quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Pureza do Movimento Pentecostal

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A PUREZA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL
Texto Áureo: At. 1.8 – Leitura Bíblica: At. 2.1-4; 14-17.

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
Nem todo movimento que se diz pentecostal verdadeiramente o é. Atualmente testemunhamos o avanço dos movimentos que se dizem neopentecostais, mas que não passam de pseudopentecostalismo, pois nada tem a ver, biblicamente e historicamente, com o genuíno movimento pentecostal. Na aula de hoje estudaremos a respeito dos fundamentos bíblico-históricos do movimento pentecostal. A pergunta crucial é: afinal, o que quer isso dizer? (At. 2.12).

1. PENTECOSTAL, O QUE QUER ISSO DIZER?
O termo pentecostal passou a ser usado em 1907, na Grã-Bretanha, pelas igrejas tradicionais para se referirem aos crentes que aderiram ao recebimento do batismo no Espírito Santo com evidência de falar línguas, em consonância com At. 2.1-13, texto bíblico no qual lemos a narrativa lucana sobre o derramamento do poder prometido por Jesus (At. 1.8), por ocasião do dia de Pentecostes, a fim de que os crentes testemunhassem de Cristo sob o poder do Espírito Santo. Nos dias atuais, o crente considerado pentecostal é aquele que acredita no batismo no Espírito Santo enquanto experiência distinta do novo nascimento, manifestado visualmente pelo falar em línguas (glossolalia) e na contemporaneidade dos dons sobrenaturais do Espírito Santo (I Co. 12-14). O pentecostalismo, por conseguinte, defende que os crentes dos dias hodiernos podem e devem passar pela experiência do batismo no Espírito Santo pós-conversão. A expressão Pentecostalismo Clássico passou a ser usada na década de 60, nos Estados Unidos, para distinguir as primeiras igrejas pentecostais, dissidentes das igrejas tradicionais históricas, distinguindo-as das igrejas neopentecostais e da renovação carismática católica. O termo clássico diz respeito à antiguidade ou pioneirismo histórico desse movimento, que, em seus fundamentos bíblico-teológicos, diferencia-se consideravelmente tanto do neopentecostalismo quanto da renovação carismática.

2. FUNDAMENTO BÍBLICO-HISTÓRICO
Ainda que as igrejas tradicionais e históricas tenham tentado negar a atualidade do falar em línguas e dos dons espirituais, os fundamentos bíblicos para o pentecostalismo se mostram contundentes. No dia de pentecostes, em At. 2, ao serem cheios do Espírito Santo, os discípulos de Jesus falaram em línguas. Na casa de Cornélio, os gentios falaram em línguas e glorificaram a Deus (At. 10.46). Posteriormente, o próprio Pedro reconheceu a legitimidade daquele evento, afirmando que Deus havia derramado o Espírito santo sobre os gentios na casa daquele centurião romano (At. 11.15). Em Éfeso, os crentes foram batizados e tanto falavam em línguas como profetizavam (At. 19.1-6). Ao longo da história, vários irmãos experimentaram a glossolalia, isto é, o falar em línguas. Por isso, a repetibilidade dessa experiência, ao longo do tempo, e nos dias atuais, não é mero emocionalismo, antes se trata de uma realidade fundamentada na Sagrada Escritura. A análise histórica nos demonstra que homens e mulheres de fé, embasados pela Palavra de Deus, defendiam e testemunhavam o sobrenatural do Espírito, ressaltando sua evidencialidade, dentre eles destacamos: Justino Mártir (100-165), Irineu de Lyon (115-202), Teófilo de Antioquia (?-181), Tertuliano (160-220), Orígenes (180-254), Eusébio de Cesaréia (260-340), João Crisóstomo (304-407), Agostinho (354-430), Gregório o Grande (540-604), Simeão, o Novo Teólogo (949-1022), Hildegard de Bingen (1098-1179), Gregório Palamas (1296-1359), Francisco de Assis (1182-1226), Inácio de Loyola (1491-1556), Martinho Lutero (1483-1546), Jonathan Edwards (1703-1758) e John Wesley (1703-1791)

3. O MOVIMENTO PENTECOSTAL MODERNO
No século XX surge o Movimento Pentecostal Moderno e Clássico, no qual se insere a Assembléia de Deus. Nos Estados Unidos, em 1900, um pregador americano, cujo nome era Charles Fox Parham, convenceu-se que o falar em línguas estranhas era a evidência inicial do Batismo no Espírito Santo. Ele começou o Apostolic Faith Moviment (Movimento da Fé Apostólica) e fundou o jornal com esse mesmo nome. Nesse período, mais especificamente em 1905, William Seymour, um negro americano, cego de um olho, se juntou à Escola Bíblica de Parham e passou a defender o movimento pentecostal. Como resultado, Seymour fundou, em Houston, estado do Texas, uma Escola Bíblica, que ocupou papel importante no avivamento pentecostal americano. Em 9 de abril de 1906 o próprio Seymour recebeu o Batismo no Espírito Santo e passou a dirigir cultos em um templo abandonado da Igreja Metodista Episcopal Africana, na Rua Azuza, 312. O movimento da Rua Azuza foi tão forte que chamou a atenção de jornais da época que enviaram seus repórteres para descreverem os fatos. O poder de Deus era intenso, dominados pelo desejo de santidade, os irmãos e irmãs pentecostais, experimentavam manifestações sobrenaturais. Um jornal da época assim declarou: “as reuniões iniciavam às dez da manhã e não paravam antes das dez ou doze horas da noite, e algumas vezes iam até as duas ou três da madrugada, porque muitos eram curados de suas enfermidades e outros eram cheios do Espírito Santo e poder de Deus”. Esse movimento estimulou a obra missionária, pois, em cumprimento à comissão de Jesus, de At. 1.8, havia um anelo pelo Batismo no Espírito Santo, a fim de levar a mensagem de Cristo às nações.

CONCLUSÃO
Imbuídos do anelo missionário, em 1910, desembarcaram, em Belém do Pará, dois missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, procedentes dos Estados Unidos, que passam a pregar a doutrina pentecostal na Igreja Batista de Belém. A mensagem puramente pentecostal, apresentada por esses pioneiros, continua a ser reproduzida nos lábios de todos aqueles que professam essa mesma fé: Jesus cristo salva, batiza no Espírito Santo, cura e voltará para arrebatar a Sua igreja.

BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, I. de. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
OLIVEIRA, J. de. Breve história do movimento pentecostal. Rio de janeiro: CPAD, 2003.

