quinta-feira, 9 de julho de 2015

LIÇÃO - 2 O EVANGELHO DA GRAÇA





O EVANGELHO DA GRAÇA

Texto Áureo “(...) contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (At 20.24)

Verdade Prática = O evangelho da graça de Deus é por excelência o evangelho da libertação do homem através do sacrifício salvífico de Jesus Cristo.

LEITURA BIBLICA = I TIMOTEO 1: 3-10

INTRODUÇÃO

Os ministros necessitam de mais graça do que outros, para realizar seu dever com fidelidade; e precisam de mais misericórdia do que outros, para perdoar o que está errado neles. E se, Timóteo, um ministro tão notável, necessitava da misericórdia de Deus, e precisava crescer e prosseguir nela, quanto mais nós, ministros, precisamos dela nesses tempos em que temos tão pouco do seu espírito excelente!

AS FALSAS DOUTRINAS CORROMPEM O EVANGELHO DA GRAÇA

Paulo diz a Timóteo qual era sua finalidade ao- nomeá-lo para esse ofício: te roguei que ficasses em Efeso. Timóteo, que tinha em mente ir com Paulo, estava relutante em sair debaixo das asas dele, mas Paulo queria que fosse assim porque era necessário para o serviço público: Te roguei, diz ele. Embora pudesse advogar autoridade sobre ele para mandá-lo, foi, na verdade, por amor que escolheu pedir a ele. A tarefa dele eracuidar para firmar os ministros e o povo daquela igreja:

Adverte-os para que não ensinem outra doutrina além da que receberam, e nada acrescentem à doutrina cristã com o pretexto de melhorá-la, ou de corrigir os defeitos dela. Não permita que a alterem, mas sejam fiéis a ela da forma como foi entregue a eles.
Observe: Os ministros não devem apenas ser exortados a pregar a verdadeira doutrina do evangelho, mas também a não pregar nenhuma outra doutrina. Ainda que um anjo do céu vos anuncie outro evangelho, seja anátema (Gl 1.8).

Nos tempos dos apóstolos havia pessoas que procuravam corromper o cristianismo (nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, 2 Co 2.17), caso contrário essa exortação a Timóteo não precisava ser feita. Ele não somente precisava cuidar para não pregar uma outra doutrina, mas ele deve exortar os outros para que não acrescentem coisa alguma ao evangelho, ou tirem algum detalhe dele, mas que o preguem de maneira pura e incorrupta. 

Ele também deve se empenhar em prevenir que não se ocupem com fábulas ou genealogias intermináveis e competição de palavras. Esse aspecto é repetido com freqüência nessas duas epístolas (como cap. 4.7; 6.4; 2Tm 2.23), bem como na epístola de Tito.

No meio dos judeus havia alguns que introduziam o judaísmo no cristianismo; e no meio dos gentios havia aqueles que introduziam o paganismo no cristianismo. “Guarde-se desses”, ele diz, “esteja atento em relação a eles, ou eles acabarão corrompendo e destruindo a religião no meio de vocês, porque mais produzem questões do que edificação”.

Aquilo que produz questões não visa à edificação; aquilo que dá oportunidade para discussões dúbias enfraquece a igreja em vez de edificá-la. E, creio, por analogia, que tudo o mais que produz questões em vez da edificação divina deveria ser repudiado e desprezado por nós, para que haja uma sucessão ou herança contínua no ministério dos apóstolos até os nossos dias, a absoluta necessidade da ordenação episcopal e da intenção do ministro na eficácia e validade dos sacramentos que ele ministra.

A Tarefa de Timóteo (1.3,4)

A responsabilidade imediata de Timóteo era esta: Para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina (3). O apóstolo não nos informa a quem ele se referia quando emitiu esta ordem; Timóteo provavelmente já sabia muito bem quem eram os envolvidos.

Paulo usa termos vagos para descrever a natureza destas heresias: Fábulas ou-.. genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé (4).

