quarta-feira, 26 de agosto de 2009

BENEFÍCIOS DA SALVAÇÃO

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Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2009


O plano de salvação

Texto Bíblico:

I Corintios 13.4-10,13



Amor, fruto por excelência!

O amor, em seu conceito mais sublime, é personificado em Deus. A melhor e mais curta definição de amor é Deus, pois Ele é amor. O amor de Deus foi revelado à humanidade por seu filho Jesus Cristo: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8); “Como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13.1).

A quem Jesus tanto amou que voluntariamente deu a própria vida por eles? Indivíduos perfeitos? Não! Um dos discípulos negou a Jesus; outro duvidou dEle; três que compunham o grupo de discípulos mais próximos dormiram enquanto Ele agonizava no jardim do Getsêmani. Dois desses três desejaram elevadas posições no seu Reino. Um se tornou traidor. E quando Jesus ressuscitou, alguns não creram. Porém, Jesus não deixou de amá-los – e os amou até o fim – até a plena extensão do seu amor. Ele foi abandonado, traído, desapontado e rejeitado; contudo, amou!

Jesus quer que amemos as pessoas como Ele nos ama. “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como vos amei” (Jo 15.12). Isso nunca seria possível pelo amor humano limitado. Mas, à medida que o Espírito Santo desenvolve a semelhança de Cristo em nós, aprendemos a amar como Ele amou. Texto extraído do livro O Fruto do Espírito, CPAD.

Professor, após expor aos alunos que o maior benefício da salvação é o amor, lance a seguinte pergunta: Quem é o seu próximo? Aguarde as respostas. E leia com a classe Lucas 10.30-37.

O CRENTE E AS BENÇÃOS DA SALVAÇÃO

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Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição I João - Os Fundamentos da fé e a perfeita comunhão com o Pai
3º trimestre/2009


Lição 09 - O crente e as bênçãos da salvação



Leitura Bíblica em Classe
1 João 3.6-10

Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu Salvador. Ele é salvo dos seus pecados, a salvação o livra da culpa e do poder do pecado. O crente fiel é salvo do juízo, da ira de Deus e da morte eterna. Ele entra em comunhão com Deus, recebe entrada na sua graça e torna-se cidadão do céu. Por ser salvo, ele tem no coração um lugar para o Espírito Santo agir em sua vida. A salvação dá ao homem uma viva esperança e direito a glória eterna e assim é salvo da ira de Deus.

I - A posição do crente diante do pecado

Mantendo-se regularmente distante do mal, o crente guarda a sua alma. A Bíblia diz repetidamente: “O que guarda a sua alma, retira-se para longe dele [do caminho perverso]” (Pv 22.5); “Não te aproximes da porta da sua casa [do pecado]” (Pv 5.8) se põe em perigo. Quando Pedro seguiu de longe, pôs-se em perigo! (Lc 22.54,55). Por isso é que devemos seguir o Senhor de perto ( Sl 63.8). O crente também deve evitar a companhia daqueles que dão mau exemplo (1 Co 15.33; Pv 22.24; 20.19;Sl 1.1; Js 23.12,13), não devendo impressionar com a maioria, que prosegue para fazer o mal (Êx 23.2). A Bíblia diz: “O alto caminho dos retos é desviar-se do mal” (Pv 16.17).

II - O crente e a sua comunhão com Deus

Andar com Deus é o mais perfeito sinônimo de comunhão com o Pai Celeste. Diz a Bíblia que andou Enoque com Deus. E tão profunda era a intimidade que fruía com o Senhor, que o próprio Senhor, um dia, o tomou para si (Gn 5.24). Vivendo ele numa das era mais ímpias da história da humanidade, não somente andou com Deus como também testemunhou, publicamente, acerca da justiça divina. Sua comunhão com o Senhor, portanto, não era apenas particular; era notória e aberta. Profeta do Altíssimo, condenou toda a sua geração que, irremediavelmente ímpia, recusava o oferecimento da graça divina.