A Pureza do Movimento Pentecostal

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Por Francisco A. Barbosa
29 de maio de 2011
Texto Áureo
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e serme-eis testemunhas tanto em Jerusalémcomo em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).
– O termo original para ‘virtude’ é dunamis, que encerra o sentido de ‘poder real’ e ‘poder em ação’. Esse é o texto áureo de Atos. Em cinco referências do NT, Jesus incumbe diretamente seus discípulos a ir e pregar o evangelho a todo o mundo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.45-48; Jo 20.21-23, e At 1.8). Nesse texto, a promessa do derramamento do Espírito precede o ‘ide’, numa clara alusão à ligação intrínseca entre o evangelizar e a capacitação com o poder do Alto concedida pelo Espírito Santo e o livro de Atos segue esta estratégia.
Verdade Prática
O Movimento Pentecostal é a maior demonstração de que a Igreja de Cristo não é uma mera organização, mas um organismo vivo.
Leitura Bíblica em Classe
Atos 2.1-4,14-17
Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a origem do pentecoste cristão;
Descrever a trajetória histórica do pentecostalismo, e
Saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo.
Palavra-Chave
PUREZA: Estado ou qualidade de puro.
Comentário
(I. Introdução)
18 de junho, a maior denominação pentecostal do Brasil comemorará seu centenário. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros que deixaram sua pátria, e impulsionados pelo poder do Espírito Santo, infundiram suas marcas nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento, necessidades e perseguições. Não obstante este evento histórico, ainda persiste uma forte rejeição às doutrinas pentecostais, especialmente por parte de Igrejas históricas de linha reformada. Hoje, teremos uma aula que vai alicerçar nossa fé quanto a pureza do movimento que sacudiu o mundo desde a Rua Azuza, Los Angeles, Estados Unidos, no já loge ano de 1906, bem como, conheceremos os movimentos pseudopentecostais que maculam e denigrem o genuíno movimento pentecostal. Boa aula!
(II. Desenvolvimento)
I. A ORIGEM DO PENTECOSTE CRISTÃO
1. O ponto de partida. O Pentecostes em grego pentekostos (cinqüenta), foi um feriado anual judaico, também conhecido como a Festa das Semanas, festa dos primeiros frutos da colheita. Ela é celebrada cinqüenta dias depois da Páscoa. Em Jerusalém, quando todos o judeus, tanto os que habitavam na Palestina quanto aqueles que estavam dispersos por todas as partes do mundo de então, estavam reunidos para comemorar esta festa, o Senhor Jesus cumpriu sua promessa. Depois que Jesus Cristo ressuscitou ordenou a seus apóstolos e discípulos a permanecer em Jerusalém até serem revestidos de poder do alto (Lc 24.49). Do mesmo modo, em Mc 16.17, Jesus diz a seus discípulos que em seu nome expulsariam os demônios e falariam novas línguas. No livro de Atos, o autor Lucas fala de um mandato mais específico que Jesus disse aos seus discípulos, descrevendo-o como segue: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8). Dez dias depois da ascenção de Cristo ao céu, chegou o dia de Pentecostes, cento e vinte crentes estavam esperando no cenáculo, unânimes, a promessa que Jesus Cristo tinha feito antes, e “de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles” (At 2.2-3). Atos registra a hora exata desse evento: a terceira hora do dia - nove horas da manhã. Com toda a multidão atônita, Pedro explica a profecia de Joel e aplica-a ao que todos ali presenciaram.
2. Como surgiu o termo pentecostalismo. O termo pentecostes, procede originalmente da festa judaica chamada de ‘festa das semanas’ ou ‘hag shabu’ot’, como descreve o AT (Lv 23.15-25; Dt 16.9-12). Essa festa era comemorada sete semanas após a Páscoa. Literalmente, o termo significa ‘festa dos períodos de sete’, em razão de a festa ser comemorada a partir do dia seguinte ao sétimo sábado, após o dia das Primícias (Lv 23.15,16). Outra expressão da qual se deriva o vocábulo pentecostes é hamishîm yôn, que significa ‘festa dos cinquenta dias’ (Lv 23.16), termo traduzido pela versão grega do AT, a Septuaginta, por pentekonta hemeras, ou ‘quinquagésimo dia’. A solene festa de Pentecostes é chamada no AT de ‘festa das Semanas’, ‘festa das Primícias da sega do trigo’, ‘festa da Colheita’ e o ‘dia das Primícias’ – ocasião em que se apresentavam os primeiros frutos do campo (Êx 23.16; 34.22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12).
3. Do pentecostes judaico ao cristão. Atos 2 faz uma narrativa do primeiro dia de Pentecostes depois da ressurreição de Cristo. Depois que o Terceiro Templo foi quase totalmente destruído pelas tropas do General e futuro Imperador Romano Titus Flávio, em 70 d.C., abafando aquilo que foi a Grande Revolta Judaica onde morreram mais de um milhão de judeus. Uma primeira revolta acontecera em 136 a.C., e a terceira seria liderada pelo suposto Messias Bar Kochba em 135 d.C. (A única porção do Segundo Templo que ainda hoje se encontra em pé, Muro das Lamentações), os judeus perderam seu lugar de culto. Após o exílio na Babilônia, com a reforma litúrgica e a concentração do culto judaico no Templo de Jerusalém, a Festa de Pentecostes passou a celebrar a Aliança do Sinai e a entrega ou revelação da Lei, da Torá, complementando a Páscoa, comemorativa da libertação do Egito. Celebrada em Jerusalém, Pentecostes era uma das festas de Peregrinação, junto com Páscoa e Tabernáculos (Sucot). Os cristãos judeus logo uniram esta festa ao cumprimento da profecia de Joel e Pentecostes passou a ser símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo. No Cenáculo, desde a fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Há ação do Espírito Santo no ser humano sempre que este se converte dos seus pecados, pelo arrependimento, e passa a crer em Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador, pedindo a Deus que lhe revista e encha do Espírito Santo. Tal experiência é chamada de batismo no Espírito Santo. Isto tem ocorrido durante toda a história do cristianismo, sendo enfatizado, especialmente, na primeira década do século XX com o surgimento das primeiras Igrejas Protestantes Pentecostais.
Sinópse do Tópico
O verdadeiro Movimento Pentecostal teve sua origem no Dia de Pentecostes.
II. A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALISMO
