terça-feira, 8 de outubro de 2013

LIÇÃO - 2 ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO



Prof Fabio Segantin






Filho meu, atende a minha sabedoria; à minha inteligência inclina os ouvidos; para que conserves a discrição,e os teus lábios guardem o conhecimento; porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto,  Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno. Ela não pondera a vereda da vida; anda errante nos seus caminhos e não o sabe.


O sexo se tornou o deus desta era! Escândalos sexuais envolvendo pastores, padres ou líderes religiosos sempre aconteceram na história das religiões. Isso, portanto, não é nenhuma novidade nem tampouco motivo para admiração. Todavia não podemos negar que relatos em que são denunciados O envolvimento de religiosos, inclusive pastores, em práticas sexuais ilícitas, têm aumentado em escala geométrica. As cifras já alcançam proporções assustadoras. Agora mesmo quando escrevo este capítulo um famoso blogueiro está expondo na sua página a prisão de um pastor acusado de pedofilia. 

Ele faz questão de mostrar que se trata de um “pastor da Assembleia de Deus”. Isso é uma observação desnecessária, bairrista e tola, pois batistas, presbiterianos, metodistas e todos os ramos do protestantismo e também do catolicismo, inclusive da confissão de fé desse blogueiro, tem experimentado o gosto amargo advindo com a queda de seus clérigos.
Depois que escrevi em 2006 o livro: Por que Caem os Valentes?, tenho recebido dezenas de e-mails de crentes, muitos deles pastores, contando suas tentações ou narrando alguma aventura sexual que tiveram. Não estou aqui me referindo a uma simples tentação sexual, pois acredito que todos nós estamos sujeitos a ser tentados. Refiro-me a algumas práticas que são chocantes e que de tão sórdidas que são, fica difícil de acreditar que os envolvidos nesses relatos sejam de fato crentes nascidos de novo. As histórias incluem desde a existência de um “simples caso” até mesmo a prática de pedofilia. Em uma delas, o amado irmão que me escreveu detalhou a sua odisseia. Narrou que logo após seu casamento envolveu-se com uma antiga namorada e também com a esposa de um parente próximo. Chegou ao fundo do poço quando se deu conta de que estava assediando uma menina de onze anos. Arrependeu-se, mas as suas palavras demonstram que continua com feridas profundas na alma!

O que então está havendo de errado com a sexualidade dos evangélicos hoje? De início podemos afirmar, sem medo de errar, que é muito mais fácil pecar hoje do que ontem. É mais fácil cometer algum pecado sexual hoje do que há vinte anos. Quando me converti ao evangelho, por exemplo, no início dos anos oitenta, o acesso a uma revista masculina era muito mais difícil para quem era menor de idade. Além da embalagem plástica que protegia o periódico, havia também uma tarjeta onde se lia: proibido para menores de dezoito anos! Com o advento da Internet esse fraco muro de proteção foi implodido e o acesso ao caudaloso rio da pornografia está à disposição de crianças, adultos e velhos. Evidentemente que as mídias sociais — Orkut, Facebook, e outros — potencializaram em muito a possibilidade de alguém se prender nas teias da tentação sexual. Não é mais novidade alguma que a Internet se tornou a grande confidente de homens e mulheres que estão vivendo alguma desilusão nos seus casamentos. A porta está escancarada para uma aventura sexual.

Foi isso que ouvi de um colega pastor quando preguei em sua igreja, só para citar um dos casos, pois ouvi algo incrivelmente semelhante em outros lugares. Contou-me que acabara de ver um lar sendo desfeito por conta de um caso extraconjugal envolvendo membros de sua igreja. Segundo me disse, o esposo o procurou para relatar o que havia descoberto no histórico das redes sociais visitadas por sua esposa. Desconfiado do comportamento dela, aquele irmão contratou um hacker para instalar um programa espião em seu computador e assim acompanhar as páginas que a sua esposa visitava na Internet. Foi aí que descobriu que a ela havia se envolvido com um homem, inclusive se despindo em frente à sua webcam para o seu amante virtual. O amante virtual se tornou real e o casamento, que começou como um ideal, desabou!