Andar com Deus significa, ainda ter uma vida como a de Eliseu que, por onde quer que fosse, era de imediato reconhecido como homem de Deus (2 Rs 4.9). E Abraão? Pelo próprio Deus foi chamado de amigo (Is 41.8).

1. A meditação na Palavra de Deus

A Bíblia é a inspirada, a inerrante, a infalível, a soberana e a completa Palavra de Deus. Quanto mais lermos a Bíblia, mais sábios tornaremos. Ela orienta-nos em todos os nossos caminhos; consola-nos quando nenhum consolo humano é possível; mostra-nos a estrada do calvário e leva-nos ao lar celestial.

Os crentes que lêem a Bíblia diariamente são mais sábios e acham-se melhor preparados, a fim de enfrentar as lutas e as dificuldades que nos juncam o cotidiano. Faça da Palavra de Deus o seu lenitivo.

2. Oração

Oração é o ato pelo qual o crente, através da fé em Cristo Jesus e mediante a ação intercessora do Espírito Santo, aproxima-se de Deus com o objetivo de adorá-lo, render-lhe ações de graça, interceder pelos salvos e pelos não-salvos, e apresentar-lhe as petições de acordo com a sua suprema e inquestionável vontade (Jo 15.16; Rm 8.26;1Ts 5.18; 1Sm 12.23; 1Jo 5.14). Tiago afirma: “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tg 5.16-18). Estivéssemos nós conscientes desta verdade, cultivaríamos ainda mais esta doce e amorosa disciplina da vida cristã. Sem oração jamais haveremos de mover a mão de Deus para que aja sobrenaturalmente, no mundo, por intermédio de seu povo.

3- Jejum

Jejuar, a palavra vem do latim, jejunare, com o sentido da prática do jejum; abster-se de comer, ou abstinência de alguma coisa.

Jejum é abstinência total ou parcial de alimentos durante um determinado período, visando aprimorar o exercício da oração e da meditação. O jejum bíblico não pode ser visto como penitência, mas como um sacrifício vivo e agradável a Deus. Para que seja aceito, deve ser o jejum acompanhado de justas e piedosas intenções.

Mesmo não sendo um mandamento, a prática do jejum é muito salutar para a vida espiritual, como um reforço à oração e súplica, seja de modo sistemático, ou nem momentos em que se faz necessária uma maior contrição diante de Deus. Jesus jejuou. Este é um exemplo marcante. Homens de Deus jejuaram, inspirando-nos a seguir-lhes o exemplo. O jejum físico só tem valor quando a pessoa já vive em jejum espiritual (abster-se e atitudes que não agradam a Deus), na comunhão com Deus.

III - A salvação nos habilita para o serviço cristão

Serviço cristão é o trabalho que, amorosa e voluntariamente, consagramos a Deus, visando a expansão de seu Reino até aos confins da terra, no poder e na unção do Espírito Santo, sem jamais descurar de nossas obrigações assistenciais (At 1.8; Gl 2.10).

O serviço cristão não é apenas prática; é doutrina e teologia; encontra-se fundamentado nas Escrituras Sagradas e na experiência histórica da Igreja. Por conseguinte, nos permitido afirmar: o Serviço Cristão é a teologia em ação.

Se não nos dedicarmos integral, sacrificial e amorosamente ao Serviço Cristão, como nos haveremos ante o Tribunal de Cristo? De casa um de seus filhos, exige Ele que não somente se envolva, mas que se comprometa com a divulgação do Evangelho até aos confins da terra.

Conclusão

O Senhor Jesus foi, em todas as coisas, um singular exemplo. Como seus discípulos, devemos também nos dedicar e seguir seu exemplo.


Extraído de:

ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã: Como alcançar a verdadeira espiritualidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

LIMA, Elinaldo Renovato de. Aprendendo Diariamente com Cristo: Como viver uma vida cristã em um mundo em conflito. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.