1. A promessa da efusão do Espírito. Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem Deus revelou com mais detalhes o derramamento do Espírito nos últimos tempos (Jl 2.23-32). Joel foi talvez, o primeiro dos profetas literários – profetas que escreveram suas mensagens – o que salienta ainda mais a sua profecia sobre o pentecostes (At 2.16-21,33). No texto hebraico, Jl 2.28-32 perfazem um capítulo à parte e 2Co 3.7-12 corrobora essa sublimidade, principalmente o versículo 8: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito?” Corrobora com este texto a passagem de Rm 8, uma das mais ricas de toda a Bíblia sobre o indisível e glorioso ministério do Espírito nesta era da igreja (Is 55.1; 44.3).
2. O Movimento Pentecostal tem o testemunho dos séculos. O comentarista cita o escritor e jornalista Emílio Conde, chamado de apóstolo da imprensa evangélica pentecostal no Brasil, nasceu no dia 8 de outubro de 1901, em São Paulo. Seus pais, João Batista Conde e Maria Rosa eram de origem italiana, conseqüentemente, o primeiro contato de Emílio com o Evangelho foi na Congregação Cristã no Brasil, fundada por italianos. Ali, o futuro escritor evangélico creu em Jesus Cristo e se tornou membro da igreja no dia 21 de abril de 1919, sendo em seguida batizado com o Espírito Santo. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, passou a freqüentar a Assembléia de Deus na Rua Figueira de Melo, 232, em São Cristóvão, pastoreada na época pelo missionário Samuel Nyström. Em sua obra, citada na lição, Emílio Conde analisando a História da Igreja, observa nitidamente que Deus sempre avivou ou reavivou a sua Igreja em várias ocasiões diferentes. Esses períodos da Era Cristã foram marcados por reavivamentos maravilhosos, onde Deus se manifestou aos seus servos de forma sobrenatural. A doutrina do Batismo no Espírito Santo não nasceu em arraiais pentecostais, mas teve precedentes históricos importantes. Sendo uma doutrina polêmica, há contestações de várias vertentes teológicas, até mesmo entre os pentecostais. Grandes teólogos e pastores do Século 19 compartilhavam uma visão bem semelhante com os pentecostais em relação a uma experiência subseqüente a salvação, a chamada “segunda bênção”. Entre os pregadores da “segunda bênção” encontravam-se D. L. Moody, R. A. Torrey, Andrew Murray, F. B. Meyer e o presbiteriano A. B. Simpson. A diferença entre esses pré-pentecostais era o fato de não defenderem as línguas com sinal físico-inicial. No século 20, o teólogo reformado Dr. Martyn Lloyd-Jones, estava entre os que defendiam essa experiência pós-salvação. Mas lembrando que nenhum desses teólogos compartilhavam da visão pentecostal clássica, de que o Batismo no Espírito Santo deve ser acompanhado por uma evidência física[1]. Analisando a História da Igreja, podemos observar nitidamente que Deus sempre avivou ou reavivou a sua Igreja em várias ocasiões diferentes. Esses períodos da Era Cristã foram marcados por reavivamentos maravilhosos, onde Deus se manifestou aos seus servos de forma sobrenatural. No período da Reforma Protestante, no século XVI, Deus levantou homens como Martinho Lutero, João Calvino e John Knox. No século XVIII, ocorreu o Avivamento Morávio com o Conde Zinzendorf, o Grande Reavivamento na Inglaterra com John Wesley, Charles Wesley e George Whitefield e o Reavivamento Americano com Jonathan Edwards. Nenhum destes avivamentos foi conhecido como Pentecostal, pois o termo é do início do século XX, quando houve o derramamento do Espírito Santo nos USA, semelhante à manifestação de Atos dois. John Stott conceitua avivamento como: “... uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida por ela” [2].[Para ler mais, vá a Lição 3 – O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes].
3. O genuíno pentecostalismo. Os estudiosos do ‘fenômeno pentecostal’ no Brasil costumam dividir o movimento em três grupos: os pentecostais clássicos – os de 1ª e 2ª geração, e os neo pentecostais. Os neopentecostais formaram um grupo coexistente com os pentecostais, mas com uma identidade distinta. Possuem uma forma muito sobrenaturalista de encarar sua vida religiosa, com ênfase na busca de revelações diretas da parte de Deus, de curas milagrosas para doenças e uma intensa batalha espiritual entre forças espirituais do bem e do mal, que afirmam ter consequências diretas em sua vida cotidiana. São, em geral, mais flexíveis em questões de costumes em relação aos Pentecostais tradicionais. Segundo Alan B. Pieratt, "Os ensinos da prosperidade não tiveram origem no pentecostalismo. Todavia, a tendência das denominações pentecostais de aceitarem as afirmações de autoridade profética criou um espaço teológico onde a doutrina da prosperidade pode afirmar-se e crescer... Nossa primeira conclusão histórica, é que o pentecostalismo foi o portador desta doutrina, mas ela necessariamente não faz parte das crenças pentecostais." [3]Na contra-mão desses novos movimentos, o genuíno pentecostalismo prima pela ortodoxia bíblica e tem como características as seguintes expressões: Contrição total pelo Espírito Santo; Amplo perdão e reconciliação (At 4.32); Santidade de vida, dentro e fora da Igreja; Renovação espiritual; zelo pelo modelo bíblico (Sl 119.25, 154), e amor, zelo e frequência à casa do Senhor. No genuíno pentecostalismo não há espaço para comodismo e indiferença (Ez 37.9), para a sonolência espiritual (Ef 5.14), para a insensibilidade (Cl4.17; 2Tm 1.6), nem para o secularismo (Rm 12.2). Crê unicamente ser a Bíblia Sagrada a inspirada, infalível, inerrante e completa Palavra de Deus.
Sinópse do Tópico
Podemos afirmar que pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
III. O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO
1. Características das igrejas pentecostais. Os grupos pentecostais são unânimes quanto às doutrinas cristãs básicas, tais como: pecado original, penas eternas, salvação pela fé, escatologia, santificação. Além disso, têm alguns traços característicos: Ênfase à doutrina do batismo com o Espírito Santo; Ensino de que os dons são para hoje e não apenas para a igreja do primeiro século, (Mc 16.17,18); Aproveitamento do leigo na igreja; Liturgia informal, com oportunidades para testemunhos, cânticos acompanhados ou não por palmas; Aceitação da escatologia dispensacionalista, segundo a qual a Igreja não passa pela Grande Tribulação e a vinda de Jesus em duas fases distintas; Ênfase à doutrina bíblica da santificação (Ef 4.13). Algumas igrejas são rigorosas nos usos e costumes.
