POR PR OSIEL VARELA
TEXTO ÁUREO: João 3.16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Leitura Bíblica em Classe:
I João 3. 1-5; 1 VEDE quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.
2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
4 Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade.
5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
Rm. 8. 14-17;14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Pensando Na Salvação:
Conforme a Bíblia, ela é Grande além de Eterna:
Grande pelo texto de João 3.16.
Grande pela grandeza da humilhação do Filho.
Grande pela grandeza do espírito em regenerar e cuidar da Obra da salvação.
Grande porqure se extende por todo o Mundo, do passado até ao futuro.
Referência Bíblica: Hebreus 2:3: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram.”
Definição: Salvação (soteria, Grego; Yshuwah, Hebraico), “libertação, proteção, preservação, prosperidade, segurança, retidão, bem-estar e saúde”.
EXÓRDIO:
Compreendendo a Questão da salvação:
A Palavra Salvação só tem seu sentido total se compreendida sob a ótica do Plano Divino da redenção do ser humano por Jesus Cristo, este encarnado, ressuscitado, assunto aos Céus e a quem foi dado todo poder nos céus e na Terra. Salvação é regeneração do homem e sua segurança de uma Eterna Vida com Deus, após esta vida terrena. Osvarela
Antes de qualquer discurso sobre etimologia da palavra salvação, é necessário entender o que foi proposto por Deus como Salvação para a humanidade, homens e mulheres.
Quero destacar aqui, neste trecho, homens e mulheres, pela própria questão bíblica da história da perdição e do pecado que atingiu a todos os seres humanos, é fundamental destacar homens e mulheres, pois a ação do pecado foi fruto de uma curiosidade de um homem e uma mulher, para conhecerem o que ocorreria se eles descumprissem as ordens de Deus.
Gn.2.16,17. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Da cobiça, pelo Conhecimento do outro lado, além do Bem que eles conheciam aliada ao livre-arbítrio dado por Deus aos desejos de toda a ordem inerente aos seres criados com inteligência.
Gn.3.1-7. ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia;
Este distanciamento ou procura de distanciamento de Deus demonstra cabalmente o que ocorreu no Éden, quem conhece a Deus e anda com Ele se torna consciente de seus erros e procura evitar contato com Deus.
É assim conosco quando falhamos, como diz o próprio João “se alguém diz que não peca...” e temos até medo de estar na presença de Deus ou em algum culto ou reunião, medo de Deus? Não! Medo dos nossos próprios erros, pois Deus não é um Deus de causar medo, mas de produzir Amor.
A História da Salvação:
“A história sagrada é eminentemente uma presença salvífica de Deus no comportamento humano. Como presença divina, comporta uma carga de novidade. Ê uma história reveladora, o fato salvífico que descobre a Deus.” texto compilado sem nome do autor.
Há uma História da questão salvítica preparada por Deus, que é soberano e sabe de tudo antes que aconteça.
Nesta história divina, estão como agentes, Cinco Seres, com suas devidas características e atributos:
Três Divinos:
Deus – o Pai
O Filho
O Espírito Santo
Um ser criado celestial e decaído:
Satanás
E o elemento humano criado em perfeição e que também caiu:
E a Humanidade – homens e mulheres, haja vista o princípio destacado acima.
Como a visão da I Epístola do Apóstolo São João é balizada pelo Amor maior, o Amor Verdadeiro, o Amor de Deus, pode inferir que com base neste atributo de Deus, comunicável aos homens a Trindade, em seu eterno Concílio aceitou a proposta do Pai, para uma solução de Amor para com a Humanidade perdida e sem solução para seu erro.
É esta a condição e expressão do Texto Áureo desta Lição.
Nesta proposta todos se envolveram com sua Condição Divina, para a execução do Plano da salvação exarado em João 3.16.
O Pai, por Amor, Doou o Seu Filho.
O Filho se esvaziou de sua Glória de maneira voluntária, e tomou a forma humana de maneira total e plena.
O Espírito Santo se incumbiu de, após a ação Salvítica do Filho, regenerar o homem e mulher [regeneração vem do vocábulo grego paliggenesia e significa novo nascimento ou nascer de novo. Refere-se a uma nova criação. Regeneração é uma mudança sobrenatural e instantânea operada pelo Espírito Santo], e ainda manter, caminhando conosco num coração humano nesta Terra[nós somos o Templo], os que por Ele se decidiram: pelo Filho e Sua obra na Cruz do Calvário. Importando em Consolá-los até o dia da entrada, como Igreja pura e imaculada, nas Mansões celestes para a realização das Bodas do Cordeiro, em Corpo transformado.