No excelente livro Seu Casamento e a Internet, os escritores Thomas Whiteman e Randy Petersen observam:
“Os computadores não passam de máquinas, e não fazem qualquer tipo de juízo de valores. A Internet é uma ferramenta que pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mal, dependendo de quem faz uso dela. Não iremos amaldiçoá-la como um todo por causa dos possíveis descaminhos no seu uso. Não culpamos Gutemberg pelas revistas pornográficas. Será que os automóveis também são uma invenção ruim porque algumas pessoas provocam acidentes?
Entretanto, já vimos uma grande quantidade de casamentos destruídos pela Internet, em função do fácil acesso proporcionado à pornografia e à tentação oferecida em salas de bate-papo. E claro que, talvez, não possamos colocar toda a culpa por esses rompimentos na Internet. Afinal de contas, a rede não passa de um instrumento. As pessoas envolvidas precisam arcar com a responsabilidade pelas suas ações. Contudo, a Internet tem desempenhado um papel-chave no fracasso de muitos casamentos. Mas por que isso acontece? Haveria alguma coisa na natureza da rede que a tornaria especialmente tentadora? Sim. Há diversos fatores que contribuem para uma sedução vinda da Internet que poderia ser potencialmente devastadora para os casamentos.”1

No final deste capítulo destaco alguns cuidados que devem ser tomados para evitar a pornografia virtual e consequentemente as suas danosas consequências nos relacionamentos. Aqui cabe destacar os elementos facilitadores da traição virtual. Primeiramente há uma falsa privacidade e um falso anonimato que todo navegante do universo virtual pensa dispor. De fato um computador em uma sala de escritório ou em um quarto de uma residência parece favorecer esse “clima” privado e anônimo. Mas o fato é que toda privacidade virtual se tornará pública com o tempo e todo anonimato receberá uma identidade. As estatísticas mostram que por trás de uma grande quantidade de pedófilos, estupradores ou até mesmo clérigos envolvidos em escândalos sexuais, e que tiveram suas vidas expostas na mídia, havia a prática de sexo virtual supostamente secreto. Por que o privado se tornou público e o anônimo foi identificado?
Isso acontece porque nenhuma prática sexual exercida de forma ilegítima produz satisfação plena. Quem se envolve com pornografia vive sempre a busca de mais satisfação sexual. É um desejo que nunca se satisfaz. A porta para os desvios da sexualidade e para a prática de perversões sexuais fica escancarada. É aí que muitos tentam viver essa “adrenalina” provocada pela concupiscência de uma forma ilegítima. Devemos sempre lembrar de que aquilo que a Escritura considera como pecado jamais vai ter aprovação divina. Não adianta racionalizar.

Evitando a Concupiscência e a Luxúria

Infelizmente há até mesmo crentes que descem nessa enxurrada e acabam por macular seus leitos. Por diversas vezes fui indagado sobre o que eu achava de casais crentes frequentarem um motel. A minha resposta tem sido sempre a mesma — “Motel” é um nome moderno para as antigas casas de prostituição. Quais são as consequências espirituais para um casal crente frequentar uma casa dedicada à prostituição? Não tenho dúvidas de que esses locais estão impregnados de demônios. Não há oração no mundo que santifique um ambiente desses pela simples razão de que o Senhor não santifica o pecado! O meu conselho é que se fuja de ambientes assim.

Por outro lado, como bem observou o psiquiatra cristão John White em seu livro O Eros Redimido, há também forças espirituais do mal por trás de todo sexo virtual. Satanás e seus demônios não estão interessados em manter o escravo do vício sexual no anonimato. O alvo é conduzi-lo cada vez mais a diversas formas de perversão sexual até que estas se transformem em alguma forma de crime, quer seja pedofilia, estupro ou adultério. Depois que isso se tornou uma prática dominante, então o alvo dos anjos caídos é levá-lo à escravidão e posteriormente à exposição pública. É por isso que o livro de Provérbios nos exorta a exercermos a nossa sexualidade dentro dos parâmetros do casamento (Pv 5.18-20).
Ao escrever sobre a natureza da concupiscência, John White afirmou: “O desejo legítimo dado por Deus se transforma em luxúria no momento em que fizermos dele um deus. Adorar a comida é luxúria. A preocupação neurótica em dormir também. A escravidão às sensações eróticas representa a luxúria sexual”.2

Ainda segundo White, “o sexo pode ser um anseio quando o amor e o desejo sexual estão separados. Faz pouca diferença a forma da atividade — sexo heterossexual dentro do casamento, ou qualquer outro prazer erótico. Quando amor e desejo sexual não estão juntos (situação extremamente comum), o erotismo assemelha-se ao manjar turco mágico de Edmundo. Ao final, o anseio leva a formas de sexo ilícitas ou patológicas. O mal atinge seu objetivo. Caímos em desejos que nos deixam viciados em pornografia, masturbação, necessidade excessiva de relações sexuais (hétero ou homossexuais), molestamento de crianças e todas as formas de perversão. Ponto comum em tudo isso é uma fome que nunca se aplaca, que deixa o indivíduo mais vazio do que antes”.3