2. Novos movimentos. Após o surgimento do pentecostalismo histórico na primeira década do século 20 (Assembléia de Deus e Congregação Cristã do Brasil), e dos pentecostais da segunda geração, surgidos a partir da década de 50 (Quadrangular, Brasil para Cristo, Casa da Bênção, Deus é Amor), surgem os neopentecostais a partir da década de setenta sendo a principal a Universal do Reino de Deus. Estes novos movimentos se baseiam em uma doutrina conhecida como "confissão positiva", também chamada Teologia da Prosperidade promulgada por vários televangelistas contemporâneos, sob a liderança e a inspiração de Essek William Kenyon. A expressão "confissão positiva" se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão. De acordo com Paulo Romeiro, em seu livro "Super Crentes, o Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os Profetas da Prosperidade", é a corrente doutrinária que ensina que uma vida medíocre do cristão indica falta de fé. Assim, a marca do cristão cheio de fé e bem-sucedido é a plena saúde física, emocional e espiritual, além da prosperidade material. Pobreza e doença são resultados visíveis do fracasso do cristão que vive em pecado ou que possui fé insuficiente. Outros ensinamentos comuns em igrejas neopentecostais são a batalha espiritual (confronto espiritual direto com os demônios), maldições hereditárias, possessão de crentes (domínio demoníaco sobre as pessoas, resultando em doenças ou fracasso), etc. Justamente a ênfase que as denominações neopentecostais dão a esses ensinos que as levam a ser bastante criticadas pelas demais denominações protestantes. Segundo os críticos, o sucesso do movimento teria seu fundamento na pulverização teológica promovida por Mary Baker depois por Essek William Kenyon ao misturar o gnosticismo das religiões metafísicas com o cristianismo pentecostal. A maior denominação neopentecostal, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) apropriou-se de símbolos da Umbanda, como o descarrego, o sal grosso e a arruda, trouxe-os para dentro do seu culto, alegando que eles foram criados por Deus, mas que através de uma manifestação sombria esses elementos acabaram nas religiões afro-brasileiras. A constatação é de Antonio Vieira, que apresentou dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo (USP), em fevereiro, sob o título “Filho-de-santo ou filho-de-encosto? Conflitos e aproximações nas disputas simbólicas entre Igreja Universal do Reino de Deus e Umbanda”. Ele sustentou, na dissertação, que há trocas simbólicas entre as duas manifestações religiosas [4]. “O neo-pseudo-pentecostalismo não prega conversão e santidade, mas neo-indulgências e sessões de descarrego. Do novo nascimento ao sabonete de arruda tem sido caminho, por onde possam os sócios “evangélicos” dos escândalos da República”, afirma o bispo anglicano Dom Robinson Cavalcanti “ [5]. Na mesma aba, encontramos a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada pelo Missionário R.R. Soares, cunhado do Bispo Macedo, da IURD, com quem rompeu relações em 1978 fundando a sua denominação. Esses movimentos têm trazido vexame ao genuíno pentecostalismo, e não é vexatório somente os neopentecostais dizerem ser protestantes pelo simples anti-catolicismo radical que carregam, mas pior ainda é se declararem cristãos, ainda que, com todas as bizarrices que ensinam. Assista a esse vídeo onde o falecido Pr David Wilkerson(http://www.iead-pvh.com/portal/modules/news/article.php?storyid=2233), mostra a direção exata que a igreja nos dias atuais, tem tomado em todo o mundo, principalmente no Brasil.
Sinópse do Tópico
O verdadeiro pentecostalismo caracteriza-se pela aceitação das Escrituras como a inspirada Palavra de Deus, manutenção da sã doutrina, atualidade dos dons espirituais, cumprimento integral da grande comissão e compromisso com a santidade.
(III. Conclusão)
A festividade judaica do Dia de Pentecostes assume novo significado em At 2, pois é o dia no qual o Espírito Santo prometido desce em poder e torna possível o avanço do evangelho até aos confins da terra. A profecia de Joel 2.23 prediz a “chuva temporã” e a “serôdia”, e o mesmo está dito em Tg 5.7,8:“Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima”. Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno movimento pentecostal, inclusive nossa centenária Assembleia de Deus. É urgente voltarmos sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a sã doutrina do Senhor (Tt 2.1,7; 1Tm 4.16).
Aplicação Pessoal
Somos surpreendidos todos os dias com novos fatos que nos levam a mais profunda perplexidade. Lamentavelmente em alguns de nossos templos tem se percebido as mais estranhas bizarrices, que só em mencionar me faz ficar completamente envergonhado (veja este video: http://www.youtube.com/watch?v=yt8wylT69zw). Unção do riso; unção apostólica; unção do leão; unção do vômito; unção do cachorro; crentes de segunda classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3º céu seguido por novas revelações; night gospel song; sal grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; atos proféticos; óleo ungido pra arrumar namorado; sessões do descarrego; que dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se marcas negativas dessa geração. Compartilho da tristeza do Rev. David Wilkerson, isso não é o genuíno Movimento Pentecostal... ‘não consigo rir quando fazem o Espírito Santo parecer um tolo... o Espírito Santo vem para convencer do pecado e da justiça e do juízo. Leve em consideração as palavras do sábio pastor David Wilkerson sobre as unções estranhas que ocorrem na atualidade dentro das igrejas, as quais muitas vezes temos presenciado...
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Francisco A Barbosa
Notas Bibliográficas
[2]. STOTT, John. A verdade do Evangelho, p. 119;
[3]. Pieratt, Alan B. O Evangelho da Prosperidade.São Paulo: Vida Nova, 1993.
[4]. Mensageiro Luterano, junho de 2007, p.28.
[5]. Ultimato, novembro-dezembro de 2006, p.43
Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001. Nota textual 1Co 12.8-11, p. 1189;
Lições Bíblicas 1º Trim 2004 - Jovens e Adultos: A Pessoa e Obra do Espírito Santo;
Lições Bíblicas 2º Trim 2011 – Livro do Mestre, CPAD, Movimento Pentecostal – As doutrinas da nossa fé;
Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001;
Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.
Exercícios
1. Como surgiu o termo ‘pentecostalismo’?
R. A expressão ‘pentecostalismo’ procede do vocábulo grego pentekostéque significa quinquagésimo.
2. O que significa Pentecostes?
R. Quinquagésimo.
3. Como distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo?
R. O pentecostalismo não admite outra revelação além das Escrituras Sagradas.
4. Cite algumas características das Igrejas pentecostais.
R. Manutenção da pureza da sã doutrina, crer na atualidade dos dons espirituais e cumprir integralmente a Grande Comissão.
5. Qual a origem do verdadeiro Movimento Pentecostal?
R. O dia de Pentecostes.
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).

