”, dão-se por meio de “risadas santas”, “quedas pelo poder de Deus”, tudo sob o pretexto de “avivalismo”.

• No entanto, a verdadeira adoração a Deus, o culto que se presta ao Senhor é “racional’; não é feito sem propósito, sem objetivo, sem finalidade; é uma adoração genuína que é marcada pela simplicidade que há em Cristo Jesus – Rm 12:1-2; II Co 11:3.

IV.7 – “QUEIMA DOS PEDIDOS DE ORAÇÃO”:

• Outra prática supersticiosa: “queima dos pedidos de oração”, “queima das necessidades”, “queima dos pecados dos antepassados” ou “queimas das maldições hereditárias”. Tudo para “quebrar maldições”, “amaldiçoar as enfermidades ou qualquer tipo de necessidade”.

• Esta prática de se levar ao fogo para destruição ou purificação de algo é retirada dos cultos pagãos. Por exemplo: os sacrifícios feitos a Moloque, abomináveis aos olhos do Senhor (II Rs.16:3; 17:17; 21:6; 23:10; II Cr.33:6; Ez.20:31; 23:37).

• Dizem os defensores desta prática que os sacrifícios eram levados ao fogo para serem consumidos e que o fogo representaria a prova desta confiança na consumação, na destruição da dificuldade e da necessidade.

• Trata-se, mais uma vez, de grande distorção da Palavra de Deus.

• Os sacrifícios do A. T. apontavam para Cristo, que morreu uma só vez, abolindo a prática de sacrifícios. Nossos sacrifícios, agora, são apenas ofertas pacíficas ao Senhor, representados pelo nosso culto racional e pelos louvores (Hb 13:15; Jo.1:29).

• O fogo não tem mais nenhum papel no culto a Deus, sendo, tão-somente, símbolo da presença do Espírito Santo em nossas vidas, verdadeiro fogo purificador (Mt.3:11; Lc.3:16; At.2:3), ou, então, símbolo do julgamento divino dos homens, crentes ou não (Mt.3:12; 5:22; 25:41; Jo.15:6; I Co.3:13).

• Não há uma só passagem bíblica que mostre o uso de fogo por parte dos discípulos na Igreja primitiva. A única menção de pessoa envolvida com fogo no N. T. é a do próprio moço que era levado ao fogo pelo demônio que o possuía (Mt.17:15; Mc.9:22), a mostrar, pois, que estas coisas de fogo têm uma origem bem conhecida…

• Não há necessidade alguma de “queimarmos” os pedidos de oração ou nossas petições para que elas sejam atendidas. Isto é puro animismo, pois é dar ao fogo o poder espiritual de atendimento às nossas preces, o que contraria totalmente o que ensinam as Escrituras.

IV.8 – ORAÇÃO NO MONTE:

• Há aqueles que somente adoram a Deus ou sentem Sua presença “no monte”. Isto porque “lá Deus realmente Se manifesta, ocorrem manifestações sobrenaturais (como o brilho de galhos de árvore e de plantas) e outras provas da presença do Senhor”.

• Para dar “respaldo bíblico” a suas teses, os defensores da “oração no monte” não cessam de dar exemplos de várias manifestações divinas nos montes: Abraão, no Moriá; Moisés, no Sinai e Jesus, no Tabor, no Calvário e no monte das Oliveiras, aonde retornará para derrotar o Anticristo.

• A utilização de montes como lugar de adoração, no entanto, nada tem que ver com estas narrativas bíblicas. Jesus orou no monte, é bem verdade, mas também orou no jardim do Getsêmani, que fica ao pé do Monte das Oliveiras, portanto em lugar plano, uma das orações mais fervorosas de Seu ministério.

• Como se não bastasse isso, o próprio Jesus nos ensina que não é o lugar da adoração o que importa, mas, sim, que sejamos verdadeiros adoradores, que adoram ao Pai em espírito e em verdade, ou seja, em qualquer lugar (Jo.4:20-24).

• A utilização dos montes e dos lugares altos como locais de adoração é algo que remonta à Antigüidade e que era comum nos cultos idolátricos e pagãos. 

As Escrituras não cessam de dizer que os israelitas, imitando os costumes dos outros povos (Is.16:12; Jr.48:35), cultuavam a Deus e a outras divindades nos “lugares altos”, algo que era reprovado pelo Senhor, vez que não era esta a prescrição da lei de Moisés (I Rs.3:3; 13:33; 22:43; II Rs.15:4,35; 16:4; 17:32; II Cr.28:4; 33:17; Ez.16:16).

• Como iremos nos prender a idéias supersticiosas de que “no monte Deus Se manifesta melhor ou mais” do que no vale, ou no nosso aposento em casa? O nosso Deus se encontra no céu (que fica bem mais alto que o pico do mais alto monte) e no abismo – Sl 139:7-8. 

• Porém, a superstição tem dominado as pessoas a ponto de elas pensarem como o rei da Síria e seus generais: “Deus é apenas um Deus dos montes e não dos vales - I Rs 20:28.

• Para termos certeza de que Deus está presente em uma reunião, basta-nos a promessa de Jesus - Mt.18:20.

• O que vale mais: a Palavra de Deus ou as superstições dos homens?

IV.9 – ELEMENTOS PARA “PURIFICAÇÃO DE AMBIENTES” E “PARA PROTEÇÃO DO CRENTE E SUA FAMÍLIA”:

• Estes elementos são os mais variados: “sal grosso”, “rosa ungida”, “óleo de Israel”, “água do rio Jordão” e tantas outras coisas que nos fazem lembrar as “relíquias” da Igreja Romana.

