O principal tema da 2ª Lição do 2º trimestre/2010 é a "apostasia", muito bem definido na mesma. Nos deteremos em analisar algumas interessantes e verdadeiras colocações feitas sobre os efeitos da apostasia em nossas igrejas, com ênfase no segundo ponto da lição.
PLANO DE AULA
1. OBJETIVOS DA LIÇÃO
-Compreender alguma manifestações da apostasia em nossas igrejas.
2. CONTEÚDO
Texto Bíblico: Jeremias 1.13
UM BRADO CONTRA A APOSTASIA
Como bem definida na Lição Bíblica como "abandono consciente e premeditado da fé", a apostasia é percebida claramente em nossas igrejas, e para expor tal fato quero me valer de alguns comentários do próprio corpo da lição em seu segundo ponto:
- Falar em nome do Senhor
"Como temos pregado a Palavra de Deus? Em nosso nome? Ou no nome de Cristo Jesus? À semelhança de Paulo, estejamos preparados a fim de expor com ousadia e integridade todo o conselho de Deus (At 20.7)."
Há dois fatos que quero considerar. O primeiro é que a Palavra de Deus, longe de ser proclamada para a glória de Deus e na autoridade do nome de Jesus, tem sido pregada para a glória de muitos pregadores e ensinadores, e na autoridade deles mesmos, com o falacioso discurso da "autoridade de profeta" e "autoridade de ungido", querendo impor medo e coagindo os ouvintes.
"Profetas" e "ungidos" quando trabalham, pregam ou ensinam em causa própria, há muito já se desviaram e perderam o direito de invocar a autoridade espiritual para legitimar suas ações e prédicas.
Autoridade espiritual não se sustenta em cargos ou títulos, mas em obedecer e em tudo honrar a Deus.
Em segundo lugar, o "Conselho de Deus" em vez de ser pregado com ousadia, tem sido pregado com técnicas de manipulação de auditório, além de levar em consideração a conveniência deste mesmo auditório ou de quem convida o pregador/ensinador/profeta.
Vou ser mais claro. Em "alguns" lugares e situações, quando certos líderes estão passando por "crises" no ministério, costumam convidar um pregador/ensinador/profeta para "meter" medo na igreja e nos obreiros locais com ameaças rídiculas e falsas de juízo divino. No final destes eventos, o nobre pregador mercenário sai feliz com o seu gordo cachê, e com a agenda certa para um próximo evento.
Em outras situações, também por conveniência, a mensagem é pregada para alegrar o auditório e satisfazer os "clientes".
- Ser autêntico e não politicamente correto
"Este é o mal que atinge muitos pregadores: a síndrome do politicamente correto. Sacrificam a genuinidade do Evangelho no altar de interesses efêmeros e abomináveis."
Esta sentença complementa o que já vimos no ítem anterior. Ser politicamente correto é adotar um discurso e postura que agrada a todos, sem se preocupar se isto vai ou não macular a genuinidade do Evangelho. É o discurso "certinho" e interesseiro.
"Assumamos nossa posição como homens de Deus. Preguemos corajosamente a sua Palavra, ainda que isto venha a custar-nos a própria vida."
Tudo isso me faz lembras dos profetas assalariados e com lugar garantido na corte e na mesa do rei, que somente profetizavam o que o rei ou a rainha queriam ouvir (1 Rs 18.19; 22.5-28).
- Anunciar ao povo a tragédia que os rondava
"Temos falado a verdade à nossa geração?"
Muitas pregações na atualidade não falam mais em tragédias, derrotas, perdas, perseguições, aflições, dores, juízo divino, etc. A mensagem é "SÓ VITÓRIA". Trata-se de um evangelho amputado, focado apenas no triunfalismo e na Teologia da Prosperidade, distorcendo a mensagem bíblica do verdadeiro triunfo da igreja e da plena prosperidade dos crentes.
A verdade só é falada em nossa geração, quando assim acontece, para os chamados "pequenos". Para Jeremias o Senhor disse:
"Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contra todo o país, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar." (Jr 1.18-19)
Que o Senhor nos livre da covardia e da apostasia!