Mesmo que seja impossível concluir com plena certeza quais eram estes ensinos que o apóstolo percebia que estavam minando a fé dos cristãos efésios, não é forçar a interpretação sugerir que se tratava de um começo de gnosticismo. A heresia conhecida por gnosticismo, que no século II se tornou ameaça séria à integridade do ensino cristão, tinha raízes judaicas e gentias. Houve três fases sucessivas da influência judaica na igreja primitiva (ver Introdução). A segunda era a fase judaizante que Paulo combateu com tanta eficácia na Epístola aos Gálatas. E sobre a terceira fase, em que havia “revelações fingidas sobre nomes e genealogias de anjos”, que o apóstolo procura avisar Timóteo na passagem sob análise.

A falácia básica do gnosticismo era o posicionamento de um dualismo fundamental entre o espírito e a matéria, entre o bem e o mal. Reconhecidamente, Deus era bom, mas o mundo era essencialmente mau. 

Diante disso, como explicar que o bom Deus criou um mundo mau? Isto era realizado pelo conceito de um demiurgo — uma espécie de “semideus” suficientemente afastado do Deus santo a ponto de este não ser responsabilizado pela criação do mundo mau. Entendemos prontamente o fato de Paulo caracterizar essas especulações por fábulas (ou “mitos intermináveis”, NEB; cf. CH, NVT), e por que havia genealogias intermináveis. Esta última expressão refere-se à importância que o judaísmo dá a genealogias.

O Amor Fraternal tem de ser Preservado (1.5-7)

Outro fator, igual em seriedade ao primeiro, era este: estes ensinos tolerados na igreja não poderiam deixar de destruir o espírito do amor cristão, o qual é certeiro em identificar o grupo dos remidos. Ora, o fim do mandamento é a caridade (“o amor”, ACF, AEC, BAB, NVI) de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fénão fingida (5). Esta não é a primeira vez que Paulo ressalta que o amor é a essência da vida e experiência cristã. Ao longo dos seus escritos, mas particularmente em Romanos 13.8-10, o amor é para o apóstolo um resumo da totalidade da religião. Este é o seu desafio para os cristãos: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros” (Rm 13.8).

A FUNÇÃO DA LEI NA VIDA CRISTÃ, 1.8-11

Aqui em Éfeso, desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas (6; “a um deserto de palavras”, NEB). Eles desejavam ser doutores da lei (7; “mestres da lei”, ACF, AEC, BAR, CH, NTLH, NVI, RA), mas eram totalmente ignorantes de sua interpretação cristã. A atmosfera essencial de amor não sobrevive por muito tempo em tal situação.

O apóstolo está transportando sua acusação do gnosticismo incipiente, que tinha aparecido em Efeso, para esta avaliação adicional da função da lei. E verdade que os deturpadores do caminho cristão contra quem ele está advertindo desejam ser mestres da lei — lei cujo significado eles torcem para servir aos seus propósitos nocivos. Não temos justificativa em repudiar a lei, porque uns poucos não a usam legitimamente (8). Paulo, que na controvérsia da “lei versus graça” tomou indiscutivelmente o lado da graça, deixou claro que há uma função válida e permanente a ser exercida pela lei, sobretudo a lei moral exarada nos Dez Mandamentos, Nos versículos 9 e 10, há uma referência consciente e óbvia à denominada “segunda tábua” do Decálogo (cf. Ex 20.12-17).

O que devemos entender pelas palavras: Alei não é feita para o justo (9)? Lógico que não significa que o justo não é mais susceptível à lei moral que o Decálogo enuncia de forma tão clara e perene.
Crer de outra maneira seria entregar-se ao antinomianismo. Essa lei foi nossa “professora” para levar-nos a Cristo. Mas conhecer Cristo como Salvador e Senhor é ter essa lei inscrita em nosso coração. Falando dos dias do novo concerto, Jeremias profetizou: “Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jr 31.33).

Mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores (9) e para todos os outros transgressores na lista de malfeitores do apóstolo, a lei profere estrondosamente o seu “não”. Na descrição de Phillips, os profanos e irreligiosos são os “que não têm escrúpulos nem reverência” (CH).

