Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2012
Título: As Sete Cartas do Apocalipse — A
mensagem final de Cristo à Igreja
Comentarista: Claudionor de Andrade
Subsídio: Francisco
de Assis Barbosa, para o Blog Auxílio ao Mestre
Lição 5 - Pérgamo, a Igreja Casada com o Mundo
29 de Abril de 2012
Por Francisco A Barbosa
Blog Auxílio Ao Mestre
TEXTO
ÁUREO
“Não amem o mundo nem
o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça
da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas
do mundo. (1 João 2.15-16).
- Jesus em sua oração sacerdotal
(Jo 17) pediu ao Pai que guardasse, em seu nome, todos aqueles que viessem a
Ele. O argumento que Ele usou é o fato de que “eles não são do mundo, como Eu
do mundo não sou”. Paulo disse a mesma coisa em Rm 12:2, ao afirmar: “não vos
conformeis (ser moldado) com esse mundo” e deu testemunho aos irmãos da Galácia
quando disse: “… o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gl
2:20).
VERDADE
PRÁTICA
Só há um modo de a Igreja de Cristo destronar a Satanás: manter a Deus no
trono e combater a apostasia com a espada do Espírito.
HINOS
SUGERIDOS
20, 48, 71 H.C.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Ef 6.11
Os ardis de Satanás
Terça – Nm 24
As consequências da doutrina de Balaão
Quarta – 2Tm 4
Os falsos mestres e doutores
Quinta - Hb 13
A santidade na vida cristã
Sexta – Êx 28.36
Santidade ao Senhor
Sábado - Lv 20.26
Ser-me-eis santos
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 2.12-17.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Conhecer o contexto geográfico
e histórico da cidade de Pérgamo;
·
Elencar as principais características da
igreja de Pérgamo; e
·
Explicar quais eram as heresias
encontradas em Pérgamo.
Palavra Chave
Heresia: Heresia (Lt. Haerĕsis; Gr. Αἵρεσις: "escolha" ou "opção");
Doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema
de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal
ortodoxo. Rejeição voluntária aos ensinos da Palavra de Deus. A quem funda uma
heresia dá-se o nome de heresiarca.
COMENTÁRIO
(I. introdução)
A terceira carta foi
dirigida à Igreja de Pérgamo. (Gr. Πέργαμος; parece significar “casamento”),
atual Bergama, uma antiga cidade grega que situava-se na Misia, no noroeste da
Anatólia, a mais de 20 km do Mar Egeu numa colina isolada do vale do Rio Caicos (atual Bakırçay) e cerca de 100 km ao norte de Esmirna, na mesma linha que de baixo para
cima vai de Éfeso a Esmirna e Pérgamo; e depois volta para o oriente, para
Tiatira, e depois vai baixando outra vez para o sul. Seu nome antigo era Teutrania. Pérgamo era a capital da Ásia
até o final do século I. Comercialmente não era tão importante como Éfeso e
Esmirna, mas nos níveis religioso e político detinha sua maior importância. Era
uma cidade entregue à adoração a vários ídolos gregos, com grande predominância
na adoração a Baco (deus da diversão) e a Asclépios (deus da sanidade). Em
vista disto, o governador romano local tinha grandes dificuldades em conduzir
as inúmeras diferenças religiosas presentes na cidade. Diz um antigo escritor,
que Pérgamo era a cidade mais idólatra de toda província da Ásia. Era cidade
famosa por sua escola de medicina. O único livro do Novo Testamento que cita a
cidade ou a igreja em Pérgamo é o Apocalipse.
Atualmente, as sete igrejas da Ásia Menor estão mortas, restando apenas ruínas
daquele passado glorioso registrado em Atos. Hoje, existe menos de 1% de
cristãos naquela região. Hoje, estamos em Pérgamo, e aqui veremos o que levou
aquelas igrejas morrerem. Boa aula!
