quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lição 6 – A Importância da Oração na Vida do Crente



TEXTO ÁUREO
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16)..
- Contrastando com o acesso limitado a Deus que os israelitas tinham, Cristo, ao dar sua vida por nós como sacrifício perfeito, abriu o caminho para a própria presença de Deus e para o trono da graça. Por isso, nós, como crentes, podemos constantemente com gratidão chegar-nos a Deus em oração porque Cristo se compadece das nossas fraquezas (v. 15), sabendo que nossas orações e petições são bem acolhidas e ouvidas por nosso Pai celestial. É chamado o "trono da graça", porque dele fluem o amor, o socorro, a misericórdia, o perdão, o poder divino, o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais, o fruto do Espírito Santo e tudo de que precisamos em todas as circunstâncias. Uma das maiores bênçãos da salvação é que Cristo, agora, é nosso sumo sacerdote, conduzindo-nos até a sua presença pessoal, de modo que sempre podemos buscar a ajuda de que carecemos.
VERDADE PRÁTICA
O crente em Jesus desenvolve o seu relacionamento com Deus e a fé cristã por meio da oração constante, confiante e disciplinada.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.4-9
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Reconhecer o verdadeiro valor da oração;
- Explicar como se dá a ação do Espírito Santo na oração do crente.
- Conscientizar-se de que devemos nos aproximar de Deus com reverência, honestidade e confiança.
PALAVRA-CHAVE
Importância
Qualidade do que é importante. Destaque em uma escala comparativa; valor, mérito, interesse.
COMENTÁRIO
(I. INTRODUÇÃO)
Na Antiga Aliança, no segundo compartimento do tabernáculo, estava o santuário interior chamado o Santo dos Santos, que simbolizava a presença de Deus. O sumo sacerdote era rigorosamente proibido de entrar no Santo dos Santos mais que uma vez por ano. O Espírito Santo ensinava que, sob o antigo concerto, o acesso livre à presença de Deus ainda não estava franqueado, porque estreita comunhão com Ele só poderia existir somente depois de a consciência da pessoa ter sido purificada com perfeição. Essa purificação foi obtida quando Cristo morreu como sacrifício eterno pelo pecado. Na Nova Aliança, firmada pelo sangue de Cristo, este acesso está franqueado a todos que se achegam com sinceridade. A oração é o meio que Deus utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele. Esta preciosa dádiva que no passado não havia, não pode ser desperdiçada. O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, meditando na graça do Senhor, sua presença e promessas. “Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madrugada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava levando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: "Planeja os teus negócios se for possível, para passares duas a três horas, todos os dias, não só em adoração a Deus, mas orando em secreto” (Heróis da Fé. Vinte homens extraordinários que incendiaram o mundo. Orlando S. Boyer. Biografias cristãs. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 15ª Edição – 1999). Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita. Boa Aula!
(II. DESENVOLVIMENTO)
I. RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO
1. A oração estreita a comunhão com Deus. Andar ansioso por qualquer motivo parece ser um mal desses dias atribulados. No entanto, andar ansioso é incompatível com a confiança em Deus (Mt 6.25), embora não seja errado o crente tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais (2 Co 12.14; 1 Tm 5.8). O que Deus realmente reprova é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus. Paulo utiliza uma linguagem inclusiva em Fp 4.6 (...em tudo...) para dizer que não se pode restringir, mas todas as necessidades devem ser expostas na oração. O melhor remédio para a preocupação é a oração. Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aqu’Ele que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7). A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus (Is 26.3; Cl 3.15), somos fortalecidos pelo Pai para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (Ef 3.16). Nessa estreita comunhão, recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16) e temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem (Rm 8.28). Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, Sua paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo (Is 26.3,4,12; 37.1-7; Rm 8.35-39; 1 Pe 5.7). Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações e voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor.