Para estes e todos os outros que basicamente carecem de integridade moral, a lei pronuncia sua terrível palavra de julgamento. Este é o julgamento que o apóstolo indica claramente que aguarda os que desejam ser mestre da lei, mas que são tão estranhos à sua mensagem essencial que não entendem “nem o que dizem nem o que afirmam” (7).

Esta nota de julgamento do pecado, que W. M. Clow denomina “o lado escuro da face de Deus”, é o elemento negativo, mas fundamental, no evangelho da glória do Deus bem-aventurado (11). E cremos que este evangelho foi entregue a Paulo, em sua geração, e a nós, na nossa.

E difícil imaginar uma mensagem mais espantosa que este evangelho glorioso. Esta tradução mostra indistintamente o significado desse evangelho: “O evangelho que fala da glória de Deus em sua felicidade eterna” (11, NEB).

Era habitual nas cartas dos tempos antigos colocar, imediatamente depois da saudação, expressões de preocupação pelo bem-estar do destinatário. Em geral, Paulo segue esta convenção, embora por alguma razão, dentre as três Epístolas Pastorais só aqui ele o fez: Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia (3).

O apóstolo está falando de seu histórico até certo ponto totalmente diferente do que escreveu na primeira carta. Lá (1Tm 1.13), ele diz que outrora era “blasfemo, e perseguidor, e opressor”, ao passo que aqui ele fala em servir ao Deus dos seus antepassados com uma consciência boa. Estas duas atitudes não são mutuamente excludentes. Na primeira carta, ele estava pensando em sua oposição a Cristo, a quem, até que os seus olhos se abriram, ele considerava impostor.


Nesta carta, ele admite que houve em sua vida certa continuidade entre judaísmo e cristianismo. Ainda que reconhecesse as fraquezas inerentes ao judaísmo sem o seu cumprimento em Cristo, ele nunca deixou de apreciar os valores permanentes de sua herança. Esta verdade se mostra claramente em Romanos 9.3-5 e novamente em Filipenses 3.4-8.

O apóstolo nos dá quase que casualmente um vislumbre da intensidade e continuidade de sua vida de oração. Timóteo é levado ao trono da graça noite e dia (3). Paulo declara o mesmo fato concernente às suas igrejas e companheiros no evangelho. Como é ampla a solidariedade e como é grande a preocupação de alguém que tinha responsabilidade tão constante! Chegamos a pensar que entre as pressões da vida prisional ele tenha querido dar uma pausa nessa tremenda responsabilidade. Contudo, sua responsabilidade pela obra de Deus é ainda maior que antes, agora que a voz pregadora fora silenciada.

A GRAÇA SUPERABUNDOU COM A FÉ E O AMOR

Paulo, em suas pregações e escritos, não se acanha de usar as próprias experiências como exemplos, e fala das próprias frustrações, batalhas e fracassos interiores. Ele não denigre sua própria sinceridade e integridade(2 Coríntios 1:23; Romanos 9:1, 2), mas também não as exalça indevidamente. “Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo, além do que convém, antes, pense com moderação segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Romanos 12:3).

Paulo estava plenamente cônscio de suas próprias falhas e deficiências, visto que seu padrão era a maturidade segundo a “estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4:1 3). Ele confessou suas próprias limitações: “Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Filipenses 3:12). Em vez de desanimá-lo de mais esforço moral, o reconhecimento de suas próprias deficiências levava-o a avançar “para as [coisas] que diante de mim estão”Seus ditos refletem sua auto-imagem.

“Não havia falta de confiança com Deus no concernente a Paulo. A fé na palavra de Deus, que Paulo exibiu nos altos mares, era típica da confiança que ele tinha em Deus de fazer tudo quanto prometia. “Pois eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito” (Atos 27:25). Uma das importantes funções do guia espiritual é comunicar aos que o seguem a fé e visão que ele próprio possui. Paulo era, acima de tudo, um homem de fé. Sua confiança em Cristo era absoluta, e aonde quer que fosse, deixava pessoas cuja fé havia sido reavivada e renovada.