Publicado no Site da CPAD. http://www.cpad.com.br/



terça-feira, 25 de agosto de 2009

O CRENTE E AS BENÇÃOS DA SALVAÇÃO

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POR JOSÉ ROBERTO A. BARBOSA

O CRENTE E AS BENÇÃOS DA SALVAÇÃO
Texto Áureo: Fp. 2.12 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 3.6-11

Objetivo: Mostrar que o crente não mais se encontra sobre o poder do pecado, por isso, pode viver em santificação.

INTRODUÇÃO
Conforme estudamos em lições anteriores, o pecado é uma realidade. Ainda que tentem negá-la, ela é evidente não apenas na Bíblia, bastar atentar para a vida cotidiana, ler os jornais para constatá-lo. Tão evidente é o pecado que G. H. Chesterton, famoso escritor cristão britânico, argumentava que entre as várias doutrinas cristãs, a do pecado é a mais fácil de ser comprovada. Ciente da relevância desse assunto, estudaremos, na aula de hoje, a origem do pecado. Em seguida, veremos que o pecado ainda pode atingir o cristão, mesmo que esse não mais viva sob a prática do pecado. Pelo Espírito e pela Palavra, é chamado a uma vida de santificação, e essa, certamente, é uma das bênçãos da salvação.

1. O PECADO E SUA ORIGEM
Para João, “todo aquele que pratica o pecado, também transgride a lei; porque o pecado é a transgressão da lei” - anomia no grego (I Jô. 3.4). Com essa verdade, o Apóstolo indica que o pecado, por sua própria natureza, é ilegalidade. Não podemos esquecer que os adeptos do espírito do Anticristo defendiam uma prática de vida imoral. Iam além, argumentando que poderiam cumprir os desejos da carne, pois não estariam transgredindo qualquer lei. Esses são os seguidores do antinomismo, os que se opõem a todo tipo regra. Buscam subterfúgios na Psicologia Moderna para justificarem suas práticas pecaminosas. Esse espírito já atuava nos tempos de João, que se opôs a tal movimento, explicitando que o pecado não é apenas um “errar o alvo” (hamartia) ou injustiça (adikia), antes a transgressão da lei do Senhor que é santa. Portanto, todo aquele que pecado não pode se eximir da culpa. A origem do pecado remete ao Diabo, pois este vive pecando desde o princípio (Jo. 8.44), desde sua rebelião contra Deus (Is. 14.14,15). Por outro lado, se a obra do Diabo é roubar, matar e destruir (Jo. 10.10), Cristo veio ao mundo para destruir suas obras (I Jo. 3.8).

2. O CRENTE E O PECADO
Em relação ao pecado do crente, João destaca que esse “não vive na prática do pecado”. Algumas traduções dizem “não peca”, mas a versão anterior é mais apropriada, principalmente quando atentamos para o verbo grego que se encontra no presente. Além disso, essa afirmação não se coadunaria com a declaração joanina (I Jo. 1.8-10) que o crente pode pecar, ainda que não deva (I Jo. 2.1). O motivo para que o crente não viva em pecado é que “permanece nele a divina semente e porque é nascido de Deus”. É a semente de Deus no interior do crente que faz com que ele ou ela não mais continue vivendo em pecado (II Co. 5.17; II Pe. 1.4). Essa mensagem de João é contrária a que era defendida pelos adeptos do gnosticismo. Tal doutrina tem se instaurado no seio de determinadas igrejas evangélicas atuais. Há quem defenda que Deus perdoa a todos, portanto, o pecado não é problema. Muitos “evangélicos” hoje em dia defendem uma vida desregrada entre os cristãos, assumindo que a graça de Deus cobre todos os pecados. Aqueles que têm a semente – a Palavra de Deus – não se deixam corromper, o pecado não mais os atrai, pois foram gerados de Deus e investem na santificação (I Pe. 1.23)