A História Bíblica é inerente a este Amor de Deus, e toda ela voltada para uma necessidade do homem antropológico, através da visão de Deus, ao vê-lo caído e destronado da presença vivificante em eternidade e constante de Deus. Já na sua lida diária, no Éden, quando ao final do dia, Deus confortava ao homem e sua mulher das lides diárias. Sim! Pois o homem, não foi feito para ser um ser inerte e sem trabalho, basta ver o texto bíblico.
Gn.2.15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
Quando à tarde do dia ou a viração do dia [Gn.3.8. E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia...], Deus se aproximava do homem e podia falar-lhe sobre a Criação e quem sabe, inferência minha, das maravilhas que esperavam a geração dos homens, do futuro da humanidade, lhe informar sobre a sua Criação do Universo e das coisas de Sua Glória Eterna.
A questão da Promessa e do Proto-Evangelho:
À queda do homem Deus propôs uma singular solução. Transformar maldição em Benção.
Primeiro: O Plano Divino como divinamente inspirado, marca um processo de vergonha do projetista da queda do homem, Satanás, aquele que Jesus disse: João 8.44.Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
A História Bíblica demonstra qual foi a solução, para a Salvação do homem e o que Deus propôs estabelecer, na vitória sobre seu adversário, se utilizando como ferramenta principal para a realização da Obra Salvífica a inclusão da semente da mulher, o que só seria possível através da ação de um homem, e este era a questão posta: Quem seria este homem?
Gn.3.11-16. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
A proclamação de Deus foi tão explícita e clara como só Ele o pode fazer, que a própria Eva louvou a Deus ao ver que dera a luz à um filho do sexo masculino: Caim. Gn.4.1.
A partir desta promessa exarada por Deus, como a Primeira Proclamação do Evangelho da Salvação – O Proto-Evangelho [vide anexo – estudo do autor – Osvarela] - iniciou todo o processo que ainda hoje desfrutamos da parte de Deus, e tem vertentes importantes para que se alcance a esta Eterna salvação:
1- Graça:
Graça foi o favor de Deus em Amor a todos nós.
2- Revelação:
Rm. 8.5. E bem sabeis que ele se MANIFESTOU para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
A Vontade do Pai foi se revelar ao homem, após a queda, pelo Filho. O próprio evento da história salvífica é uma revelação, no sentido expresso por Simeão : “Pois já os meus olhos viram a tua salvação”.
A Ação da Revelação é do Espírito Santo.
Rm. 8. 14; Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus.
O propósito da Salvação tem um viés que atinge a toda a humanidade, mas tem uma característica própria:
Ela atende a cada ser como o propósito do Senhor, cada ser tem a sua individualidade garantida e é responsável para operar individualmente sua Salvação.
3- Fé:
A fé salvífica nos é dada por Deus.
Luc 22:32 - Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
É ela que nos garante a conversão, o fortalecimento a busca a Eterna Salvação e santificação em Jesus.
Na Doutrina do Novo Testamento, há duas expressões para a palavra fé: pistis – uma crença ou convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais particularmente, em Cristo, com vista à redenção do pecado; pisteuein – confiança plena em Deus.
Há dois tipos de fé:
A fé salvadora
E a fé como um dom. Ato 3:16. sim, a fé que vem por ele...
Ef. 2.8. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Conversão
1 Pe 1.9. “Alcançando o fim da vossa fé, a Salvação da alma”.
Gal 3:9,11. - justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.
Ato 3:16 - E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
Ato 26:18 - Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
O Preço Pago Pela Eterna Salvação:
Jesus pagou por nós um preço que temos conhecimento para que pudéssemos ser livres da cédula da morte, contrária de alguma maneira a todos os homens, nascidos, no passado, presente e que nascerão no futuro, à exceção do Próprio Jesus Cristo, “porque Ele salvará o Seu Povo de seus pecados...”
A expressão grega tételestai, em João 19.30, nos santos lábios de Jesus no final de seu sofrimento na cruz ao exclamar : “está consumado”, significa muito mais do que a plena realização do Plano da Salvação. Ela quer transmitir uma mensagem de Jesus “tudo está pago” representando que quanto a Salvação Ele a estava realizando de forma definitiva ou Eterna!
