terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Nossa Eterna Salvação



A NOSSA ETERNA SALVAÇÃO
Texto Áureo: Jo. 3.16 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 3.1-5; Rm. 8.14-17
Por José roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar que somente o imensurável amor de Deus poderia elevar o pecador convertido à condição de santo, justo e filho de Deus para que esse possa ter a vida eterna.

INTRODUÇÃO
João afirma que o mundo jaz – isto é – está morto no maligno (I Jo. 5.19). Os crentes, por sua vez, têm vida eterna (I Jo. 2.25). A razão dessa vida, conforme estudaremos na lição de hoje, tem a ver com a filiação ao Pai que nos ama em Cristo. Porque Ele nos ama, será um dia transformados (I Ts. 4.13-17). Quando isso acontecer, a morte será tragada na vitória, e glorificados, desfrutaremos da plenitude da vida eterna (I JO. 5.11,13).

1. FILHOS AMADOS DE DEUS
Não por acaso João chama seus leitores de “amados” ao longo da sua carta. Os crentes são amados do Pai, já que agora somos filhos de Deus, nascidos de cima (Jo. 3.3). O Apóstolo assume essa declaração com admiração, pois agora somos não apenas criaturas, mas filhos de Deus. Isso aconteceu porque a todos quantos receberam Jesus deu-lhes o poder de serem chamados filhos de Deus (Jo. 1.12,12). A partir de então, o Espírito Santo testifica com o nosso espírito que somos filhos amados de Deus (Rm. 8.14-17,21; 9.25,26). E esse mesmo Espírito opera em nós, também, por meio dEle fomos adotados e clamamos Aba, Pai (Gl. 4.6). Porque somos filhos de Deus, o mundo nos aborrece, porquanto não conhece o Pai (Jô. 15.18,19; 16.3; 17.25; Cl. 3.3). Conforme estudamos na lição passada, os crentes e o mundo são incompatíveis (I Co. 2.15,16). Como aconteceu com Cristo, enquanto estivermos no corpo a vida estará oculta em Deus (Cl. 3.3). A filiação do cristão é real, mas ainda não é visível (Rm. 8.19).

2. QUE NOS TRANSFORMARÁ
Como filhos amados do Pai ainda não somos o que haveremos de ser (v. 2). O mundo tão somente nos conhece como somos, mas não vê como seremos plenamente. Existem muitas especulações a respeito de como seremos na eternidade. Todas elas são apenas sombras, e, em muitos casos, meras fantasias. Somente sabemos aquilo que o Senhor nos revelou em Sua palavra (Dt. 3.24; I Co. 13.8-12). Nos é revelado que um dia Jesus haverá de se manifestar e quando isso acontecer seremos semelhantes a Ele (Fp. 3.21; I Co. 15.49). Então seremos glorificados com Ele (Rm. 8.17; Cl. 3.4). A Paulo foi revelado que quando esse tabernáculo físico se desfizer, estaremos no céu com Cristo (II Co. 5.8; Fp. 1.23; Cl. 3.4; I Ts. 4.17). Essa é a bendita esperança da igreja do Senhor Jesus Cristo (Tt. 2.13). A volta dEle para arrebatar Sua igreja para estar para sempre com Ele, pois há de vir como para o céu os discípulos O viram ir (At. 1.11). Ele mesmo prometeu que iria prepara lugar para aqueles que O seguem (Jo. 14.1). Nesse dia, quando formos plenamente como Ele é, O veremos face a face (I Co. 13.12).

3. E DARÁ VIDA ETERNA
A vida eterna, nos escritos de João, ressalta sua possibilidade de experiência já na vida presente através de Jesus Cristo (Jo. 5.24; 11.25-26; I Jo. 3.14). O propósito central desse Apóstolo, ao escrever o evangelho, é produzir vida eterna nos seus leitores (Jô. 20.31). Paulo também reforça o ensinamento que a vida eterna pode ser desfrutada já no presente (Rm. 6.4; 8.6,10), ainda que tanto para um quanto para o outro, a plenitude da vida eterna será desfrutada no futuro (II Co. 5.4). O Apocalipse revela que será na nova criação que a vida eterna se manifestará, onde o cristão poderá comer livremente da árvore da vida (Ap. 22.4,14) e beber da água da vida (Ap. 22.7). Tanto a árvore quanto a água da vida apontam para Cristo que, no Novo Testamento, é associado com a vida eterna. Ele é o pão da vida (Jô. 6.35,48), o caminho a verdade e a vida (Jô. 14.6), o autor da vida (At. 3.15), e a vida dos crentes (Cl. 3.4) e Aquele que tem o poder indestrutível da vida (Hb. 7.16). Em Jo. 6.68 está escrito que Jesus tem palavras de vida eterna e em Jô. 17.2 que Ele tem autoridade para dar a vida eterna.

CONCLUSÃO
Que notícia admirável: fomos feitos filhos amados do Pai, agora temos o Espírito através do qual clamamos Aba. Através desse ato de filiação, Deus não apenas nos fez filhos dEle, mas também nos deu a vida eterna em Cristo Jesus, que é a Ressurreição e a Vida. No futuro, na glorificação do corpo, desfrutaremos da plenitude da Vida. Naquele momento, o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade e estaremos para sempre com o Senhor e O veremos como Ele é. Aleluia!

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

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