Lidando com a Carência no Casamento

Como já observei, o Sábio nos aconselha a vivermos a nossa sexualidade com intensidade, mas sempre dentro dos parâmetros do casamento: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo” (Pv 5.15-17).
Esse texto toca em um ponto nevrálgico dos relacionamentos: a carência. Muitos casamentos fracassam porque são carentes de afeto e amor. O escritor Harry W. Schaumburg, observa que o sexo sem amor, além de gerar um vício sexual, acaba por criar uma falsa intimidade: 'Isso é essencialmente uma ilusão criada pela própria pessoa para ajudá-la a evitar a dor inerente à intimidade real. A falsa intimidade pode ser tão superficial quanto um marido olhar a esposa e imaginá-la como tendo longos e lindos cabelos castanhos. Algo muito mais profundo encontra-se refletido em sua imaginação. Simplificando, ele deseja mais do que tem e demonstra perceber a falta de algo. A falsa intimidade está sempre presente no vício sexual. A pessoa que é sexualmente revoltada tem um estilo próprio de aversão sexual. O sexo, para ela, é consumidor, pois precisa ser evitado a todo custo. A pessoa que é sexualmente obcecada, por outro lado, vive para o prazer sexual. O sexo também aqui é consumidor, pois precisa ser obtido de qualquer modo”.4
A intimidade sexual permite que os cônjuges vivam um relacionamento sadio, conforme o plano idealizado por Deus para eles. “Esta é intimidade sexual e relacional que dois cônjuges compartilham dentro de seu matrimônio comprometido e amoroso. As dúvidas sobre si mesmos existem, mas o casal se comunica e se deleita um no outro relacional e sexualmente. Considerando a realidade de um mundo de relacionamentos imperfeitos, ambos os cônjuges enfrentam decepções. Dentro do gozo da intimidade real, experimentam o temor de se exporem, o medo de abandono, o medo da perda de controle e o medo de seus respectivos desejos sexuais. Em sua expressão sexual, ambos são dependentes do que o outro cônjuge fará e ficam abertos a isso.”5

Impondo Limites

Vejamos novamente o texto de Provérbios 6.20-24 para falarmos sobre os cuidados que devem ser tomados por quem navega na rede virtual:
Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço. Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida; para te guardarem da vil mulher e das lisonjas da mulher alheia (Pv 6.20-24).6

Visando um maior controle sobre o uso das mídias eletrônicas, aconselho:

• Antes de navegar seja sincero diante de Deus e diante de si mesmo. Reconheça que você é homem, tem desejos de homens e vai morrer como eles. A resposta à tentação virtual não é negar quem você é, mas assumir que você depende do Senhor para vencê-las (1 Co 10.13). Nossa natureza adâmica e pecaminosa gosta de “prostituição, impureza e lascívia” (G1 5.19). Não adianta fazer de conta que isso não é verdade! Se a carne deseja o impuro, o imundo, imagine quando ela é estimulada por imagens ou por palavras que provoquem isso. Por que então não fazer uma oração antes de navegar na rede? Ore reconhecendo que é possuidor de uma natureza pecaminosa e que precisa da ajuda do Senhor para não pecar contra Ele.

• Evite acessar o computador quando estiver sozinho. O ideal é que o limite do cristão seja interior e não exterior (G1 5.16). Todavia essa prática é importante até que o domínio próprio se torne um hábito (1 Co 6.12). Quando o cristão aprende a andar no Espírito, então ele terá o domínio necessário para navegar na rede tanto na presença de alguém como na ausência (Rm 8.13). Mesmo que você seja um crente que aprendeu a depender do Senhor, mas se você se envolveu com pornografia, é preciso que evite a “aleatoriedade”. Navegue com propósito! Evite cair no erro de Davi que em um momento de ociosidade viu uma mulher tomando banho. Seja sincero consigo mesmo e se pergunte: o que vou fazer agora ao ligar esse computador? O que vou procurar? Evite os truques e subterfúgios que empurram você rumo ao pecado.