(II. desenvolvimento)
I. PÉRGAMO, O TRONO DE SATANÁS
1. Pérgamo, a cidade
dos livros e da ignorância espiritual. Com a ajuda dos romanos, Pérgamo ganhou independência dos selêucidas em
190 a.C., e passou a fazer parte do império romano a partir de 133 a.C. Durante
mais de 200 anos, foi a capital da província romana da Ásia. Teve a maior
biblioteca fora de Alexandria, Egito. Foi o povo de Pérgamo que começou a usar
peles de animais para fazer pergaminho (Gr pergaméne;
Lt. Pergamina ou pergamena), substituindo o papiro (Lt. Papyrus; Gr. Πάπυρος). A Biblioteca de
Pérgamo foi fundada por Atalo I (241-197 a.C.), rei de da cidade de Pérgamo,
como resposta ao enorme sucesso da Biblioteca de Alexandria. A rivalidade entre
as duas leva o Egito a cortar-lhe o fornecimento de Papiro. Tal obrigou à
procura de alternativas, sendo apreciadas as peles de animais, que até eram
mais resistentes e duráveis. Mas estas eram um recurso caro e escasso, o que
levou ao desenvolvimento de tecnologia para a sua otimização e reutilização,
dando origem a um novo suporte, o pergamene, ou pergaminho. Em 30 a. C., Marco
Aurélio ofereceu o espólio da biblioteca de Pérgamo a Cleópatra do Egito, que a
transportou para Alexandria e ali foi destruída por ordem do Califa Omar, em
640 d.C.[1]. http://lerparacrer.wordpress.com/2008/09/10/bibliotecas-famosas-biblioteca-de-pergamo/ A igreja em Pérgamo se encontrou numa situação
difícil. Por todos os lados, os vizinhos praticavam idolatria e deram honra aos
governantes romanos. Os cristãos não abandonaram a verdade do Senhor, o único
verdadeiro Soberano. Mas, tanta influência de falsas doutrinas teve um impacto
negativo na igreja, poluindo a congregação com doutrinas falsas que
incentivavam os irmãos a praticaram idolatria e imoralidade. Jesus chama a
igreja ao arrependimento para evitar o castigo divino.
2. A igreja em Pérgamo. Recebeu o cristianismo, provavelmente, no fim da
segunda viagem missionária de Paulo, que deixara Priscila e Áquila em Éfeso (At
18.18,19). Em sua terceira viagem, ele permaneceu nesta cidade por quase três
anos e o Evangelho se disseminou por toda a província romana da Ásia (At
19.10). Esta Igreja era uma Igreja
fiel ao nome de Cristo, até ao ponto de martírio (v. 13). Para os cristãos era
difícil viver neste lugar. Como poderiam eles chamar “salvador do mundo” à
Zeus, quando havia só “Um Salvador”, ou prestar-lhe culto? Como poderiam os
cristãos queimar incenso a César e dizer “César é o Senhor”, quando havia
“somente um Senhor, Jesus Cristo”? O
Cristo glorificado elogia a perseverança dos crentes de Pérgamo, que foram
fiéis à fé, mesmo sob intensa perseguição.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Pérgamo era uma cidade onde o mal reinava, porém o Reino de Deus,
manifestado por meio da igreja, prevaleceu em seus termos.
II. A ESPADA DE DOIS GUMES
1. A espada afiada de
dois gumes. Aquele que tem a espada afiada de dois gumes (v. 12): A espada representa
autoridade e o poder para julgar e castigar. É Jesus, e não o governo romano,
que segura esta espada (1.16). Pérgamo acolheu o erro, através de homens de
mente corrupta que a infestaram. Cristo resolve pelejar contra eles com a
palavra da sua boca. Jesus se identifica como "aquele que tem a Espada
Aguda de Dois Fios". Temos aqui um duplo simbolismo:
a) Pode referir-se ao poder de Cristo para proteger os seus, mesmo no meio
da perseguição e onde os mártires estivessem caindo;
b) Pode ser símbolo do poder do julgamento bem executado. A Igreja estava
dando guarida ao erro e Cristo vem com a "Espada de Dois Gumes",
que sai da sua boca, para julgar e condenar os falsos doutores. A "Espada
de Dois Gumes" é a própria Palavra de Deus. João estava expressando
com esta verdade o contraste entre o governo romano, que governava pelo poder
da espada, e o fato de Cristo realmente ter o poder da soberania: "Porque
a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de
dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração"
(Hb 4.12). Paulo, metaforicamente, utiliza a vestimenta do soldado romano para
descrever a armadura do cristão, refere-se à "…a espada do Espírito,
que é a palavra de Deus" (Ef 6.17). Trata-se de uma poderosa arma que
se projeta sobre os corações, “penetra até à divisão da alma e do espírito”
(Ap 19.21) e “serve para penetrar, dividir, desnudar, inspirar, ensinar,
buscar, converter, salvar e santificar”… (2Tm 3.15-16). É, ainda, pela
Palavra que Deus julga tanto os seus quanto os inimigos de seu povo: "Porque
a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem
por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?"