A Pureza do Movimento Pentecostal

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Por Isaque Marinho da Silva
“MAS RECEBEREIS A VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO QUE HÁ DE VIR SOBRE VÓS; E SER-ME-EIS TESTEMUNHAS TANTO EM JERUSALEM COMO EM TODA A JUDÉIA E SAMARIA E ATÉ OS CONFIS DA TERRA” ATOS 1,8
INTRODUÇÃO
Nos últimos dias a palavra ‘MOVIMENTO’ tornou-se tão vulgar que nos preocupa a forma de usá-la isto porque quase todas as igrejas estão usando-a para fazer encher seus templos sem se importar com a qualidade dos crentes. Daí onde preferimos usar o termo: RENOVAÇÃO ESPERITUAL, DESPERTAMENTO PENTECOSTAL, pois assim, o termo me parece ser mais íntimo e mais pessoal do que movimento que reflete um ato onde uma pessoa usando de seus artifícios provoca emoções no auditório fazendo com que estes entram em êxtase e o movimento se torna um barulho passageiro. Isto é um pensamento próprio e vivencial. Porém, em se tratando do termo originário nada obsta que o termo mais correto seja realmente movimento pentecostal. É uma simples observação que fazemos sobre este termo “movimento pentecostal”
, O comentarista da lição nos mostra os fatores que sofrem ataques sobre o movimento pentecostal: falta de conhecimento bíblico acerca da doutrina paractológica ou peneumatologia; ignorância sobre a origem do maior avivamento da história e acrescento outro fator, a distorção feita por neopetecostais sobre a doutrina do Espírito Santo; e ainda temos daqueles que usam esta doutrina para se auto promoverem.
Não crer na vinda do Espírito Santo é mesmo que não crer na vinda de Jesus isto porque foi o próprio Jesus que disse te mandarei outro consolador. Ora se Jesus fala em outro consolador e fala do Espírito Santo não há como distorcer a palavra e não acreditar nas palavras de Cristo ou até não crer que cristo veio a terra e usar o poder pentecostal para se promover é se alto condenar, pois de Deus não se zomba.
ORIGEM DO PENTECOSTE JUDAICO
Permita-me, caros leitores, alterara ordem exposta pelo comentarista, pois assim fica mais fácil de entendermos o que é pentecoste; começando no período mosaico, seguindo ao período da graça até chegarmos aos nossos dias. Com isto teremos um breve relato da origem das duas formas de pentecoste. Um segundo a lei o outro no período da graça após cumprir a promessa de Cristo.
Conforme nos afirma Champlin “O termo pentecoste é uma designação Greco – helenista para a festa hebraica das semanas , cuja instituição é descrita em Levi. 23, 15-21…”.
Três grandes festas eram anuais eram celebradas no ano pelos judeus: a Festa dos Pães Asmos que veio a integrar a páscoa, a Festa dos Tabernáculo e a Festa das Semanas Deut. 16,16
A Festa das Semanas era também conhecida como Festa das Primícias ou Festas das Colheitas. Era quando se realizavam se lançava a primeira foice nos frutos para realiza as primeiras colheitas dos primeiros frutos. Destes frutos dez por cento (dízimo) eram consagrados ao Senhor e deles também participavam os levitas. Isto era a forma de agradecer o Senhor boa colheita. Deut 16,10e11 e Lev. 23,10, 11.
É importante observar que a festa das semanas estava ligada a dois eventos importantes: a colheita das cevadas que estavam associadas a páscoa, o trigo que se assemelhava ao pentecoste que era uma espécie de santificação de todo o período da colheita; páscoa e pentecoste. Lev. 23, 19 a 21
ORIGEM DO PENTECOSTE CRISTÃO
O pentecoste no período do judaísmo escrito por Moises nada mais era do que sobra das coisas futuras conforme escreveu o escritor aos Hebreus no cap. 10, l
No período profético o profeta Joel vaticinara que nos Deus nos últimos dias derramaria do seu espírito…, Joel 2, 28, O mesmo aconteceu a posteriori, como Cristo prometera o consolador, ordenando que todos ficassem em Jerusalém até que do ato fossem revestido de Poder.
Com isso o verdadeiro pentecostalismo estava para acontecer. Um movimento sem impureza de pensamentos teológicos, de deturpação, sem ambições de usá-lo para encher as igrejas com invenções e formas antibíblicas onde opera mais a emoção do que a unção, mas um movimento santo vindo do céus mandado por Deus como disse Jesus em João 14, 16 e 17 cuja finalidade é: consolar, ensinar, exortar convencer o mundo do pecado, cujo objetivo do movimento é evangelizar e ganhar almas.
Seu ponto de partida se deu em Jerusalém onde se encontravam quase 120 almas reunidas esperando a manifestação do poder do Espírito Santo conforme Atos 2. 1-4
Estavam todos reunidos no mesmo lugar quando se cumpriu o dia do pentecoste. Sabiam eles que Jesus não era um Rei terreno Atos 1, 6 sabiam também que haveriam de esperar o Espírito Santo atos 1,4, .
O movimento pentecostal foi algo certo e indubitável, pois era promessa de Jesus. Mas para que acontecesse com eles era necessário primarem de dois elementos fundamentais: primeiro que os discípulos ficassem reunidos e esperassem em Jerusalém; Atos 1, 4; 5. O lugar era Jerusalém. Não Nazaré nem Belém etc., mas Jerusalém. Segundo que eles esperassem. Se esperassem por dois dias e abandonassem o local não receberiam o poder. O segredo do movimento pentecostal é esperar. Não importa se o inimigo diz que ele não vem, isso é falácia, não devemos dar ouvido, pois “maior é o que está conosco…”.
Contando a celebração da última páscoa onde Jesus disse “discípulo desejei muito comer convoco esta páscoa” Lucas 22,15, até a sua morte e ressurreição passaram-se quarenta dias Atos 1, 3. Com mais dez dias aproximadamente que eles esperaram a descida do Espírito Santo, cumpriu-se o dia do pentecoste Atos 2. 1. Com estes eventos surge o movimento pentecostal no período da graça.
O pentecoste no período da graça inaugura-se uma nova era da presença do Espírito Santo em nossas vidas, pois agora ele age diretamente toma posse de nosso ser e vive conosco desde que permitamos.
Jesus cumpriu o que ele prometeu. Ele é fiel. Os discípulos receberam a presença e a vivência do Espírito Santo, depende somente do nosso querer.
A diferença entre antes e depois da descida do Espírito santo é que antes os discípulos seguiam a Jesus crendo nos seus sinais e acreditando que ele seria o rei que iria libertá-los do julgo de romano. Tinham Cristo como seu garantidor, não do ponto de vista espiritual, mas material. Vejamos o que eles perguntaram a Jesus antes dele subir ao Céu; Atos 1.6. Porém, após de recebido a virtude do Espírito Santo eles se apresentaram como testemunhas santas de Jesus, pois este é o objetivo do batismo com o Espírito Santo. Pedro deu o primeiro sinal de testemunha quando após o derramamento do Espírito Santo, pois-se de pé e fez uma pregação onde quase três mil almas.
A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTAL
A efusão ou derramamento do Espírito Santo começou com uma profecia vaticinada pelo profeta Joel (Joel 2, 28 -32) cuja profecia mostra que este pentecostalismo tem uma trajetória ad infinita, enquanto estivermos aqui na terra, sem distinção de raça, cor, nacionalidade etc., pois ele diz “sobre toda a carne”. ]