E, além disto, quer dizer: “está feito, permanece feito, e sempre estará feito”, o que dá a expressão, uma qualidade para atingir o passado, o presente e a eternidade futura, foi feito para atender as necessidades existentes desde que o Adam pecou, para atender as nosas necessidades de salvação no momento presente e atende as nossas necessidades futuras de salvação para continuarmos nossa caminhada além túmulo ou após o arrebatamento como igreja, alcançando a Eterna Salvação
No latim, estas mesmas palavras tem um sentido cooperativo com a expressão grega:
Em 2 palavras: CONSUMATUM EST – está anulado - Jesus estava dizendo que a quilo que impedia o homem de se aproximar definitivamente de Deus na eternidade estava anulado.
Na língua portuguesa, 2 palavras – ESTA CONSUMADO – está realizado.
Historiando a etmologia da expressão:
Pago na totalidade - No primeiro caso, de acordo com o Vocabulário do Testamento Grego, a palavra tetelestai era usada como a primeira palavra num recibo. Contem, portanto o sentido de pago na totalidade.
Sentença cumprida - Durante o primeiro século, era prática comum pregar o documento de acusação de um preso na porta da sua cela. Os crimes de que era acusado e o castigo que lhe tinha sido imposto, estavam descritos nesse documento. Depois de o preso ter cumprido a sentença, o documento era retirado da porta, e cancelado pela aposição da palavra tetelestai – (cumprida na totalidade). O referido documento era-lhe então entregue, e ninguém podia jamais acusá-lo dos mesmos crimes. Por ter cumprido toda a sentença, tinha pagado na totalidade o preço das suas ofensas.
A vitória está ganha - Naquele tempo, a palavra tetelestai era também utilizada com relação a campanhas militares bem-sucedidas contra o inimigo. Quando um general regressava do campo de batalha e fazia marchar os seus prisioneiros de guerra pelas ruas de Roma, costumava proclamar a sua vitória gritando: tetelestai... tetelestai... Com este grito de vitória, fazia afirmação clara que o inimigo havia sido vencido e que o seu poderio havia sido quebrado: Missão terminada! Pr. Marco Aurélio Cruz-
Recibos de impostos em papiro foram encontrados com a palavra grega "Tetelestai" escrita neles, o que significa "liquidado". Dicionário Bíblico.
Nossa ação em relação a Eterna Salvação:
É claro que toda a ação de alvação está consumada, consolidada em Cristo.
Mas, devemos estar atentos para não podermos esquecer de fazer a nossa parte neste contexto de salvação, como diz Paulo: “Fp.2. 12. De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor;” Temos que procurar o progresso na nossa vida aqui para alcançarmos o Gozo dali.
Há algo a fazer para determos a nossa coroa, antes que alguém a venha roubar de nós.
A raiz desta palavra – tételestai é telios que pode significar fraqueza, a fraqueza que Satanás acreditava encontrar na semente da mulher.
Utilizada pelo apóstolo Paulo e que dá raiz à palavra grega usada por Paulo, “Telios”, quando afirmou que o “poder se ‘aperfeiçoa’—telios—na fraqueza”.
Ora, parece que estamos descaracterizando o Plano Eternal da Salvação, mas é o próprio Jesus quem coloca condicionantes, pelas quais é necessário preservarmos a nossa Eterna Salvação:
Lc. 13. 24. Porfiai por entrar pela porta estreita.
Mc.9.40-47. Pois quem não é contra nós, é por nós. Porquanto qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar. E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno. Onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno.
Na verdade é deus quem opera em nós, mas diz Paulo:
Fp.2.13-16. Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo, retendo a palavra da vida...
Fazendo a nossa parte:
João diz:
I João 3.3. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
Temos fraquezas? Sim, as temos mais elas são inerentes ao estado que estamos, mas um dia : “I João 3.2. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemosquando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”. que,
Este é o lema de uma vida verdadeiramente cheia de esperança na eterna Salvação e vivenciando-a neste tempo presente.
As fraquezas são a “cruz” que Lc.9. 23. Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
Sem a nossa vida irrepreensível jamais seremos filhos verdadeiros de Deus, portanto está em nós, também o querer realizar esta operação de santificação, buscando as coisas do alto, para que a Obra da redenção eterna se mantenha viva em nós e sejamos alcançados pelo Espírito santo para a Vida eterna.
Há que se ter comunhão com Deus: “Sede santo, como eu, o Senhor sou Santo”.
