sexta-feira, 30 de março de 2012

EBD 2012 2º trimestre - Apocalípse revelação do Senhor Jesus Cristo

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Por Eliseu Antonio Gomes

A revista Lições Bíblicas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus, destinadas para Jovens e Adultos, do 2º trimestre de 2012, é “As Sete Cartas do Apocalipse: A Mensagem Final de Cristo à Igreja”. O comentárista é Claudionor de Andrade.

O presente artigo é agora publicado com o objetivo de servir como subsídio em salas de aulas, que fazem uso do material pedagógico da CPAD. No entanto, o estudo é abrangente, sendo aproveitável também para quem não esteja vinculado ao estudo  bíblico sistemático da revista.

Assim como todo o Novo Testamento, o livro Apocalípse, palavra que significa "revelação", foi escrito em grego.

Apocalípse é uma revelação divina, transmitida aos homens comunicando coisas até então ocultas. O conteúdo do livro é esplendoroso. João usa metáforas, símbolos, imagens e alusões. O livro contém visões, louvores, mensagens impactantes e juízos.

Na introdução do livro, tomamos ciência que a revelação de Deus é passada para Cristo, de Cristo ao anjo e do anjo a João.  A revelação veio para João em forma de visão, quando ele estava em um domingo cultuando ao Senhor além da costa da Turquia,  numa colônia penal romana na ilha mediterrânea chamada Patmos, em condição de prisioneiro de Roma  fazendo trabalhos forçados  de escavações.

Acima de tudo, Apocalípse é um livro escrito a partir da realidade de sua geração, para sua geração e não para as futuras gerações. Entretanto, as informações contidas nele valem para todos os tempos.

No primeiro século, d.C., era período de grande crise (6.9-11) e de violenta perseguição (7.9-14), no qual muitos cristãos perderam a vida. As perseguições de Nero (64-68) e de Domiciano (81-96) provocaram sérias dúvidas nos cristãos a respeito da realidade do reino de Deus, sobre a relevância da morte e triunfo de Jesus sobre ela.

João, envolvido em tarefas duras e forçadas, tinha sua mente ligada em Cristo e nos irmãos que eram membros das igrejas situadas no continente, das quais ele era o líder. Para essas comunidades concretas, contemporâneas do escritor, o livro foi redigido. Em primeiro plano, Apocalípse foi escrito para cristãos que viviam na Turquia ocidental, pessoas que se tornaram  crentes em Jesus por intermédio do ministério do apóstolo Paulo. Já eram passados cinquenta anos e Paulo havia sido executado, haviam crentes em praticamente todas as cidades, muitos não se lembravam bem dos primeiros dias de fé e estavam assustados com a perseguição religiosa. Alguns deles eram presos dentro dos templos quando se recusavam a se juntar aos poetas seculares que tratavam o imperador Domiciliano como deus. Eles sofriam socialmente, muitos tinham relações comerciais difíceis, pois comerciantes não cristãos se recusavam a comprar ou vender para quem não oferecia sacrifícios pagãos. Com essa pressão, alguns crentes deturparam os cultos a Deus, com o objetivo de se verem livres do caos social e da tirania da religião estatal, que obrigava divinizar o imperador.

A mensagem de Apocalípse, denominada como profecia (1.3; 22.7, 10, 18-19) é um recado de vitória. Quando a Igreja estava mergulhada em tempo angustiante - que era o paganismo de Roma, a religião do governo - quando os cristãos fieis que se recusavam a fazer parte dos cerimoniais eram considerados inimigos do Estado e perseguidos até a morte, Jesus usa João como profeta (10.11; 22.9) para proclamar o Cristo ressuscitado (1.8), lembrar que Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores (19.16), o Verbo de Deus que vive para sempre (19.13; 1.17-18). E dizer que o Rei dos reis voltará brevemente e criará novos céus e nova terra, um novo período em que não haverá luto, choro e nem dor (22.6-7; 21.1; 20.11; 22.1-3; 21.4).

E.A.G.


Fonte Blog: BELVEREDE

terça-feira, 27 de março de 2012

APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO

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APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
Texto Áureo: Ap. 1.3 – Leitura Bíblica: Ap. 1.1-8

Prof. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
Estamos iniciando mais um trimestre na Escola Bíblica Dominical. Desta feita, estudaremos, a partir das Lições Bíblicas – CPAD, As Sete Igrejas do Apocalipse. Trata-se de lições focadas na eclesiologia, ainda que tenha um fundo escatológico. A igreja evangélica se encontra em situação de crise, por esse motivo, o estudo eclesiológico é crucial, tendo por base a Palavra de Deus a fim de reencontramos o caminho perdido. Na lição de hoje estudaremos a respeito do livro da Revelação de Jesus Cristo, o Apocalipse, a fim de contextualizarmos as Sete Igrejas que serão estudadas nas próximas lições.