Devemo-nos porem nos atermos a quem pode receber este derramamento de poder. Apesar de Joel ter escrito “toda a carne” só receberá a efusão do Espírito Santo os servos e servas, filhos e filhas de Deus; em outras palavras os que estiverem em comunhão com Deus, os que estiverem em Jerusalém. Quando falamos em Jerusalém não estamos falando da capital de Israel, mas da Jerusalém santa e sim onde cada crente que esteja em comunhão com Deus e possa sentir a sua presença e sobre todos os que crerem que podem receber a efusão do Espírito Santo
A profecia de Joel também não se cumpriu sé em Jerusalém. Ela tem uma trajetória que cada dia se cumpre na vida de quem crê. Quando um crente recebe o batismo com Espírito Santo a profecia está se cumprindo. Esta efusão esteve um período sem aparecer, porém, Deus usou homens para que entendessem que o derramamento do Espírito santo era para nossos dias.
“Nos Estados Unidos, após a Guerra Civil, na segunda metade do século 19, surgiu nas igrejas metodistas dos Estados Unidos um movimento que dava ênfase especial à plena santificação como uma “segunda bênção” ou “segunda obra da graça”, distinta da conversão. Essas igrejas ficaram conhecidas pelo nome holiness” (santidade).
Com o passar do tempo, algumas igrejas holiness passaram a falar no “batismo com o Espírito Santo e com fogo” como sendo uma terceira experiência na vida cristã.
Em 1900, um pregador metodista, Charles Fox Parham, criou um instituto bíblico na cidade de Topeka, no Kansas, na região central dos Estados Unidos. Há cerca de dez anos ele vinha ensinando que a glossolalia – falar em línguas desconhecidas ou estrangeiras – devia acompanhar esse batismo no Espírito Santo. Por algum tempo, ele chegou a acreditar que os crentes receberiam o conhecimento sobrenatural de línguas terrenas para que pudessem rapidamente evangelizar o mundo antes da volta de Cristo. Já havia ocorrido a manifestação de línguas em anos anteriores nos EUA, assim como em outros períodos da história. A novidade na teologia de Parham é que ele foi o primeiro a considerar o “falar em línguas” como a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. Foi essa característica que se tornou a marca distintiva do movimento pentecostal.
No dia 31 de dezembro de 1900, Parham e seus alunos realizaram um culto de vigília em seu instituto bíblico para aguardar a chegada do novo século. Uma evangelista de 30 anos, Agnes Ozman, pediu que lhe impusessem as mãos para que ela recebesse o Espírito Santo a fim de ser missionária no exterior. Ela falou em línguas, fenômeno que se repetiu nos dias seguintes com metade das pessoas da escola, inclusive Parham”. www.ebenezer.org.br/escola/Material2006
Esta é uma das provas que o movimento pentecostal não se ateve simplesmente na época dos apóstolos, mas sua ação é contínua.
O pentecostalismo não é uma invenção nem uma teoria teológica ou dogmática, é a realidade de uma profecia que foi dita a anos atrás pelo profeta Joel que teve início no dia do pentecoste em Jerusalém e que se espalha pelo mundo.
Ora com mais ora com menos intensidade, porem, sempre se apresentando e mostrando que é uma realidade. Sua manifestação além de ser real e visível tem respaldo bíblico e não aconteceu com os discípulos de Jesus e depois parou ali, mas ele se repete continuamente.
O pentecostalismo encontra duas barreiras que precisam ser derribadas: uma é a teologia tradicional que afirma que o batismo no Espírito Santo só foi para o tempo dos apóstolos, a outra é o neo pentecostalismo onde deturpam a doutrina do pentecoste. A base de um verdadeiro e genuíno pentecostalismo está na bíblia. Tudo o que estiver fora sagradas escrituras é considerada inócua ou sem valor espiritual. Os acontecimentos da casa de Cornélio estavam de acordo com a bíblia, Atos 10, 45-46. Era um acontecimento genuíno, pois da mesma forma que aconteceu com os discípulos aconteceu na casa de Cornélio. O genuíno pentecostalismo não depende de movimento do pregador ele acontece simultaneamente e espontaneamente sem necessidade de se mandar o crente falar línguas como somos acostumado vermos nos cultos de movimentos onde o pregador se apresenta como um pop star faz um movimento e quando termina a reunião os crentes estão do mesmo jeito que entrou nas igrejas. O pentecostalismo genuíno é aquele que promove na igreja renovação espiritual, alegria e desejo de anunciar o evangelho de Cristo.
O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO
O comentarista da lição enfoca os elementos necessários para que a igreja tenha uma característica pentecostal: Ter a bíblia como soberano estatuto; Manter a pureza; Acreditar na atualidade do batismo com Espírito Santo e nos dons espirituais. Alem destes elementos temos a humildade, a renúncia, a perdão e oração.
O movimento pentecostal é um acontecimento sobrenatural e seus efeitos causam admiração em todos tanto que muitos querem pertencer a este movimento, mas de forma qualquer, mas para se chegar ao movimento pentecostal são necessários três processos:
Renovação de mente segundo Paulo escreveu aos Romanos 12. 2; santificação.Romanos 15,16; e por fim aguardar recebimento pentecostal vindo de Deus e jamais movimento produzido pelo homem.
Todos os movimentos pentecostais foram produzidos após um tempo de jejum, oração, santificação espera. Nunca aconteceram movimentos espirituais ou pentecostais causado simplesmente porque o pregador mandou erguer as mãos, dar glória a Deus ou até falar línguas estranhas, alias hoje em dia os pregadores se envergonhas de pronunciarem esta palavra ‘línguas estranhas” eles dizem “falar em mistério” fato que contradiz a bíblia, pois não encontramos este dizer. O que Paulo ensinou em 1º Corintos 13. 2 ele diz em “ falar de mistério”. Veja que já começam com estes ensinamentos deturpando o movimento pentecostal levando para outros ensinamentos. Devemos falar o que está na bíblia “se alguém falar fale segundo a palavra…” O verdadeiro pentecoste tem seu preço e é muito alto. Pedro quando orou e os irmãos foram batizados e falaram em línguas estranhas, Simão ofereceu dinheiro para comprar o dom que o Apóstolo Pedro tinha, veja a resposta em Atos 8 17 a 22.
Para termos uma melhor noção da pureza do movimento pentecostal é necessário fazermos breve relato das várias correntes do pentecostalismo e assim tirarmos nossas próprias conclusões.
O movimento pentecostal divide-se em pentecoste moderno ou simplesmente pentecoste, neopentecoste e carismáticos. O pentecoste moderno ou clássico é o movimento pentecostal nasceu na Rua Azussa em Los Anjeles conforme já exposto acima onde nasceu a Igreja Assembléia de Deus no Brasil em 1910 representada por Daniel Berg e Gunnar Vingre e a Igreja Congregação Cristã no Brasil em 1909.
Surge depois os neopetecostais representados pela doutrina doutrina da prosperidade onde o afirma que o crente não pode ter doença, ser pobre, e nem podem ter sofrimento. Desta doutrina nasceu a igreja Universal do Reino a igreja Renascer em Cristo a Igreja e outras mais..
E por fim os carismáticos originados dos católicos onde tem como doutrina a possibilidade deles receber o batismo no Espírito Santo e falarem línguas Estranhas.
Nesta ordem e nesta demonstração rápida cada leitor pode tirar suas próprias conclusões do que é movimento pentecostal puro. Aqueles que estiverem de acordo com a bíblia este será o verdadeiro MOVIMENTO PENTECOSTAL GINUÍNO.
Presbítero Isaque Marinho da Silva
Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Dourados MS