Vida e Morte:
II Co.1. 10. O qual nos livrou de tão horrível morte, e livrará; em quem esperamos que também ainda nos livrará,
Temos também: João 3:17 “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.
Mateus 18:11. “Porque o Filho do Homem veio salvar o que se tinha perdido”.
A sombra da morte foi o mais cruel castigo que impingido ao homem o colocou longe de deus e nas mãos de satanás, que veio para matar, roubar e destruir.
Quando Deus declara seu Plano de resgate do homem ele está declarando que o homem, por seu desejo deveria ter uma vida de qualidade eterna.
Como esta inicial proposta foi quebrada unilateralmente e a palavra e desejo de Deus tem que se cumprir, Deus declara guerra a esta condição pela qual o homem estava condenado á Morte eterna.
Portanto, a questão da Salvação é inerente a:
Salvar ou Preservar da morte eterna, do julgamento, do pecado.
Por que?
Porque o resultado do ato pecaminoso de nossos pais no éden teve um resultado imediato de condenação eterna, que Paulo declara:
Rm.6.23. Porque o salário do pecado é a morte..., mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna
Morte no sentido da eternidade com Deus.
JESUS COMO AUTOR DA ETERNA SALVAÇÃO:
Voltando ao ponto histórico-redentivo, sabemos que a Esperança da Salvação foi uma busca constante entre os heróis da fé, entre os que sem ser de Israel buscavam ser gratos e confirmados por Deus, como Cornélio, e de toda a humanidade, e ela veio de Israel para o Mundo pela vida encarnada no ventre de Maria: Jesus.
Ele foi a semente da Mulher que Deus o Pai preparou e nos revelou na Plenitude dos Tempos:
Gl.4. 4-7. mas, vindo A PLENITUDE DOS TEMPOS, Deus enviou seu Filho, NASCIDO DE MULHER, nascido debaixo de lei...para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Portanto já não és mais servo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus.
Para se tornar o Autor de nossa Eterna salvação Jesus despiu-se de sua Glória voluntariamente e “ o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai..” Gl.1.4.
Foi:
Obediente
Voluntarioso
Não ambicionou ser maior do que o Pai, por isto o Pai lhe deu um Nome que é sobre todos os nomes, ao qual todo o joelho, no céu, na terra, e debaixo da terra hão de se dobrar.
Quem não crer nisto está perdendo o seu tempo e está sob condenação e enquanto viver se vier a o arrependimento será Salvo.
Mc. 16. 16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
CONCLUSÃO:
Dentro da Teologia Sistemática, um ramo lhe é dedicado; a Soteriologia, ou Estudo da Salvação.
Temos que:
Jesus é o Autor da Salvação.
Deus no-lo concedeu por Seu Amor
Somos salvos pela Gratuidade de Deus, isto é Sua Graça.
Somos salvos para Uma Salvação Eterna.
A Eterna Salvação é eficaz para todas as eras:
Passado – anunciada pelo próprio Jesus aos espíritos nas partes mais baixas da terra.
Presente – nos alcançou no momento presente.
Futuro – alcançará os que nascerem até a sua vinda; e mais nos garante uma Eterna Salvação após esta vida, na nossa futura vida eterna após a morte ou Arrebatamento dos Santos – A Sua Igreja.
Fonte:
Caio Fábio
Pr. João Batista de Oliveira- Ponta Grossa, PR
Blog guardiã da verdade.
Site uol - doaldofb
Ministério FVC
IE Deus é fiel.
Apontamentos do autor
Bíblia digital – cortesia Tio Sam
Bíblia Plenitude
IPRB Org
NOTA; devido a questões pessoais não pudemos encerrar no texto alguns aspectos da lição, leia e estude com os textos de nossos companheiros de site que certamente deus os tem alimentado para nos ensinar.
ANEXO DO AUTOR:
ENSAIO PROTO-EVANGELHO E PACTO DA GRAÇA – OSVARELA-
“O primeiro Pacto feito com o homem era um pacto de obras; neste pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal; O homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto, geralmente chamado Pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo Espírito para dispô-los e habilitá-los a crer.” – Confissão de Fé de Westminster (1649) – Capítulo VII – I-II- Do Pacto de Deus com o Homem.