1. APOCALIPSE: AUTORIA, DATA E PROPÓSITO
Equivocadamente alguns cristãos se referem ao Apocalipse como de João, no entanto, se trata da “Revelação de Jesus Cristo, a qual (‘Deus lhe deu’). Cristo recebeu de Deus essa Revelação e a encaminhou através do Seu anjo (Ap. 22.16) a João, que se encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.9), situada a 80 quilômetros sudoeste de Éfeso, para que ele a transmitisse para a Igreja. O autor do livro se apresenta simplesmente como João (Ap. 1.1; 1.4; 21.2; 22.8). As igrejas da Ásia o conheciam a quem chama de irmão, com quem partilha as tribulações do reino e da perseverança (Ap. 1.9). A evidência externa aponta para a autoria de João, o autor do quarto evangelho. Já no ano 150 d.C., Justino Mártir aceitava a autoria joanina, o mesmo fez Irineu, por volta de 200 d. C. Alguns teólogos veem dificuldade para relacionar a autoria do Apocalipse com a do autor do quarto evangelho, isso porque a linguagem do Apocalipse, diferentemente da do Evangelho, é brusca e apresenta irregularidades gramaticais e sintáticas. Os estudiosos ortodoxos reconhecem, no entanto, que o Apocalipse teria sido escrito por um amanuense ou secretário, algo comum naqueles tempos (Rm. 16.22). Sendo assim, João, o discípulo amado que pertencia ao ciclo íntimo de Jesus (Jo. 21.10,24), teria ditado o evangelho a um discípulo, enquanto o Apocalipse está no seu grego comum de hebreu. A tradição eclesiástica atribui a possibilidade desse livro ter sido escrito entre os anos de 81 a 96 d. C, quando Domiciano era imperador de Roma. O gênero do livro é profético, já que o próprio termo “Apocalipse”, vem do grego apokalypsis, cujo significado é revelação, desvelamento e abertura. Essa revelação é dirigida às igrejas do primeiro século em sete cidades da província romana da Ásia (Ap. 1.4,11), que representam todas as igrejas, de todas as épocas (Ap. 2.7,23). Tais igrejas estavam sendo ameaçadas por falsos ensinamentos, tal como o dos nicolaítas (Ap. 2.5,15), pela perseguição (Ap. 2.10,13), pelo comprometimento com o paganismo, idolatria e imoralidade (Ap. 2.14,20,21) e pela complacência espiritual (Ap. 3.1-3,15-17).

2. APOCALIPSE: ESTRUTURA E TEMAS ABORDADOS
No livro do Apocalipse os cristãos são chamados à fidelidade em meio a uma guerra cósmica contra Satanás e o pecado, na medida em que aguardam a vinda de Jesus. A estrutura do livro é facilmente identificada, depois de um capítulo introdutório, encontramos quatro séries de sete: sete cartas (Ap. 2,3), sete selos (Ap. 5.1-8.1), sete trombetas (Ap. 8.2-11.19) e sete flagelos (Ap. 15.1-16.21). Essa quatro séries estão intercaladas com diversos interlúdios que interrompem o fluxo da narrativa e que não pertencem à sequência da série de setes. O livro é concluído com o julgamento final da Babilônia, a civilização apóstata, e a vitória final do Reino de Deus, por ocasião da descida da Jerusalém Celestial (Ap. 17-21). A estrutura do livro pode ainda ser demarcada por quatro visões, cada uma delas iniciada com o convite: “Vem e vê” (Ap. 1.9; 4.1; 17.1; 21.9). A primeira visão mostra Cristo, o Revelador Glorificado, em seguida, as sete cartas às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. A segunda visão trata a respeito do Trono Celestial, os sete selos, o interlúdio das duas multidões, o sétimo selo, as sete trombetas, as seis trombetas, o interlúdio do anjo e o pequeno livro, a medição do templo e as duas testemunhas, em seguida, a sétima trombeta, com outro interlúdio, revelando o Dragão, a Mulher e seu Descendente, as Duas Bestas, as visões de consolo e os sete flagelos. A terceira visão apresenta o mistério da Babilônia, seu julgamento, o triunfo e a consumação final com as bodas do cordeiro, a vinda gloriosa de Cristo, a batalha entre Cristo e o Anticristo, a prisão final de Satanás e da Morte, e a Nova Criação. A quarta visão se dá com a manifestação da Jerusalém Celestial. O livro termina com um Epílogo, no qual traz um conjunto de exortações e afirmações, relacionadas, que dão credibilidade à profecia, asseguram a certeza da vinda de Cristo e solicita aos leitores para que guardem as palavras proféticas.