(1Pd 4.17).
2. Manejando bem a
espada do Espírito. Tanto Pérgamo quanto
Tiatira deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na
teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e
a morte quando a verdade bíblica e a pureza doutrinária são abandonadas. Temos
visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e
também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao
liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado
inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento
numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a
santidade. Só através da leitura atenta e do estudo da Bíblia que iremos
conhecer a vontade de Deus para nossas vidas. Quem não estuda a Bíblia não sabe
o que Deus quer para sua vida, pois só na sua Palavra encontramos a verdade. “Ser
um cristão é ser um guerreiro. O bom soldado de Cristo não deve esperar
tranquilidade neste mundo – ele é um campo de batalha! Nem deve ele se apoiar
na amizade com o mundo, pois isso seria inimizade contra Deus. Sua ocupação é a
guerra. Enquanto ele põe, peça por peça, a armadura que lhe foi dada, ele deve
sabiamente dizer a si mesmo: Isso me avisa do perigo; isso me prepara para a batalha; isso profetiza
oposição” - Charles
Haddon Spurgeon. Esta é a arma que todo crente deve portar para todos os
combates – “Tomai a espada do Espírito, que
é a Palavra de Deus“. O crente deve vencer todo tipo de inimigo,
mas essa arma é tudo o que nós precisamos! Caso queiramos vencer o pecado e
derrotar a incredulidade, p o evangelho, invistamos em Missões, para que todo o
mundo ouça esta mensagem: “Olhem para Mim,
e sejam salvos, todos os confins da terra!”
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A Bíblia Sagrada é uma arma poderosa no combate à apostasia.
III. O DESTINATÁRIO
1. Um anjo numa cidade
infernal. Quem era esse anjo da
Igreja a quem o Senhor se referia? É claro que um anjo celestial não poderia
ser, pois os tais foram proibidos de pregar o evangelho (1Pe 1.12). Esse anjo,
que era o Pastor da Igreja, pois a palavra “anjo” quer dizer “mensageiro” e é exatamente o que o Pastor
é na sua função - um mensageiro. Sei onde habitas – Deus é Onisciente (sabe
tudo), Onipotente (tem todo poder), Onipresente (está em todos os lugares). Não
há nada que possa ficar encoberto ao Senhor, antes, tudo lhe é patente: “Todos
os nossos dias estão em suas mãos e já haviam sido predeterminados por Deus”
(Sm 139.14-16); ele conhece o nosso caminho (Jó 23.10). Deus conhece todas as
coisas e esse atributo de Deus os homens temem porque fala-nos que Deus está
perscrutando a terra com seu olhar de fogo consumidor. Atos 15.18: “diz o Senhor, que faz
estas coisas conhecidas desde séculos.” Deus conhece tudo a
respeito do mundo que ele criou e trouxe à existência. Precisamos resgatar o
conceito do atributo de onisciência de Deus neste mundo. “Eu sei as tuas
obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás” (Ap 2.13). “A sã
doutrina bíblica não somente deve ser ensinada mas também agarrada com profunda
convicção (cf. 1 Tm 4:6; 5:17; 2 Tm 2:15; 3:16,17; 4:2-4). Exortar e convencer
- O ensino fiel e a defesa das Escrituras que encoraja a piedade e confronta o
pecado e o erro” (John MacArthur).