3. O CRENTE E A SANTIFICAÇÃO
João, ao longo de toda sua Carta, conclama os crentes à santificação. Isso porque a fé cristã não se coaduna com a prática do pecado. Por isso é preciso escolher entre uma vida santa e uma vida pecaminosa. Cientes que aqueles que vivem no pecado não podem dizer que são filhos de Deus, antes são filhos do Diabo (I Jô. 3.7). Não podemos esquecer que o Diabo é o Pai da Mentira e Jesus, com muita ousadia, revelou que aqueles que são escravos do pecado são filhos do Diabo (Jo. 8.44). Não existe, por assim dizer, um meio termo, ou se é filho de Deus – nascido de cima, pela Palavra – ou se é filho do Diabo – quando se vive na constante prática do pecado. Devemos observar também que a manifestação da filiação divina se dá através da prática do amor (I Jo. 3.10). Aquele que diz ser filho de Deus só manifesta ódio, discórdia e desavença pelos irmãos ainda está nas obras da carne (Gl. 519-21). Uma vida de santificação é resultado de uma caminhada no Espírito (Rm. 8) que produz em nós o Seu fruto (Gl. 5.22). Essa é uma transformação que ocorre paulatinamente, resultante de um processo de vivência controlado pela experiência com Deus (Gl. 5.16). Esse é o caminho sobremodo excelente do qual Paulo falou aos crentes de Corinto (I Co. 13).

CONCLUSÃO
Como resultado da Queda (Gn. 3), o ser humano tornou-se pecador. Todo, portanto, pecaram (Rm. 3.23) e o salário do pecado é a morte, mas a dom da vida eterna se manifestou gratuitamente em Cristo Jesus (Rm. 6.23). Por que Ele nos deu a vida, nos tornou filhos de Deus (Jo. 1.12), agora, recebemos o Espírito de Adoção (Gl. Rm. 8.15; Gl. 4.5), por meio do qual clamamos Aba, Pai. Como filhos amados de Deus, somos chamados a viver nas boas obras que Ele designou para que andássemos nelas (Ef. 2.10). Somos salvos pela fé, não pelas obras da lei, mas, pela fé, obedecemos a Palavra de Deus, vivemos em santificação (R. 6.19,22; II Co. 7.1; I Ts. 4.3-7; Hb. 12.14).

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

http://subsidioebd.blogspot.com

O CRENTE E AS BENÇÃOS DA SALVAÇÃO

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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 09 - DIA 30/08/2009
TÍTULO: “O CRENTE E AS BÊNÇÃOS DA SALVAÇÃO”
TEXTO ÁUREO – Fp 2:12
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Jo 3:6-10
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO



  • I – INTRODUÇÃO:

  • Assim como o pecado tornou o homem parecido com Satanás, a salvação o torna parecido com Deus.



  • II - OS EFEITOS DO PECADO NA VIDA DO HOMEM:


  • 1) O PECADO FEZ O HOMEM PERDER A SUA TRANQÜILIDADE - (Rm 2:9) - Antes que o pecado entrasse no mundo, não existiam as palavras angústia, aflição, lágrimas, etc. Porém, quando o homem caiu, foi obrigado a enfrentar tudo isso.


  • 2) O PECADO SUJEITOU O HOMEM DEBAIXO DO SEU DOMÍNIO - Gn 6:5; 8:21 - O primeiro pecado alastrou-se e multiplicou-se na vida do homem, contaminando seu o entendimento e a sua consciência, ficando a vontade do ser humano inteiramente sujeita ao mal - Is 1:6; Tt 1:15; II Cor 4:4; Rm 7:19-23


  • 3) PELO PECADO, O HOMEM PERDEU A SUA POSIÇÃO DE GOVERNO - Gn 1:28 - Em lugar de ser senhor, tornou-se escravo da cobiça, da inveja, da avareza e dos cuidados da via. Em lugar de governar sobre o pecado, o homem tornou-se escravo dele - Rm 1:25, 29; I Tm 6:4, 10; Lc 21:34; Mt 13:22; Jo 8:24


  • 4) O PECADO PREPARA UMA PLATAFORMA PARA O DIABO NA VIDA DO HOMEM - Se o crente é vencido pelo tentador e o pecado entra em sua vida, deixa nela uma plataforma para o inimigo exercer maior influência Rm 6:16, 19 cf Tg 4:7.