• Evite programas de auditório ou reality shows onde é explorada a sensualidade. Parece um excesso de zelo, mas não é. Se você não se prevenir, essa sensualidade legal acabará por levá-lo para o pecado sexual.
Lembre-se de que na TV brasileira há uma sensualidade “legal”, mas nem por isso deixa de ser imoral. Nem tudo o que é legal é moral. Programas de auditórios são sempre realizados com a presença de dezenas de modelos seminuas. E considerado legal para a sociedade e até mesmo para o Estado, mas é imoral diante de Deus. Fuja!

• Eugene Getz aconselha a cancelar a sua TV por assinatura! Eu já fiz isso quando descobri que naquela prestadora de serviços havia canais, que mesmo não sendo “adultos”, faziam publicidade erótica para aqueles que eram de fato considerados sexy hot. Posteriormente contratei os serviços de uma TV por assinatura com programação voltada mais para a família.

• Evite bancas de revistas e locadoras de vídeos destinados à promoção desse tipo de material.

• Renove a sua mente diariamente pela leitura da Palavra de Deus.

• Desenvolva o hábito da oração. Lembre-se de que essa é uma guerra espiritual e por trás desses vícios há demônios querendo escravizá-lo.

• Desenvolva relacionamentos fortes com quem pode ajudá-lo na intercessão. Peça ajuda a um amigo ou amiga que você sabe que é alguém com um ministério de intercessão.

• Evite salas de bate-bapo com pessoas desconhecidas. E quando se tratar de amigos ou amigas evite criar um vínculo
emocional em que as garras da tentação sexual possam ser fincadas em você. Nesse tipo de conversa deixe bem claro que você é uma pessoal fiel a Deus.

Cuidados também devem ser tomados com as mensagens enviadas por celular ou e-mail. Já vi muitos casamentos desabarem por conta de uma “simples” mensagem enviada via celular para uma outra pessoa. Tudo começa com um certo “ar” de inocência e como quem não quer nada, mas com o desenrolar da conversa isso evolui para um entrelaçamento emocional onde as partes envolvidas não tem mais como sair. A consequência é a traição! No meu ministério evito aconselhar casais via celular ou e-mail, mas em dois ou três casos em que a situação exigiu essa prática, tratei de me cercar de todos os cuidados necessários informando aos envolvidos as condições nas quais isso aconteceria. Sem o estabelecimento de limites, a queda é inevitável.

• Tenha cuidado quando se hospedar em algum hotel. Geralmente esses hotéis possuem TV a cabo com dezenas de canais disponíveis. É possível que dentre um deles você encontre algum que promova a impureza sexual. Um grande amigo meu e um dos maiores pregadores do Brasil, disse- me que quando está hospedado em um hotel e se depara com um desses canais que fazem promoção do sexo, ele simplesmente passa imediatamente para um outro ou desliga a TV. Uma demora aqui costuma ser fatal.

• Vigie o seu celular e Ipad. O acesso ao mundo virtual por meio dessas máquinas pode se tornar um tropeço para você.

• Arrependa-se se você se expôs à pornografia. Vigie e não permita que isso se torne um hábito. Exponha diante do Senhor toda atitude, pensamentos ou práticas que demonstrem inclinação para a impureza sexual. Não deixe esse tipo de entulho acumular em sua mente.

• Vigie o seu vocabulário, inclusive piadas quentes. Muitas vezes as palavras revelam o que está por dentro do indivíduo.

• Lembre-se: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Co 10.13).

• Ande no Espírito e você jamais irá satisfazer os desejos impuros da carne (G1 5.16).

• Vimos que a fidelidade conjugal é o que Deus idealizou para seus filhos. A realidade da tentação somados à natureza adâmica que herdamos, faz com que a possibilidade de não vivermos esse ideal seja algo bem real. Todavia o Senhor nos deixou a sua Palavra com dezenas de conselhos a fim de que nos prevenir não cairmos nesse abismo.

Notas

1 WHITEMAN, Thomas & PETERSEN, Randy. Seu Casamento e a Internet — as ameaças do mundo virtual em seu mundo real. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
2 WHITE, Jonh. O Eros Redimido. ABU: Rio de Janeiro, 2004.
3 WHITE, John. Idem. P.99.
4 SCHAUMBURG, Harry W. Falsa Intimidade — vencendo a luta contra o vício sexual. São Paulo: Mundo Cristão, 1995.
Re s g u a r d a n d o - n o s d o A d u lté rio 51
5 SCHUMBURG, Harry W. Falsa Intimidade — vencendo a luta contra o vício sexual. São Paulo: Mundo Cristão, 1995.


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