2. A oração com ação de graças. O texto de Rm 8.28 traz grande conforto ao crente que aprendeu o que é , quando enfrentamos sofrimentos nesta vida, Deus fará o surgir o bem de todas as aflições, provações, perseguições e sofrimentos, não importando o grau ou intensidade. O bem que Deus leva a efeito é conformar-nos à imagem de Cristo e, finalmente, levar a efeito a nossa glorificação. Mas há uma restrição nessa promessa, ela é limitada aos que amam a Deus e lhe são submissos mediante a fé em Cristo (cf. Êx 20.6; Dt 7.9; Sl 37.17; Is 56.4-7; 1 Co 2.9). Como verdadeiros israelitas, em quem se cumpre o primeiro e grande mandamento (Mt 22.37,38), nosso amor a Deus é evocado pelo conhecimento que temos de que Ele nos ama e que seu propósito nos garante o bem, pois a providencia de Deus controla todas as coisas de tal modo que assegura que tudo quanto acontece conosco redunda em nosso bem final! Agradecer de forma jubilosa a bondade divina, que expressa gratidão (Sl 69.30), agrada ao céu (Mt 11.25).
3. Jesus destaca o valor da oração. A nossa caminhada na fé exige dedicação a oração, ou seja, orando no Espírito, em todo tempo, com toda oração e súplica, com toda perseverança. A oração não é apenas mais uma arma, mas parte do conflito travado diariamente onde a vitória é alcançada somente através da cooperação com o próprio Deus. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, evidencia apatia espiritual (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17). Quando elevamos a Deus nossas orações, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita derramando-se em uma tranqüilidade interior que o Espírito Santo nos transmite (Rm 8.15,16). Jesus pontilhou seu ministério com muita oração, a mais pura e genuína intercessão que jamais se viu. Vemos Jesus enfatizando a validade da oração em várias circunstâncias: Em Lc 11.5-8, Ele cita uma curiosa parábola, conhecida como a do amigo importuno, onde o tema central é a oração. Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados. Jesus está querendo ensinar dois fatores. Primeiro, acreditar que o amigo era o meio para a solução do problema, que tinha os pães e que iria atendê-lo; segundo, ser persistente, perseverante, fazendo constranger o coração do benfeitor, como conclui o verso 8: se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente; Em Jo 11.41,42, no episódio da ressurreição de Lázaro, temos outro relevante seguimento da oração. Jesus exalta a necessidade de convicção que se deve ter ao fazer a petição. Note que Ele afirma ‘Pai, graças te dou porque me ouviste’.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital à nossa vida espiritual.
II. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE
1. O Espírito Santo é intercessor. Jesus chama o Espírito Santo de Consolador. Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar. É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O Espírito Santo dá prosseguimento ao que Cristo fez durante seu ministério terreno. O Espírito Santo fez e continua fazendo pelos discípulos, tudo quanto Cristo tinha feito por eles, enquanto estava com eles. O Espírito estaria ao lado deles para os ajudar (Mt 14. 30,31), prover a direção certa para suas vidas, consolar nos momentos difíceis, interceder por eles em oração (Rm 8.26,27) e permanecer com eles para sempre. O termo grego parakletos é aplicada ao Senhor Jesus na perícope de 1Jo 2.1 [‘Advogado’ (parakletos) significa, nesse contexto, que Jesus intercede diante de Deus em nosso favor, à base da sua morte expiatória, do nosso arrependimento do pecado e da nossa fé n’Ele (Rm 8.34; Hb 7.25]. Jesus, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu enquanto que o Espírito Santo é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm 8.9,26; 1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; 2 Tm 1.14). A promessa do Espírito Santo para habitar nos fiéis cumpriu-se depois da ressurreição de Cristo, quando Ele assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).
2. O Espírito Santo nos socorre na oração. O Espírito Santo nos fortalece em nosso estado de fraqueza, do que somos constantemente cônscios. Nesse sentido, a atividade do Espírito Santo em ajudar o crente a orar, observa-se que o crente possui dois intercessores divinos: Cristo intercede no céu pelo crente, perante a face do Pai (Hb 7.25; 9.24; 1Jo 2.1) e o Espírito Santo intercede no íntimo do crente, na terra. Muitas vezes, a situação é tão desesperadora que o crente perde-se em palavras desconexas. É nesse momento que o nosso Ajudador entra com ‘gemidos’, intercedendo juntamente com os gemidos que procedem do coração do crente. Os desejos e anseios espirituais dos crentes têm sua origem no Espírito Santo, que habita em nosso coração. O próprio Espírito suspira, geme e sofre dentro de nós, ansiando pelo dia final da redenção (Rm 8.23-25). Ele apela ao Pai em favor das nossas necessidades ‘segundo [a vontade de] Deus’ (Rm 8.27).