  • 5) O PECADO SUJEITOU O HOMEM À MORTE - Gn 2:17 cf Rm 5:12; 6:23 - Esta palavra se cumpriu no dia da queda! A morte entrou. OBSERVEMOS COMO A MORTE ENTROU E INICIOU O SEU DOMÍNIO EM TRÊS SENTIDOS:

  • A) A MORTE FÍSICA - É a separação da alma e do espírito do corpo - Gn 3:16, 19 cf Tg 2:26

  • B) A MORTE ESPIRITUAL - É a separação do homem de Deus - Mt 8:22 cf Lc 15:24, 32; Ef 2:1-2

  • C) A MORTE ETERNA ou SEGUNDA MORTE - Significa a eterna separação de Deus de todos aqueles que, antes de morrer, não aceitaram a salvação - Apc 20:6



  • III – A SALVAÇÃO E A NOVA VIDA EM CRISTO:


  • Gn 3:15 – Tão logo quando entrou o pecado no mundo, a inocência se dissipou e o homem se tornou uma criatura culpada diante de Deus, o Senhor pronunciou estas palavras de graça e misericórdia a um mundo perdido.


  • Leiamos Lc 15:22-24 - Deus, nosso Pai celestial, tem as mais ricas bênçãos para quem, arrependido, a Ele vem. São bênçãos espirituais e materiais. Vêmo-las, figuradamente, no banquete da reconciliação registrada na Parábola do Filho Pródigo. Vejamos o que o Pai do pródigo ordenou aos Seus servos, o que demonstra que Deus perdoa depressa e imediatamente o pecador: “TRAZEI DEPRESSA...”


  • 1. “O MELHOR VESTIDO” – A referência é a vestes de festas. Simboliza a justiça e a justificação, bem como fala de posição, de dignidade, como participantes do banquete da salvação (Is 61:10; Apc 19:8).


  • 2. “PONDE-LHE UM ANEL NA MÃO” – Não se trata dos anéis de hoje. Isso fala de autoridade (em nome do soberano): Mc 16:17-18; Lc 19:1; Gn 41:42; Et 8:2, 8; Ag 2:23.


  • 3. “E ALPARCAS NOS PÉS” - Isso fala:

  • (A) da filiação, uma vez que escravos não usavam calçados; somente filhos;

  • (B) da armadura do soldado cristão (Ef 6:15; Ex 12:11); e

  • (C) que não estamos mais sob Lei, mas, sim, sob a graça de Deus. Sob a Lei, Deus ordenou retirar as sandálias (Ex 3:4-3; Js 5:13-15); sob a graça, Ele ordena colocá-las nos pés (Lc 15:22).


  • 4. “O BEZERRO CEVADO” – Isso fala de alimento e oferta, visto que o boi era animal cerimonialmente limpo para consumo e para sacrifício.


  • 5. “ALEGREMO-NOS” – É o gozo indizível da salvação e das bênçãos que a acompnham: O batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais, a cura divina, o servir ao Senhor, a vitória nas lutas e provações, a perseverança na fé e a certeza da volta de Jesus.