- Falar em nome do Senhor
"Como temos pregado a Palavra de Deus? Em nosso nome? Ou no nome de Cristo Jesus? À semelhança de Paulo, estejamos preparados a fim de expor com ousadia e integridade todo o conselho de Deus (At 20.7)."
Há dois fatos que quero considerar. O primeiro é que a Palavra de Deus, longe de ser proclamada para a glória de Deus e na autoridade do nome de Jesus, tem sido pregada para a glória de muitos pregadores e ensinadores, e na autoridade deles mesmos, com o falacioso discurso da "autoridade de profeta" e "autoridade de ungido", querendo impor medo e coagindo os ouvintes.
"Profetas" e "ungidos" quando trabalham, pregam ou ensinam em causa própria, há muito já se desviaram e perderam o direito de invocar a autoridade espiritual para legitimar suas ações e prédicas.
Autoridade espiritual não se sustenta em cargos ou títulos, mas em obedecer e em tudo honrar a Deus.
Em segundo lugar, o "Conselho de Deus" em vez de ser pregado com ousadia, tem sido pregado com técnicas de manipulação de auditório, além de levar em consideração a conveniência deste mesmo auditório ou de quem convida o pregador/ensinador/profeta.
Vou ser mais claro. Em "alguns" lugares e situações, quando certos líderes estão passando por "crises" no ministério, costumam convidar um pregador/ensinador/profeta para "meter" medo na igreja e nos obreiros locais com ameaças rídiculas e falsas de juízo divino. No final destes eventos, o nobre pregador mercenário sai feliz com o seu gordo cachê, e com a agenda certa para um próximo evento.
Em outras situações, também por conveniência, a mensagem é pregada para alegrar o auditório e satisfazer os "clientes".
- Ser autêntico e não politicamente correto
"Este é o mal que atinge muitos pregadores: a síndrome do politicamente correto. Sacrificam a genuinidade do Evangelho no altar de interesses efêmeros e abomináveis."
Esta sentença complementa o que já vimos no ítem anterior. Ser politicamente correto é adotar um discurso e postura que agrada a todos, sem se preocupar se isto vai ou não macular a genuinidade do Evangelho. É o discurso "certinho" e interesseiro.
"Assumamos nossa posição como homens de Deus. Preguemos corajosamente a sua Palavra, ainda que isto venha a custar-nos a própria vida."
Jeremias, Elias, Isaias, João Batista, Pedro, João, Paulo e tantos outros personagens bíblicos e da história estavam dispostos a correr o risco de perder a própria vida pela causa do Senhor. Já nos dias de hoje, muitos profetas, ensinadores e pregadores temem perder cargos, privilégios, salários, espaço em tribunas, púlpitos e "órgão oficiais", agendas, convites e etc. É uma verdadeira vergonha e real apostasia.
Tudo isso me faz lembras dos profetas assalariados e com lugar garantido na corte e na mesa do rei, que somente profetizavam o que o rei ou a rainha queriam ouvir (1 Rs 18.19; 22.5-28).
"Temos falado a verdade à nossa geração?"
Muitas pregações na atualidade não falam mais em tragédias, derrotas, perdas, perseguições, aflições, dores, juízo divino, etc. A mensagem é "SÓ VITÓRIA". Trata-se de um evangelho amputado, focado apenas no triunfalismo e na Teologia da Prosperidade, distorcendo a mensagem bíblica do verdadeiro triunfo da igreja e da plena prosperidade dos crentes.
A verdade só é falada em nossa geração, quando assim acontece, para os chamados "pequenos". Para Jeremias o Senhor disse:
"Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contra todo o país, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar." (Jr 1.18-19)
Que o Senhor nos livre da covardia e da apostasia!
Faça um debate sobre a qualidade das mensagens e dos pregadores, ensinadores e profetas nos dias de hoje, e das implicações desta realidade no contexto geral da apostasia.
4. RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.
5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.
Que o Senhor use poderosamente os professores/profetas para esta geração!
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