2. O testemunho e a
perseverança de um anjo. A função do Pastor é
de instruir o povo na Palavra de Deus (I Tm 3; II Tm 2.15; Tt 1.6-9). O pastor
não deve falar ou ensinar suas próprias filosofias, mas sim ser fiel ao
ensinamento da Palavra de Deus. Fica claro que esse mensageiro(o pastor ou
líder local) tem uma responsabilidade muito séria diante de Deus. Isso serve de
alerta aos que lideram, mas não se esmeram em aprender a Palavra. Que Deus faça
de nós (os Líderes) homens fiéis à Palavra como os anjos celestes são. É isso o
que Deus quer nos falar aqui. É como se o nosso Deus dissesse: “Transmitam a minha Palavra com a fidelidade
de um anjo”. Onde está o trono de Satanás – Isto sem dúvida é uma referência
à seita pagã babilônica, ocultista, que mudou-se para Pérgamo, vinda de
Babilônica (o centro do espiritismo nos tempos primitivos), quando os
conquistadores persas dominaram o mundo. Vemos assim, que quando o diabo não
consegue enfraquecer a Igreja pela perseguição e sofrimento (V.10), procura
fazê-lo pela corrupção da fé, adulterando a Palavra de Deus e semeando falsas
doutrinas. “Antipas” mencionado por seu nome, por Jesus, indica que Deus
conhece os seus pelo nome, o que indica carinho e atenção pessoal. [http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1180&menu=7&submenu=3 ]
3. Antipas, a fiel
testemunha. Antipas é descrito
como um mártir da fé cristã; uma "testemunha fiel" de Cristo Jesus,
que morava e ministrava onde Satanás tinha a sua sede (Pérgamo). Segundo a
tradição cristã, o apóstolo João ordenou a Antipas como bispo de Pérgamo
durante o reinado do imperador Domiciano. Um relato tradicional da igreja
cristã ortodoxa oriental, afirma que Antipas era o Bispo da igreja em Pérgamo,
e que ele foi martirizado por sua fé, por causa de seu fiel testemunho face os
ardis satânicos ali presentes: “Quando Antipas foi aconselhado: "Antipas,
o mundo inteiro está contra você!", Antipas supostamente
respondeu: "Então eu sou contra todo o mundo!" Assim, porque
Antipas recusou a renunciar sua fé em Cristo Jesus, foi supostamente assado
vivo em um touro em tamanho real, que tinha uma fogueira sob o seu ventre.[http://antipas.net/whois.htm] Entre estes relatos de fontes extra-biblicas e a
opinião como está em nossa revista, parece- me ser mais razoável acatar a
penúltima, por ser mais condizente com o próprio relato. creio ser mais
plausível aceitar que Antipas tenha morrido vítima de perseguições
anti-cristãs, e não pelos “que se diziam irmãos”. Aquela igreja não era o trono
de Satanás, ela conservava o nome de Cristo, pois não havia renegado a fé (v.
13). No entanto o Senhor dirige-se a ela em termos de juízo fulminante. Ele é
aquele que tem “a espada afiada de dois gumes” (2.12), isso porque existiam ali
dois problemas que exigiam solução imediata: a) a cosmovisão (o modo como
olhamos o mundo) dos cristãos de Pérgamo era fragmentada; b) havia, por parte
de alguns, tolerância a uma teologia sincretista que resultava em idolatria e
práticas imorais.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O pastor da igreja em Pérgamo manteve uma postura impecável como
servo de Deus, mesmo vivendo em uma cidade idólatra e maligna.
IV. AS HERESIAS DE PÉRGAMO
1. Doutrina de Balaão. Por não poder
“amaldiçoar” o povo de Israel, Balaão tentou destruí-lo levando seus homens a
manterem relações sexuais com as mulheres moabitas, manchando a sua santidade
(Nm 25.1-3). Favorecia o incesto (união ilícita entre parentes próximos) e o
jugo desigual (Nm 25; 2Co 6.15-18). Nos capítulos 22 a 25 e 31.6 de Números,
descobriremos seu modo sutil de colocar as ideias. O “quem sabe…” ou o
“talvez…” continuam a ser atuais. O Senhor censurou o Pastor daquela Igreja por
sua tolerância diante de tal heresia. Ele (anjo) fora ali colocado à frente do
rebanho não só para presidir, mas também para admoestar (1Ts 5.12). Ele devia
ter zelado pelo cumprimento da sã doutrina e aplicado a disciplina, se os
faltosos não tomassem uma atitude de acordo com a Palavra de Deus (Mt 18.18;
2Ts 3.14).