Em suas cartas ele tinha muito que dizer acerca da fé que revelam seus próprios discernimentos. Ele via a fé como o princípio da vida diária do cristão. “Andamos por fé, e não pelo que vemos” (2 Coríntios 5:7). Um desejo ardente de sinais exteriores ou milagres ou de sentimentos interiores para amparar a fé era, para ele, marca de imaturidade espiritual. A fé se ocupa com o invisível e espiritual. A vista está interessada no tangível e visível. A vista concede realidade somente às coisas presentes e visíveis. “A fé é a certeza de coisas que se esperam a convicção de fatos que se não vêem” (Hebreus11:1).

Fé é confiança, esperança, crença, e trata diretamente com Deus. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus” (HebreuS 1 1:6). A fé que Paulo tinha em Deus era como a de uma criança, confiança sem esforço que nunca foi traída. Com tal Deus conforme as Escrituras revelavam, ele se sentia muito à vontade tanto no reino do impossível como no do possível. Seu Deus não conhecia limitações, e, portanto era digno de confiança ilimitada.

Humildade

O currículo dos cursos de liderança do mundo, nos quais se avolumam a preeminência, a publicidade e autopromoção, não inclui a humildade. Falando a... discípulos, Jesus disse: “Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva” (Marcos 10:43) . Quanto a este assunto, Paulo seguia de perto pegadas de seu Senhor. “Paulo nada tinha de obstinação que é a peremptoriedade exclusiva do homem consciente de sua própria grandeza.” Ele viveu na humildade de um grande arrependimento. Embora não insistisse nesse ponto de maneira mórbida, ele nunca se esqueceu de que fora implacável na perseguição à igreja de Deus; e quando seus inimigos disseram que ele não merecia viver, não discutiu tal avaliação. Um sentido sempre presente de dívida levava-o a fazer uma humilde estimativa de si próprio. Não desejava ter reputação mais elevada do que merecia. “Pois se eu vier a gloriar-me não serei néscio, porque direi a verdade; mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve” (2 Coríntios 12:6).

Ele admoestou os cristãos colossenses a que se acautelassem de uma humildade autoconsciente, ascética, que na realidade é a mais sutil forma de orgulho. “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos... e não retendo a Cabeça. . .“ (Colossenses 2:18, 19).

A humildade de Paulo era uma característica progressiva, que se aprofundava com o passar dos anos. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo (1 Coríntios 15:9).
A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Efésios 3:8).Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal (1 Timóteo 1:15)

UM CONVITE A COMBATER O BOM COMBATE

A fé na Palavra de Deus deve ser a nossa única luta.
Por isto Timóteo foi encarregado de corrigir todas as distorções doutrinárias da Palavra de Deus (vs 18). Afinal, toda a Palavra de Deus é fidelíssima e digna de total aceitação (vs 15) por ser a receita da verdadeira felicidade (vs 11). Porém, a fé nas escrituras não é algo que simplesmente devemos pregar. Antes, é aquilo pelo qual devemos lutar, ou seja, nos dedicarmos inteiramente, sem distrações.

Contudo, tal luta não pode ser travada de qualquer jeito. O combate a ser travado deve ser (vs 18 e 19):

1. Bom -> buscando na virtude e na Palavra de Deus a solução de todas as demandas;
2. Conforme aquilo que Deus falou conosco -> não é para servirmos a Deus do nosso jeito, mas do jeito Dele e conforme aquilo que Ele designou para nós;
3. Conservante da fé -> a nossa confiança em Deus deve ser mantida, a ponto de jamais querermos usar de violência (usarmos nossa força e capacidade) para resolvermos as pendências. Antes, como crianças recém-nascidas (Mc 10.14,15; 1Pe 2.2), devemos desejar a manifestação sobrenatural do Pai;

4. Conservador da boa consciência -> ou seja, o importante não é apenas o que fazemos, mas aquilo que está sendo implantado no coração de cada pessoa, incluindo o nosso. De que adianta ajudar muitas pessoas, se isto trouxer dano e dor a outros (ver Mt 18.6-9; Rm 14.22; 1Co 10.29-32).