• Como pode um servo de Deus crer que, para estar livre dos espíritos malignos, deve ter sal grosso em casa, rosa ungida ou ter um frasco com água do rio Jordão? Qual a diferença deste proceder com aqueles que usam patuás, fitas benzidas, pés de coelho, figas ou outros conhecidos amuletos e talismãs? Evidentemente, nenhuma!

• As pessoas que se deixam levar por estas investidas de verdadeiros mercenários e aproveitadores da ignorância espiritual do povo são tão cegas quanto os incrédulos; estão ainda mais longe da salvação do que aqueles, pois, por pura ignorância, não sabem que Jesus liberta de tudo isto e não impõe estas coisas.

V – SERVOS DE DEUS, ACREDITAMOS NESSAS COISAS?:

• (1) – Treze - algarismo que atrai o mal;

• (2) - Espelho quebrado é prenúncio de alguma desgraça;

• (3) - Apontar estrelas, cria verrugas;

• (4) - Passar por debaixo de uma escada dá azar;

• (5) - Descer da cama com o pé esquerdo, atrapalha o dia;

• (6) - Mulher grávida que comer frutas gêmeas terá filhos gêmeos;

• (6) - Deixar a vassoura virada atrás da porta faz a visita demorada sair depressa;

• (7) - Criança que passar por baixo dos braços de duas pessoas que se dão as mãos, deixará de crescer;

• (8) - Andar de costas atrasa a vida;

• (9) - Deixar o sapato ou chinelo virados com o solado para cima atrai a morte para o seu dono;

• (10) - Cortar cabelo em dia de lua cheia, o cabelo cresce e fica cheio;

• (11) - Dormir com os pés voltados para a rua, atrai a morte.

• (12) - Passar a vassoura nos pés de moça solteira, ela não casará;

• (13) - Sentir coceira na sola dos pés, é sinal de viagem próxima;

• (14) - Sentir coceira na palma da mão, é dinheiro chegando;

• (15) - Sentir a orelha quente, alguém está falando da pessoa;

• (13) - Mulher grávida que traz no seio uma chave, o filho terá o beiço rachado (lábio leporino);

• (14) - Para curar úlcera na perna: usar terra de cemitério;

• (15) - Curar conjuntivite, basta banhar os olhos em urina de recém-nascido do sexo masculino;

• (16) - Para conservar a visão, coma formigas;

• (17) - Elefantes de enfeite, com tromba erguida, sobre um móvel qualquer, mas de costas para a porta de entrada, evita a falta de dinheiro ou traz prosperidade financeira;

• (18) - Objetos perdidos: Para encontrá-los, dê três pulinhos para São Longuinho;

• (19) – Gatos pretos: são bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com um, é azar na certa. Os místicos, no entanto, têm outra versão. Quando um gato preto entra em casa é sinal de dinheiro chegando. Acariciar um gato atrai boa sorte.

• (20) - Guarda-chuva: Dentro de casa deve ficar sempre fechado; abri-lo, traz infortúnios e problemas aos familiares;

• (21) - Passar por de baixo da escada pode trazer má sorte, mas quem já estiver azarento e passar embaixo da escada pode dizer adeus ao azar, pois ele é quebrado no mesmo instante;

• (22) - Madeira: se você bater em um tronco de árvore oco três vezes, o azar vai embora;

• (23) - Mau-olhado ou olho-gordo: característica creditada a algumas pessoas, consistindo na capacidade de fazer mal a alguém apenas submetendo-o ao seu olhar;

• (24) - Jogar uma moeda em uma fonte de água realiza um desejo seu;

• (25) - Trevo-de-quatro-folhas tira todo o seu azar;

• (26) - Ferraduras: virar as duas pontas para cima, traz sorte;

• Tudo isto é resultado da ignorância espiritual, da falta do ensino da Palavra de Deus, do menosprezo que o ensino da Bíblia tem tido nas nossas Igrejas locais.

• É urgente que a Igreja militante anuncie a esta multidão iludida o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, que se movimente dentro do que Deus Lhe ensinou, para arrebatar estas almas do fogo, antes que venham a perecer (Jd 23).

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Uma síndrome do fim toma conta das pessoas, gerando uma “fé” baseada em artifícios, amuletos e objetos sagrados, incentivando as crendices e superstições de nossa gente. A genuína fé evangélica precisa de um urgente resgate, pois Jesus é um só e Seu Evangelho também. Vidas comprometidas com Jesus e Seu Evangelho são uma ótima maneira de se corrigir os desvios que tem descaracterizado as boas-novas (Mt 22:29 cf I Cor 4:20; I Ts 1:5-6; Tt 2:7-8; I Pe 4:11).

• At 20:27 - Proclamemos, pois, a Palavra de Deus com amor, ousadia e integridade, pois O PREGADOR NÃO É UM ENTREGADOR DE RECADOS; É UM PORTA-VOZ DA MENSAGEM DE DEUS AOS HOMENS.


FONTES DE CONSULTAS:

1) A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

2) A Bíblia de Estudo DAKE

3) A Bíblia Anotada - Editora Mundo Cristão

4) A Bíblia de Estudo Vida - Editora Vida

5) Bíblia Apologética

6) Estudos Bíblicos do Pr. Antônio Gilberto

7) Estudo Bíblico “SUPERSTIÇÕES RELIGIOSAS” - Prof. Dr. Caramuru Afonso Francisco.

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