2. A doutrina dos
nicolaítas. A Bíblia não
identifica esta doutrina. Mas, diz que Jesus odiava as obras dos nicolaítas e
elogia os efésios por rejeitar esses ensinamentos (2.6). Infelizmente, a igreja
em Pérgamo tolerava esses falsos mestres. Alguns defendem que praticavam a mesma heresia dos discípulos de Balaão.
para que os cristãos vivesse imoralmente, para poderem viver com os romanos e não
serem perseguidos. Eles consideravam natural, e portanto inofensivo e lícito, o
comer coisas sacrificadas aos ídolos e a fornicação por ser o sexo uma coisa
criada pelo próprio Deus e, portanto, inteiramente despido de maldade (Gn 2.18;
1Co 10.19-21; At 15.23-29). O fundador da seita fora Nicolau, um dos sete
diáconos de Jerusalém (At 6.5), que se desviou e começou a ensinar que os atos
dos homens não os afastavam de Deus. Era o “não faz mal…” (Ml 1.8 ) ou “os
outros também fazem assim…” dos nossos dias.
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Na igreja de Pérgamo havia falsos mestres que seguiam e ensinavam a
doutrina de Balaão, cujo objetivo era levar o povo de Deus à prostituição e à
idolatria.
(III. conclusão)
A maior derrota da igreja é
ser tragada pela influência do mundo. Grandes advertências bíblicas são
proclamadas a este respeito (Tg. 4.4). E esta era precisamente a situação
vivenciada pela igreja de Pérgamo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a
Cristo e seu apego ao mundo. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e
conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido. “Arrepende-te,
pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da
minha boca. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas…” Jesus
mostra, então, o caminho da vitória sobre o erro: “Arrepende-te” (16).
Arrependimento significa nova tomada de posição diante dos erros cometidos,
pedir perdão e evitar tornar a cometê-los, ou seja, conversão, mediante o poder
transformador do Espírito Santo. Quando não há arrependimento por parte de seus
filhos, Deus utiliza o julgamento, cuja intensidade, tende a aumentar, caso o
errado não mude de atitude, ficando na sua intransigência (Hb 12.4-11). “Filhinhos, não amemos
de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante:
"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é
dom de Deus” (Ef 2.8),
Campina Grande, PB
Abril de 2012,
Francisco de Assis Barbosa,
EXERCÍCIOS
1. Qual era a situação espiritual da igreja em Pérgamo?
R. Uma igreja casada com o mundo e que já havia se acomodado a duas
ardilosas heresias.
2. O que representa a espada do Espírito?
R. A Bíblia Sagrada.
3. Quem foi Antipas de acordo com a lição?
R. Fiel testemunha. Mui provavelmente, havia precedido o destinatário
da carta no pastorado de Pérgamo.
4. O que era a doutrina de Balaão?
R. Ensino pseudo bíblico que, torcendo as Escrituras através de
artifícios teológicos e hermenêuticos, corrompia a graça de Deus, apresentando
aos santos uma teologia permissiva e eticamente tolerante.
5. Como devemos portar-nos diante de uma sociedade pagã e
permissiva?
R. Resposta pessoal.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
OBRAS CONSULTADAS:
-. [1]. - CESARÉIA, Eusébio de. História Eclesiástica: os primeiros quatro séculos da igreja cristã. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 137
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2003;
-. BLOMBERG, C. L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
-. RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
-. RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1.ed., RJ: CPAD, 2005.
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
OBRAS CONSULTADAS:
-. [1]. - CESARÉIA, Eusébio de. História Eclesiástica: os primeiros quatro séculos da igreja cristã. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 137
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995 por Life Publishers, Deerfield, Flórida-EUA;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2003;
-. BLOMBERG, C. L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
-. RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
-. RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1.ed., RJ: CPAD, 2005.
Os textos das referências
bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/, na
versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
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