  • Lc 15:24, 32 – Os termos “morto” e “perdido” revelam o efeito destruidor do pecado no corpo, na saúde, na moral, no conceito, nos costumes, na família, na alma e no espírito da pessoa. O pecado é uma doença espiritual que separa o homem de Deus, que o cega e o domina, transformando-o num escravo do mal. Tal homem a Bíblia descreve como morto em seus pecados (Ef 2:1; Cl 3:1; Apc 3:1; Pv 21:6; I Tm 5:6).


  • Não é somente em nossa alma que tem lugar o banquete da salvação quando um pecador se converte. Há também regozijo no céu (Lc 15:7, 10).



  • VI - AS BÊNÇÃOS DA SALVAÇÃO:


  • 1) Em Cristo Jesus não há nenhuma condenação - Rm 8:1;


  • 2) Em Cristo Jesus a lei do Espírito de Vida me livrou da lei do pecado e da morte - Rm 8:2-4


  • 3) Fomos redimidos, perdoados, justificados - Rm 3:24-25


  • 4) Fomos reconciliados - II Cor 5:19-21


  • 5) Fomos libertos - Cl 1:13


  • 6) Fomos aceitos - Ef 1:6


  • 7) Fomos glorificados - Rm 8:30


  • 8) Somos cidadãos do céu - Fp 3:20


  • 9) Somos membros de um sacerdócio santo e real e da família de Deus - I Pe 2:5, 9


  • 10) Somos completos em Cristo - Cl 2:9-10


  • 11) Possuímos toda espécie de bênção espiritual - Ef 1:3


  • 12) Somos herdeiros do céu - I Pe 1:4


  • 13) Estamos sob a graça de Deus - Rm 6:14


  • 14) Somos habitados pelas Pessoas da Santíssima Trindade - Jo 14:23; I Cor 6:19; Gl 2:20



  • IV - O HOMEM SALVO POR CRISTO:


  • 1) O QUE ELE ERA SEM CRISTO:

  • A) CHEIO DE MALDADE E PECADO (Gn 6:5)

  • B) UMA FONTE DE TUDO QUE HÁ DE MAL (Mc 7:21-23; Mt 15:19; Jr 17:9)

  • C) PERDIDO E MORTO NOS SEUS PECADOS (Ef 2:3-5)


  • 2) O QUE ELE É COM CRISTO:

  • A) UMA NOVA CRIATURA (II Cor 5:17; Ef 2:10; Gl 6:15)

  • B) CHEIO DE AMOR DE CRISTO (Rm 5:5)

  • C) POSSUI FELICIDADE INDESCRITÍVEL (Is 65:13-14; I Pe 1:6-7)



  • 3) GRANDES SÃO SEUS PRIVILÉGIOS:

  • a) SERVE AO SENHOR (Jo 4:35-36)

  • b) É DIRIGIDO ATRAVÉS DO ESPÍRITO SANTO (Sl 32:8; At 8:29; 10:19-20)



  • 4) O QUE ESTÁ A SUA ESPERA:

  • a) UMA HERANÇA INDESCRITÍVEL (I Pe 1:3-4)

  • b) UMA COROA (II Tm 4:7-8; I Pe 5:4; Tg 1:12; Apc 2:10)




FONTES DE CONSULTA:

1) Como Nascer de Novo - Editora Betânia - Autor: Billy Graham
2) Teologia Sistemática Volume 2 - CPAD - Autor: Eurico Bergstén
3) Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre de 1990 – Comentarista: Antônio Gilberto

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A NOSSA ETERNA SALVAÇÃO

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POR PR OSIEL VARELA

TEXTO ÁUREO: João 3.16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Leitura Bíblica em Classe:

I João 3. 1-5; 1 VEDE quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.

2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.

3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.

4 Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade.

5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.

Rm. 8. 14-17;14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.

15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.

16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

Pensando Na Salvação:

Conforme a Bíblia, ela é Grande além de Eterna:

Grande pelo texto de João 3.16.

Grande pela grandeza da humilhação do Filho.

Grande pela grandeza do espírito em regenerar e cuidar da Obra da salvação.