3. O Espírito Santo habita no crente. Se somos crentes verdadeiramente nascidos de novo, nosso corpo é templo e morada pessoal do Espírito Santo. Ele é o selo de Deus em nós, sinal de que lhe pertencemos (Rm 8.9,11). Porque Ele habita em nós e pertencemos a Deus, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo. Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos enviar-lhes um outro consolador, referia-se ao fato de que Ele mesmo tinha sido para eles um consolador. Então Jesus ensinou que o Espírito Santo seria para os discípulos o que Ele, Jesus, tinha sido em pessoa com uma vantagem, que destacou ao dizer: ‘E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco’. Podemos entender então: - Deus revela Seu desejo pela companhia do Homem; vimos isto através das escrituras, fomos criados conforme sua imagem e semelhança. Seu coração de infinito amor, só se satisfaz quando lhe é possível habitar e viver com o homem, Sua criatura predileta. ‘Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos’ (Is 57.15 ). “Um versículo chave que discute a plenitude do Espírito Santo neste tempo é João 14:16, onde Jesus prometeu que o Espírito habitaria os crentes em caráter permanente. É importante distinguir entre ter dentro de si o Espírito com estar cheio do Espírito. Ter permanentemente o Espírito habitando dentro de si não é para alguns poucos crentes, mas para todos. Há muitas referências nas escrituras que embasam esta conclusão. A primeira é que o Espírito Santo é um dom dado a todos os crentes em Jesus, sem exceção, e nenhuma condição é imposta a isto, a não ser a fé em Cristo (João 7:37-39). A segunda é que o Espírito Santo é dado no momento da salvação. Efésios 1:13 indica que o Espírito Santo é dado no momento da salvação. Gálatas 3:2 também enfatiza esta mesma verdade, dizendo que o selo e o ato de receber o Espírito aconteceram no momento em que se creu. Terceiro, o Espírito Santo habita em cada crente permanentemente. O Espírito Santo é dado aos crentes como garantia ou validação de sua futura glorificação em Cristo (II Coríntios 1:22; Efésios 4:30). Isto está em contraste com o mandamento para estarmos cheios do Espírito encontrado em Efésios 5:18. Devemos ceder ao Espírito Santo de tal maneira que Ele possa nos possuir totalmente, e neste sentido, ficarmos plenos. Romanos 8:9 e Efésios 1:13-14 afirmam que Ele habita dentro de cada crente, mas que pode se entristecer (Efésios 4:30), e sua atividade dentro de nós pode se extinguir (I Tessalonicenses 5:19). Quando permitimos que isto aconteça, não experimentamos a plenitude da operação e poder do Espírito Santo, dentro e através de nós. Para estarmos plenos do Espírito, Ele deve ter liberdade para ocupar cada parte de nossas vidas, nos guiando e controlando. Seu poder, então, pode ser exercitado através de nós a fim de que o que façamos produza frutos para Deus. Estar cheio do Espírito não se aplica somente a atos externos; também se aplica aos pensamentos mais secretos e motivações para nossos atos. Salmos 19:14 diz: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” O pecado é o que nos separa de estarmos cheios do Espírito Santo, e a obediência a Deus é a maneira pela qual continuamos cheios do Espírito. Nosso foco deve ser a plenitude, como dito em Efésios 5:18, mas apesar disso, orar para estarmos cheios do Espírito Santo não é o que faz com que o sejamos. Somente nossa obediência aos mandamentos de Deus permite ao Espírito liberdade para trabalhar dentro de nós. Por sermos criaturas pecadoras, é impossível estarmos cheios do Espírito todo o tempo. Devemos lidar imediatamente com o pecado em nossas vidas, e assim renovar nosso compromisso em estarmos cheios do Espírito e por Ele guiados.(http://www.gotquestions.org/portugues/cheio-Espirito-Santo.html).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Intercessão, socorro e habitação caracterizam a ação do Espírito Santo na vida do crente.
III. COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO
1. Reverentemente. Todo crente deve saber que não se pode chegar à presença de Deus sem reverência, sem fé, e sem santo temor. Quando o homem foi criado, Deus já era adorado e reverenciado pelos anjos. A reverência para com Deus é um princípio bíblico (SI 96.9; 132.7; Mt 4.10; 1 Tm 1.17). Todo relacionamento do homem com Senhor deve levar em consideração a reverência que lhe é devida, inclusive não somente na oração, mas também no seu serviço (Hb 12.28). Considerando que o Senhor é Deus, Ele próprio espera esse tipo de atitude do homem (Ec 3.14). Orar a Deus com fé, reverência e temor é falar com Ele pelo novo e vivo caminho provido por Jesus (Hb 10.20-22) e ajudado pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27). Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu... Se os crentes, ao entrarem na casa de oração, o fizessem com a devida reverência, lembrando-se de que se acham ali na presença do Senhor, seu silêncio redundaria num testemunho eloqüente. Os cochichos, risos e conversas, que se poderiam admitir em qualquer outro lugar, não devem ser sancionados na casa em que Deus é adorado(Testemunhos Seletos, Vol. II pág. 193,194)
2. Honestamente. Quase sempre somos menos do que acessíveis quando compartilhamos nossos pedidos de oração com outra pessoa, mas a honestidade diante de Deus e do homem é crucial. Quantos casamentos em que o marido ou a esposa preferiu arriscar o divórcio a deixar que alguém soubesse que tiveram um problema e pediram oração. Ou, se pediram oração, não foram honestos sobre a seriedade de sua situação. Acreditaram que suas lutas eram tão particulares que não deviam chamar ninguém para achegar-se a seu lado e ajudá-los a carregar o fardo em oração. Freqüentemente, as pessoas não podem ajuda porque ficam envergonhadas em admitir que precisam disso ou não querem incomodar ninguém com seus problemas. No entanto, existem pessoas que Deus tem chamado para se aproximar de nós em oração. Se não lhes dermos essa oportunidade por deixar de pedir ou por não compartilhar com honestidade os problemas, muitas bênçãos que Deus teria para nós serão confiscadas.
3. Confiantemente. É uma contradição um crente entrar na presença de Deus em oração, duvidando do seu poder, da sua graça e das suas promessas. De um crente se espera entrar na presença de Deus crendo que Ele é poderoso para fazer tudo, muito mais, além daquilo que pedimos ou pensamos, pelo seu poder que opera em nós, a nossa fé (Ef 3.20; Tg 1.6). Deve o crente reconhecer a sua insignificância em si mesmo, suas tendências, suas fragilidades, necessidades e estar disposto a confessar seus pecados e deixá-Ios, e buscar fazer a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a sua vida (Lc 18.13,14; Rm 12.1,2). Todo crente necessita aproximar-se com fé do altar da oração e crer que Deus é galardoador dos que O buscam (Hb 11.6).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
O crente deve chegar-se a Deus em oração: reverentemente, honestamente e confiantemente.
(III. CONCLUSÃO)
Porque Cristo se compadece das nossas fraquezas, podemos chegar com confiança ao trono celestial, sabendo que nossas orações e petições são bem acolhidas e ouvidas por nosso Pai celestial (Hb 10.19,20). Uma das maiores bênçãos da salvação é que Cristo, agora, é nosso sumo sacerdote, conduzindo-nos até a sua presença pessoal, de modo que sempre podemos buscar a ajuda de que carecemos. Cheguemos, então, com confiança ao trono da graça (Hb 4.16).