3. APOCALIPSE: ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
A interpretação do livro do Apocalipse difere, dependendo da escola, isto é, dos elementos exegéticos adotas por um determinado grupo de estudiosos. Ao longo da história, destacamos o surgimento de quatro movimentos interpretativos em relação ao Apocalipse: 1) Historicismo – compreende a ordem literária das visões, principalmente as que se encontram entre os capítulos 4 a 20.6 do livro como símbolos da ordem cronológica de eventos históricos sucessivos desde a igreja apostólica até o retorno de Cristo, com a nova terra e céu. Tais capítulos se refeririam, assim, aos períodos patrístico, medieval, da Reforma, e às eras da igreja moderna, anterior ao milênio (Ap. 20.1-6) e a segunda vinda de Cristo (Ap. 20.7-22.5); 2) Futurismo – trata da ordem das visões em referência à ordem particular dos eventos históricos, associando os capítulos 4 a 22 a eventos que acontecerão no futuro, distante dos leitores de João e das Igrejas da Ásia. Para os futuristas, os eventos que acontecerão incluem um período de sete anos de tribulação intensa (Ap. 6-19), seguida de milênio literal (Ap. 20.1-6) no qual a Igreja reinará na terra com Cristo antes da ressureição geral e da inauguração do novo céu e da nova terra (Ap. 20.7-22.5); 3) Preterista  – argumenta que a maioria das visões do Apocalipse já aconteceu em um passado distante, por ocasião dos primeiros anos da igreja cristã. Para eles, Ap. 1 a 3 se referem às igrejas do primeiro século; 4 a 11 à queda de Jerusalém (70 d.C); 12 a 19 à queda de Roma no Século IV; o milênio seria o restante do período patrístico, a igreja medieval, a Reforma e as eras da igreja moderna; e 4) Idealismo – concordam com os historicistas que as visões do Apocalipse simbolizam conflitos entre Cristo e a Sua igreja de um lado, e Satanás e o Mal do outro, da era apostólica até a segunda vinda de Cristo. No entanto, os idealistas afirmam que a ordem dos eventos não se refere a uma sequência temporal (cronológica), antes encontram expressão das lutas da igreja em curso na perseverança da fé no presente. A narrativa de Ap. 4 a 19 diz respeito, para os idealistas, a cada época da igreja, todas elas experimentam os embates contra as forças que se opõem a Cristo, e que, por outro lado, incitam a igreja à perseverança.

CONCLUSÃO
João, o apóstolo autor do quarto evangelho escreveu o Apocalipse enquanto se encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.1), antes do ano 96 d. C., que recebeu, de Jesus, a revelação das coisas “que brevemente devem acontecer”. Neste livro temos uma previsão de como tudo termina e como será o futuro da igreja, daqueles que permaneceram fiéis diante das palavras encorajadoras reveladas por Jesus expressas por João ao longo do Apocalipse. Apesar de tudo, há esperança, pois o pecado não mais persistirá, o reino das trevas será vencido, teremos comunhão com Cristo na eternidade, e reinaremos com Ele para sempre (Ap. 22.5), mas todos aqueles que têm essa esperança devem se purificar assim como Ele é puro (I Jo. 3.3).

BIBLIOGRAFIA
LADD, G. Apocalipse: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1980.
SILVA, S. P. Apocalipse: versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja

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As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja


Para o próximo trimestre, as Lições Bíblicas CPAD para jovens e adultos trazem lições temáticas sobre as cartas às Sete Igrejas da Ásia e tem como título: As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de Cristo à Igreja.
Comentarista: Claudionor de Andrade
Sumário da revista:
1 - Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo
2 - A visão do Cristo Glorificado
3 - Éfeso, a igreja do amor esquecido
4 - Esmirna, a igreja confessante e mártir
5 - Pérgamo, a igreja casada com o mundo
6 - Tiatira, a igreja tolerante
7 - Sardes, a igreja morta
8 - Filadélfia, a igreja do amor perfeito
9 - Laodiceia, uma igreja morna
10 - O governo do Anticristo
11 - O Evangelho do Reino no império do mal
12 - O Juízo Final
13 - A formosa Jerusalém

domingo, 4 de março de 2012

ASPECTO CRISTÃO TV - Programa 78 - 30.03.2012

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ASPECTO CRISTÃO TV - Programa 78 - 03.03.2012

ASPECTO CRISTÃO TV
Programa 78 - -03.03.2012
PALAVRA DE MULHER c/ Sarah Virgínia Silva
Tema: A BENÇÃO DE TER FILHOS
MENSAGEM c/ Pr. Gilberto Vítor
Tema: PODER QUE SALVA
Louvores com Ron Kenoly e Soraya Morais

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