Grande porqure se extende por todo o Mundo, do passado até ao futuro.

Referência Bíblica: Hebreus 2:3: Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram.

Definição: Salvação (soteria, Grego; Yshuwah, Hebraico), “libertação, proteção, preservação, prosperidade, segurança, retidão, bem-estar e saúde”.

EXÓRDIO:

Compreendendo a Questão da salvação:

A Palavra Salvação só tem seu sentido total se compreendida sob a ótica do Plano Divino da redenção do ser humano por Jesus Cristo, este encarnado, ressuscitado, assunto aos Céus e a quem foi dado todo poder nos céus e na Terra. Salvação é regeneração do homem e sua segurança de uma Eterna Vida com Deus, após esta vida terrena. Osvarela

Antes de qualquer discurso sobre etimologia da palavra salvação, é necessário entender o que foi proposto por Deus como Salvação para a humanidade, homens e mulheres.

Quero destacar aqui, neste trecho, homens e mulheres, pela própria questão bíblica da história da perdição e do pecado que atingiu a todos os seres humanos, é fundamental destacar homens e mulheres, pois a ação do pecado foi fruto de uma curiosidade de um homem e uma mulher, para conhecerem o que ocorreria se eles descumprissem as ordens de Deus.

Gn.2.16,17. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Da cobiça, pelo Conhecimento do outro lado, além do Bem que eles conheciam aliada ao livre-arbítrio dado por Deus aos desejos de toda a ordem inerente aos seres criados com inteligência.

Gn.3.1-7. ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia;

Este distanciamento ou procura de distanciamento de Deus demonstra cabalmente o que ocorreu no Éden, quem conhece a Deus e anda com Ele se torna consciente de seus erros e procura evitar contato com Deus.

É assim conosco quando falhamos, como diz o próprio João “se alguém diz que não peca...” e temos até medo de estar na presença de Deus ou em algum culto ou reunião, medo de Deus? Não! Medo dos nossos próprios erros, pois Deus não é um Deus de causar medo, mas de produzir Amor.

A História da Salvação:

A história sagrada é eminentemente uma presen­ça salvífica de Deus no comportamento humano. Como presença divi­na, comporta uma carga de novidade. Ê uma história reveladora, o fato salvífico que descobre a Deus.” texto compilado sem nome do autor.

Há uma História da questão salvítica preparada por Deus, que é soberano e sabe de tudo antes que aconteça.

Nesta história divina, estão como agentes, Cinco Seres, com suas devidas características e atributos:

Três Divinos:

Deus – o Pai

O Filho

O Espírito Santo

Um ser criado celestial e decaído:

Satanás

E o elemento humano criado em perfeição e que também caiu:

E a Humanidade – homens e mulheres, haja vista o princípio destacado acima.

Como a visão da I Epístola do Apóstolo São João é balizada pelo Amor maior, o Amor Verdadeiro, o Amor de Deus, pode inferir que com base neste atributo de Deus, comunicável aos homens a Trindade, em seu eterno Concílio aceitou a proposta do Pai, para uma solução de Amor para com a Humanidade perdida e sem solução para seu erro.

É esta a condição e expressão do Texto Áureo desta Lição.

Nesta proposta todos se envolveram com sua Condição Divina, para a execução do Plano da salvação exarado em João 3.16.

O Pai, por Amor, Doou o Seu Filho.

O Filho se esvaziou de sua Glória de maneira voluntária, e tomou a forma humana de maneira total e plena.

O Espírito Santo se incumbiu de, após a ação Salvítica do Filho, regenerar o homem e mulher [regeneração vem do vocábulo grego paliggenesia e significa novo nascimento ou nascer de novo. Refere-se a uma nova criação. Regeneração é uma mudança sobrenatural e instantânea operada pelo Espírito Santo], e ainda manter, caminhando conosco num coração humano nesta Terra[nós somos o Templo], os que por Ele se decidiram: pelo Filho e Sua obra na Cruz do Calvário. Importando em Consolá-los até o dia da entrada, como Igreja pura e imaculada, nas Mansões celestes para a realização das Bodas do Cordeiro, em Corpo transformado.