Quem rejeita tais coisas acaba naufragando (perdendo-se) na fé (vs 19). Ou seja, a pessoa continua tendo fé em Jesus. Todavia, de modo completamente pervertido, confuso, desproposital, tal como se deu com:

1. Himeneu-> este se dedicou aos falatórios inúteis e profanos que produzem maior impiedade (2Tm 2.16-18), que corrói a alma como gangrena. Ele estava afirmando que a ressurreição já tinha acontecido, o qual fez com que a fé de alguns ficasse pervertida.

2. Alexandre-> É difícil saber se este Alexandre é o latoeiro (2Tm 4.14), filho de Simão, o cireneu (Mc 15.21), que quis falar ao povo de Éfeso em (At 19.33), mas que, por ter naufragado na fé, causou muitos males a Paulo (2Tm 4.14).

Admitindo que todos estes Alexandres são a mesma pessoa, podemos comprovar o que Jesus disse em (Mt 12.44,45).
           
Paulo os excluiu da comunhão da Igreja, o que deixou eles entregues a satanás (ver 1Co 5.3-5). Afinal, apenas esta detém as revelações espirituais. Fora da Igreja a pessoa fica na escuridão, alheias aos oráculos de Deus (1Jo 1.5; Rm 3.2; Hb 5.12; 1Pe 4.11). O objetivo era a destruição da carne a fim de que o espírito pudesse ser salvo no dia do Senhor Jesus (1Co 5.3-5) e eles parassem de blasfemar (vs 20).

A rejeição da fé e suas consequências. Aquele amor caracterizado em 1 Coríntios l 3 não é demonstrado pelo falso mestre. E claro que ninguém consegue chegar à plenitude do amor referido por Paulo naquele texto, mas o verdadeiro mestre se esforça em apresentá-lo.O falso mestre pode demonstrar amor de várias maneiras, mas não vai ser o amor verdadeiro, o amor cristão. A sua preocupação não está na decisão de amar, mas em influenciar as pessoas, com determinado objetivo que pode ser hipócrita.

1. Coração puro. Lembre-se de que coração para a cultura oriental não está relacionado estritamente ao sentimento, mas à vontade e aos desejos. Um falso mestre tem desejos impuros e sua vontade está em satisfazer a esses desejos.

2. Consciência boa. Ter consciência boa é reflexo de coração puro. Se temos desejos puros, se o Espírito Santo habita em nós (I Co 2: lo- 16), se buscamos experiência com Deus e conhecimento na Palavra (como vimos em Hb 5:11-14), teremos uma consciência boa.

3. Fé hipócrita. Quem tem coração impuro e consciência má écerto que terá uma fé hipócrita. Hipócrita era o ator do teatro grego (alguém que fingia seralgo que não era). Uma fé hipócrita é aquela que finge ser uma fé verdadeira, mas não é.

CONCLUSAO

Paulo lembra Timóteo do propósito do seu trabalho como evangelista em Éfeso: a correção do erro. "Certas pessoas" estavam deixando de ensinar a doutrina de Cristo em favor de "outra doutrina" e "fábulas e genealogias sem fim". Por causa destas coisas, alguns não estavam crescendo no "serviço de Deus", mas estavam se perdendo em discussões inúteis (1:3-4). Timóteo precisava exortar a igreja acerca de "amor... de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia" (1:5). Onde não há amor pela verdade de Deus e pelas pessoas que precisam da salvação, a consciência se engana, e ao seguir e ensinar com fervor as doutrinas de homens, a fé e as obras se tornam vãs e hipócritas (1:6-7; veja 2 Tessalonicenses 2:9-12; 1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 4:1-4; Mateus 15:7-20).


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFFIA

Comentário Bíblico Mathew Henry
Paulo o Líder = J. OswafSanders Edição 1996
Comentário Bíblico Volume 09 -Beacon As Epistolas Pastorais
Guia do Professor = Desafios de Um Jovem Líder - Editora Cristã Evangélica


Retirado do Blog :  EV ISAIAS DE JESUS

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