APLICAÇÃO PESSOAL
Analisando sob qualquer prisma, o componente mais importante do cristianismo autêntico é o tempo. Não o tempo que sobra, o tempo jogado fora, mas o tempo com qualidade, tempo para contemplação meditação e reflexão. Sem pressa, sem interrupção. Reuniões, almoços, telefonemas, e-mail, viagens de negócios, convenções, apagar incêndios. Trocar as crianças, buscá-las na escola, levá-las ao médico, limpar a casa, cuida do jantar, fazer compras, ir banco, levar o gato ao veterinário. Aconselhamentos, reuniões na igreja, visitas a doentes, enterros, preparar o sermão, problemas financeiros. Seja você um executivo, uma dona-de-casa ou um pastor, você provavelmente sente a pressão do tempo em seu dia-a-dia e vive correndo contra o relógio. Se este for seu caso, talvez seja a hora de você buscar o importante e adiar o urgente, pois o relacionamento com Deus exige tempo. Tempo para orar e para ouvir. Tempo sem pressa e sem interrupção. A oração e o tempo com Deus são essenciais para nossa vida. É fundamental diminuirmos o ritmo e encontrarmos tempo para estar com Deus quando nos vemos atropelados por nossas atividades diárias. Afinal, somos ocupados demais para deixar de orar.
Desde o nascimento aprendemos as regras da autoconfiança enquanto nos esforçamos e batalhamos para ganhar auto-suficiência. A oração vai contra estes valores profundamente estabelecidos. É um atentado à autonomia humana, uma ofensa à independência do viver. Para as pessoas que vivem apressadas, determinadas a vencer por si mesmas, orar é uma interrupção desagradável. A oração não faz parte de nossa orgulhosa natureza humana. No entanto, em algum momento, quase todos nós chegamos ao ponto em que caímos de joelhos, inclinamos a cabeça, fixamos nossa atenção em Deus e oramos. Podemos até nos certificar de que ninguém esteja olhando, podemos ficar envergonhados, mas, a despeito de tudo isto, nós oramos. Porque somos induzidos a orar? - Oramos porque, por intuição ou experiência, compreendemos que a comunhão mais íntima com Deus só se obtém por intermédio da oração. Pergunte às pessoas que enfrentaram tragédias ou provações, dor ou sofrimento profundo, fracasso ou derrota, solidão ou discriminação. Pergunte o que ocorreu em suas almas quando, finalmente, caíram de joelhos e derramaram o coração diante do Senhor. Pessoas assim me confessaram: "Não consigo explicar, mas senti como se Deus me compreendesse." Outras disseram: "Senti-me rodeada por sua presença, ou senti um conforto e uma paz que jamais experimentei." O apóstolo Paulo viveu esta experiência. Escrevendo aos cristãos de Filipos, disse:Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus’" (Filipenses 4. 6-7). [Hybels, Bill. Ocupado Demais para Deixar de Orar / Bill Hybels; Tradução Magaly Fraga Moreira. Campinas, SP: Editora United Press, 1999.]
Crendo N’Aquele que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6),
Francisco A Barbosa
EXERCÍCIOS
1. Como o crente estabelece e desenvolve um relacionamento profundo com Deus?
R. Por meio da oração.
2. O que é ação de graças?
R. Celebração da bondade divina.
3. Quem auxilia o crente nas orações?
R. O Espírito Santo.
4. O que sufoca o orgulho?
R. A reverência voluntária e o santo temor a Deus.
5. Você tem passado pelo o altar da oração?
R. Resposta pessoal.
Boa aula!
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Lições Bíblicas 4º Trim. Livro do Mestre CPAD (http://www.cpad.com.br);
- Max Lucado, "A Grande Casa de Deus" – Rio de Janeiro: CPAD, 2001;
- O Cristianismo Através dos Séculos, Uma História da Igreja Cristã, Earle E. Cairns, tradução Israel Belo de Azevedo, 2ª edição, São Paulo, Vida Nova, 1995;
- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;
- Bíblia de Estudo Genebra. São Pulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999;
- (HORTON, Stanley M (ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro. 12.ed. CPAD, 2009, pp. 600-1).
- Hybels, Bill. Ocupado Demais para Deixar de Orar / Bill Hybels; Tradução Magaly Fraga Moreira. Campinas, SP: Editora United Press, 1999.
- Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004.
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