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Os Dons de Poder

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Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, estudaremos a respeito dos dons de poder, são eles: fé, curas e maravilhas. Esses dons são fundamentais à ação evangelizadora da igreja, pois, através deles, é possível testemunhar com manifestações milagrosas sobre a morte e ressurreição de Jesus. A princípio, discorreremos sobre o dom da fé, em seguida, os de curar, e por último, o de operação de maravilhas.

1. DOM DA FÉ
O termo “pistis”, em grego, que geralmente é traduzido por fé, tem inúmeros significados, por esse motivo, faz-se necessário ter cautela na interpretação dessa palavra, e principalmente, o contexto no qual se encontra. Isso porque a fé, nas Escrituras, pode ser salvífica, enquanto condição para a salvação (Ef. 2.8,9), aspecto do fruto do Espírito, que tem a ver com fidelidade e confiança (Gl. 5.22) e enquanto dom do Espírito Santo (I Co. 12.9). A fé salvífica é manifestada no ato da conversão, quando o pecador reconhece que não há outro modo de ser salvo senão mediante Cristo. A fé fruto do Espírito é a fidelidade do cristão que, mesmo em meio às perseguições e adversidades, não desiste da caminhada, agradando a Deus em sua confiança irrestrita nEle, e que tem os heróis da fé como modelo (Hb. 11). Essa fidelidade a Deus não decorre do dom, mas da disposição para crer, depois de ouvir continuamente a Palavra de Deus (Rm. 10.17). A fé enquanto dom trata-se de uma manifestação sobrenatural, pelo Espírito Santo, que capacita o crente para a realização de milagres (I Co. 13.2). Esse dom está interligado à cura e à operação de milagres, pois, a partir da fé dada instantaneamente pelo Espírito, diante de determinadas circunstâncias, o cristão pode fazer proezas em Deus, assim como fizeram os apóstolos, em diversas ocasiões registradas em Atos, em cumprimento às palavras de Jesus (Mc. 16.15-18).

2. DONS DE CURAR
No grego, a expressão “dons de curar” se encontra no plural, “iamaton”, ressaltando, assim, a pluralidade dentro desse dom diante das diversas doenças e enfermidades. Isso quer dizer que existem crentes a quem são dados dons específicos para que sejam instrumentalizadas por Deus para curar determinadas doenças e enfermidades. Mas nem todos os membros da igreja recebem os dons de curar (I Co. 12.11,30), mesmo assim, como somente o Espírito Santo sabe a quem o dom foi concedido, compete aos crentes, indistintamente, orarem pelos enfermos, cientes que a cura é proveniente de Deus, que decide, soberanamente, se quer ou não realizá-la. Esse é um dom do Espírito Santo, não do crente, que cumpre a determinação de Jesus, que dotou os discípulos com a mesma autoridade “para curar toda sorte de doenças e enfermidades”. Os que crerem no Seu nome, disse Jesus aos discípulos, “imporão as mãos sobre os enfermos e eles serão curados (Mc. 16.18). Os dons para curar os diversos tipos de doenças e enfermidades é uma capacitação divina sobrenatural para que a igreja atue na restauração física e mental das pessoais (At. 3.6-8; 4.30). A operação dos dons de cura aponta para o futuro, a dimensão escatológica, cuja plenitude se dará na glorificação do corpo, quando, uma vez transformado, não mais passará por corrupção (I Co. 15.53,54). Os dons de curar, por sua vez, devam apontar para a dimensão integral do ser humano, não deva ser um fim em si mesmo, não pode substituir a pregação plena do evangelho de Cristo, que visa a cura da alma, do corpo e do espírito (Is. 53.4,5).

3. DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
Filipe, conforme escreveu Lucas em At. 8.6, pelo dom da fé, exerceu um ministério poderoso em Samaria. Nesse versículo está registrado que “as multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava”. Os sinais, semeion em grego, acompanhavam a pregação, pois as pessoas ouviam a mensagem. O dom de operação de maravilhas, “energemata dynameon” em grego, possibilita a realização de atos sobrenaturais no poder do Espírito Santo. Os milagres advindos da manifestação desse dom vão além das leis físicas conhecidas naturalmente pelos seres humanos. Basta citar, como exemplo, a atuação de Jesus sobre a natureza, que chamou a atenção dos discípulos, após acalmar a tempestade: “E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Mc. 4.41). A mente finita do ser humano, pautada nas leis que reconhece como naturais, é incapaz de compreender a sobrenaturalidade dos eventos divinos (I Co. 2.14). O Espírito Santo agiu, “pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam” (At. 19.11,12). A manifestação das maravilhas tem consonância com a pregação, “Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura o faz pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?” (Gl. 3.5; Ef. 2.9). Sob nenhuma hipótese, as maravilhas podem substituir a mensagem de salvação do evangelho de Cristo, e esse crucificado (Mc. 16.15; I Co. 2.2).

CONCLUSÃO
A igreja de Jesus Cristo é poderosa, não pela influência política e/ou econômica que tem, mas pela atuação do Espírito Santo. Quando os discípulos quiseram saber quando Jesus estabeleceria Seu reino sobre Israel, o Senhor imediatamente respondeu: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At. 1.7). Em seguida, determinou um “mas” sobre a Sua igreja, a fim de que essa buscasse o dynamis (poder) do Espírito, a fim de testemunhar com ousadia a Seu respeito. Valorizemos, pois, também neste Centenário, os dons de poder: fé, curas e maravilhas, para que, com autoridade, continuemos prevalecendo contra os portais do inferno (Mt. 16.18).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. M. A doutrina do Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
SOUZA, E. A. de. Nos domínios do Espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 1987

Os Dons de Poder

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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 07 - DATA: 15/05/2011
TÍTULO: “OS DONS DE PODER”
TEXTO ÁUREO – At 8:6
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 8:5-8; I Cor 12:4-10
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/




I – INTRODUÇÃO:

• Hoje estudaremos os dons que FAZEM algo; são os DONS DE PODER, ou seja, PODER PARA RECEBER, OPERAR OU REALIZAR ALGO SOBRENATURAL. São eles: DOM DA FÉ, AS OPERAÇÕES DE MILAGRES e DONS DE CURAS.

II - O DOM DA FÉ:

• (A) – É um dom do Espírito para que o crente possa RECEBER milagres.

• (B) - Dom da fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu.

• (C) - Aqueles que possuem o dom da fé creem em Deus de tal maneira, que o Senhor honra a palavra dos Seus servos como se fosse Sua e a cumpre, milagrosamente.

• (D) - O dom da fé é uma dotação sobrenatural pelo Espírito Santo, mediante a qual, aquilo que o homem declara ou deseja, ou ainda o que Deus fala, acabará se cumprindo, de qualquer maneira.

• Vamos aos exemplos bíblicos para melhor esclarecimento:

• (1º) - Dn 3:13-30 – Nem as insinuações enciumadas dos caldeus, nem as terríveis ameaças do rei Nabucodonozor amedrontaram os três jovens. Possuíam o dom da fé, pois RECEBERAM o milagre.

• (2º) - Dn 6:16-23 – Além do Dom da Fé (pois Daniel RECEBEU o milagre), notemos que aqui também houve a atuação do Dom de Discernimento de Espíritos (v. 22).

• Comparemos as duas passagens bíblicas acima citadas com Hb 11:32-34.

• (3º) - Jz 15:18-19 – Sansão também RECEBEU o milagre. Por mais emaranhada que esteja nossa situação, o poder de Deus nos pode libertar. E isso não é tudo! No lugar onde alcançarmos a vitória, brotará aquela fonte de água que é alimentada do trono de Deus e a alma exaurida pelo esforço, beberá e se reanimará. Senhor, dá-nos o Dom da Fé e leva-nos a beber desta fonte!