Iniciamos este ensaio com o texto da CFW, pois toda a formulação da mesma quanto ao seu sistema teológico é fundamentada sobre o entendimento pactual. [i]
Gênesis – Capítulo 3.15: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
O contexto em que encontramos o pronunciamento do Proto-Evangelho é um contexto de queda, aonde o homem e a mulher – Adão e Eva – são personagens influentes na ação divina da criação. Colocados como vice-gerentes da criação com mandatos especialmente criados para eles, tendo em vista as suas características de semelhança à divindade de Deus, o homem e a mulher exerciam toda atividade que lhes foi concedida por Deus, na esfera da criação.
A ação da serpente/Satanás representante do Reino Parasita, junto as criaturas que eram representantes autorizados da divindade de Deus; sabedores da vontade de Deus, pois haviam recebido instruções para sua vida e serviço através do Triplo Mandato: cultural, social e o espiritual, desobedeceram a lei de Deus Yahweh[ii], isto transformou a relação existente entre Deus e o homem, pois através da Queda houve o rompimento desta relação, com conseqüências desastrosas para o Homem e por efeito federativo para toda a humanidade e Criação.
A excelência da Soberania divina é ressaltada nesta histórica passagem, quando em aparente contradição pelo pronunciamento das maldições (‘arur) sobre o Homem, a mulher, a serpente/Satanás, e ao solo.
Deus pronuncia as maldições, cumpre a sua Justiça, qualidade inerente à sua personalidade e caráter, com atos de banir e separar, o homem e a mulher do Éden, removendo-os da esfera da benção e da ação desta na sua vida diária e eterna.
Mas Deus dentro dos limites do seu amor, mitigou as maldições do homem, da mulher e do solo, preservando ou dando condições para preservação de sua obra e concedendo-lhes a oportunidade de resgate e retorno ao seu convívio, muito embora, mesmo após a queda, Deus tenha dado continuidade de sua visitação ao homem, não privando-o de sua presença.
O pronunciamento da sentença de maldição contra a serpente/Satanás, contudo, trouxe no seu bojo a alvissareira boa-nova para o homem e a mulher que mesmo caídos puderam ter a revelação de Deus em seu propósito salvítico para com toda a sua Criação e especialmente para com os seus vice-gerentes.
O Kerigma da Graça:
· “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente;”
A inimizade estabelecida por Deus entre o seu Reino e o reino parasitário do mal composto por Satanás e seus seguidores, representado pelas suas sementes;
Quero destacar em separado, a questão da semente da mulher, ou seja, Deus estabelece que da própria criatura ferida, ofendida, conspurcada, banida de sua habitação natural - Éden, ele pode estabelecer algo tão poderoso, que através desta geração germinal, a semente da mulher caída, será utilizada como obra de regeneração, mostra a maldição mitigada, pois é ainda alvo da utilização como agente do reino divino contra o mal, vejamos, à seguir;
· “esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”
A ação da maldição sobre a serpente e aqui, também diretamente a Satanás, será definitiva com o esmagamento de sua cabeça e imposição de uma derrota final e aniquilamento de suas forças, representativas e agentes do reino parasita.
Muito embora, aparentemente haja uma ação danosa de Satanás sobre a semente da mulher – “esta te ferirá a cabeça”, contudo a vitória da semente da mulher é garantida com o aniquilamento de Satanás, isto aconteceu com o sofrimento de Maria, mãe de Jesus Cristo, quando de sua morte na Cruz, onde ali, a serpente lhe fere o calcanhar e causa o sofrimento da mulher.
Contudo devemos ainda esclarecer alguns pontos:
A morte anunciada por Deus pela desobediência – “tu és pó e ao pó voltarás” (Gn.3.19), acontece conforme Deus anuncia, mas o “kerigma” de Gn.3.15, permite a Adão e a mulher vislumbrarem uma saída pela própria declaração do “gospel” edênico, como podemos constatar em Gn.3.20 “porque ela é a mãe de Kal Hay (toda a vida ou viventes)”, houve esperança para o homem caído, vejamos também a declaração de Eva: Gn.4.1.
A proclamação do Proto-Evangelho torna-se assim a proclamação de um Pacto, o Pacto da Graça, que Deus dispensou a obra de suas mãos, o homem e a mulher caídos, mas ainda alvo de seu amor (a “hesed” divina), embora condenados, agora podem esperar a solução através da revelada e proclamada, Graça de Deus, que através de um Pacto incondicional mostra-se, como é, revelando ao homem a sua “hen”, a então desconhecida Graça, demonstrada neste novo Pacto.
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