• (4º) - At 12:1-12 – Reparemos que, além do Dom da Fé (pois Pedro RECEBEU o milagre), houve também o Dom de Discernimento de Espíritos (vs. 9-11). A situação parecia impossível. Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão, vigiado por dezesseis soldados (quatro quaternos). Mesmo sabendo que naquela noite iria morrer, Pedro dormia tranquilamente (v.6). Ou seja, tinha certeza de que Deus daria livramento. Um grupo em oração é mais forte do que as mais fortes precauções do poder humano.

• (5º) - At 27:21-26 – Vemos em operação o Dom da Fé, pois Paulo tinha certeza da vitória em meio a um temporal, ou seja, ele RECEBEU o milagre. Reparemos, também, que houve manifestações do Dom da Palavra da Sabedoria (vs. 22, 24, 26 – fatos que iriam acontecer) e o Dom de Discernimento de Espíritos (v. 23).

• (6º) - At 28:1-6 – Vemos aqui o Dom da Fé, pois Paulo tinha certeza da vitória, depois de mordido por uma víbora. Ele RECEBEU o milagre.

• (7º) - I Rs 17:2-6 – Elias RECEBEU o milagre, possuindo tamanha fé para o seu sustento sobrenatural. Deus cuidou da subsistência de Elias, responsabilizando-se pelos suprimentos necessários.

• (8º) - Gn 15:1-6; 17:15-22; 18:9-16; 21:1-8 - Nasceria um filho de um casal em que o homem tem 100 anos e a mulher 90 anos? Abraão creu e assim foi. Ele RECEBEU o milagre.

• Gn 22:1-19 - Poderia alguém matar um filho e depois voltar para casa com este filho vivo? Abraão creu e assim foi. Ele RECEBEU o milagre.

III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES:

• (A) – Também é denominado de DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS, DOM DE OPERAÇÕES MILAGROSAS ou DOM DE PODERES MILAGROSOS.

• (B) – É um dom do Espírito Santo, dado ao servo de Deus para que este possa OPERAR MILAGRES.

• (C) - É uma intervenção sobrenatural no curso usual da natureza; uma suspensão temporária da ordem costumeira, mediante o poder do Espírito de Deus.

• Vamos aos exemplos bíblicos para uma melhor compreensão:

• (1º) - Js 10:12-14 – Josué OPEROU um milagre na natureza. Deus faz grandes milagres que os homens da ciência mal compreendem (Lc 1:37). A palavra hebraica "DAMAM" não significa só "DETÉM-TE", mas também "SILENCIA-TE", "ACABA", "PÁRA". Josué orou pedindo um milagre e Deus atendeu a sua oração. O crente não deve hesitar em orar para que o Senhor opere maravilhas em seu favor. O povo de Deus vive num mundo hostil e maligno, enfrentando grandes desafios e dificuldades. Às vezes, há necessidade do Dom de Operação de Milagres para o cumprimento do plano e propósito de Deus na vida do crente.

• (2º) – II Rs 20:8-11 – Isaías OPEROU um milagre na natureza. Não sabemos exatamente como a sombra recuou dez graus no relógio do sol. O que está claro é que assim aconteceu, mediante o grande poder de Deus.

• Vejamos outros demais exemplos, devendo sempre ser observado que os servos do Senhor OPERAVAM O MILAGRE, o que caracteriza a atuação do Dom de Operação de Milagres:

• Sansão - Jz 14:5-6; 15:14-15; 16:25-30;

• Elias - I Rs 17:12-16; 18:41-46; II Rs 2:6-8;

• Eliseu – II Rs 2:12-15; 3:14-20; 4:1-7;

• Moisés - Ex 7:10, 20-21; 8:5-6, 16-17, 20-24; 9:8-10, 22-26; 10:12-15; 22-23; 14:13-14, 21-22; 17:1-7;

• Jesus - Jo 2:1-11; 6:5-14; 9:6-7.

IV - DONS DE CURAS:

• (A) - No grego original, cada vez que esse dom de poder é mencionado, tanto a expressão “DONS” quanto a expressão “CURAS” ficam no plural: DONS DE CURAS. Não existe, portanto, “o dom da cura”; “dons de cura”; “dom de curar”; etc.

• (B) - O propósito do Dons de Curas é LIBERTAR OS ENFERMOS E DESTRUIR AS OBRAS DO DIABO NO CORPO HUMANO.

• (C) - Os dons de curas são dados por Deus visando a cura sobrenatural da enfermidade, sem meios naturais de qualquer origem (At 10:38; Lc 6:6-11; At 8:6-7; 28:8-10).

• Não se deve entender que quem possui esse dom tenha poder de curar a todos; deve dar-se lugar à soberania de Deus e à atitude e condição espiritual do enfermo.

• O próprio Cristo foi limitado em Sua capacidade de operar milagres por causa da incredulidade do povo - Mt 13:58.

• I Tm 5:23; II Tm 4:20 - Paulo não curou nem a Timóteo, nem a Trófimo.

V – A RESSURREIÇÃO DE MORTOS :

• I Rs 17:17-24; II Rs 4:18-37; Lc 7:11-17; 8:49-56; Jo 11:33-45; At 9:36-43; At 20:7-12

• No caso do milagre da ressurreição de mortos, OS TRÊS DONS ENTRAM EM OPERAÇÃO CONJUNTAMENTE: O DOM DA FÉ; O DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES e OS DONS DE CURAS.

• Em primeiro lugar, é necessário o DOM DA FÉ PARA CHAMAR O ESPÍRITO DA PESSOA DE VOLTA, DEPOIS DE TER DEIXADO O CORPO;

• Em segundo lugar, é necessário o DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES para ressuscitar a pessoa;

• Em terceiro lugar é necessário os DONS DE CURAS, porquanto, de outra forma, a pessoa não curada voltaria, imediatamente, a morrer. Por exemplo: Lázaro estava enfermo. Quando Jesus o ressuscitou, o mesmo voltou à vida completamente curado de sua enfermidade (Jo 12:1-2).

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Dentre as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à disposição da Sua Igreja na terra, destacam-se os dons do Espírito Santo, apresentados pelo apóstolo Paulo como agentes de poder e de vitória a habilitarem a Igreja para o cumprimento da sua missão no mundo. Por isso, como declarou Frank M. Boyd, estudioso da doutrina pentecostal, que "a menos que os dons do Espírito Santo sejam claramente definidos e cuidadosamente classificados em primeiro lugar, seu propósito não será entendido e podem ser mal usados, a glória do Senhor pode ser roubada e a Igreja pode deixar de receber grandes benefícios que esses dons devem trazer".




Fonte de consulta:

• Lições Bíblicas CPAD – 3° trimestre de 1988 – Comentarista: Raimundo de Oliveira


• A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD


• Comentário Bíblico Devocional V.T. e N.T. – F. B. Meyer – Editora Betânia


• Revista “OBREIRO APROVADO”, ANO XVI – Nº 63


• Comentário Bíblico Broadman, Vol 10 - JUERP.


• Introdução e Comentário – Cartas Aos Coríntios - Frank M. Boyd - CPAD


• A Mensagem de I Coríntios - David Prior, John R. W. Stott - ABU Editora


• As Grandes Doutrinas da Bíblia – CPAD – Raimundo de Oliveira









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