A História Bíblica é inerente a este Amor de Deus, e toda ela voltada para uma necessidade do homem antropológico, através da visão de Deus, ao vê-lo caído e destronado da presença vivificante em eternidade e constante de Deus. Já na sua lida diária, no Éden, quando ao final do dia, Deus confortava ao homem e sua mulher das lides diárias. Sim! Pois o homem, não foi feito para ser um ser inerte e sem trabalho, basta ver o texto bíblico.

Gn.2.15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.

Quando à tarde do dia ou a viração do dia [Gn.3.8. E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia...], Deus se aproximava do homem e podia falar-lhe sobre a Criação e quem sabe, inferência minha, das maravilhas que esperavam a geração dos homens, do futuro da humanidade, lhe informar sobre a sua Criação do Universo e das coisas de Sua Glória Eterna.

A questão da Promessa e do Proto-Evangelho:

À queda do homem Deus propôs uma singular solução. Transformar maldição em Benção.

Primeiro: O Plano Divino como divinamente inspirado, marca um processo de vergonha do projetista da queda do homem, Satanás, aquele que Jesus disse: João 8.44.Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

A História Bíblica demonstra qual foi a solução, para a Salvação do homem e o que Deus propôs estabelecer, na vitória sobre seu adversário, se utilizando como ferramenta principal para a realização da Obra Salvífica a inclusão da semente da mulher, o que só seria possível através da ação de um homem, e este era a questão posta: Quem seria este homem?

Gn.3.11-16. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

A proclamação de Deus foi tão explícita e clara como só Ele o pode fazer, que a própria Eva louvou a Deus ao ver que dera a luz à um filho do sexo masculino: Caim. Gn.4.1.

A partir desta promessa exarada por Deus, como a Primeira Proclamação do Evangelho da Salvação – O Proto-Evangelho [vide anexo – estudo do autor – Osvarela] - iniciou todo o processo que ainda hoje desfrutamos da parte de Deus, e tem vertentes importantes para que se alcance a esta Eterna salvação:

1- Graça:

Graça foi o favor de Deus em Amor a todos nós.

2- Revelação:

Rm. 8.5. E bem sabeis que ele se MANIFESTOU para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.

A Vontade do Pai foi se revelar ao homem, após a queda, pelo Filho. O próprio even­to da história salvífica é uma revelação, no sentido expresso por Simeão : “Pois já os meus olhos viram a tua salvação”.

A Ação da Revelação é do Espírito Santo.

Rm. 8. 14; Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus.

O propósito da Salvação tem um viés que atinge a toda a humanidade, mas tem uma característica própria:

Ela atende a cada ser como o propósito do Senhor, cada ser tem a sua individualidade garantida e é responsável para operar individualmente sua Salvação.

3- Fé:

A fé salvífica nos é dada por Deus.

Luc 22:32 - Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.

É ela que nos garante a conversão, o fortalecimento a busca a Eterna Salvação e santificação em Jesus.

Na Doutrina do Novo Testamento, há duas expressões para a palavra fé: pistis – uma crença ou convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais particularmente, em Cristo, com vista à redenção do pecado; pisteuein – confiança plena em Deus.

Há dois tipos de fé:

A fé salvadora

E a fé como um dom. Ato 3:16. sim, a fé que vem por ele...

Ef. 2.8. Porque pela graça sois salvos, por meio da ; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Conversão

1 Pe 1.9. “Alcançando o fim da vossa fé, a Salvação da alma”.

Gal 3:9,11. - justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.

Ato 3:16 - E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.

Ato 26:18 - Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.

O Preço Pago Pela Eterna Salvação:

Jesus pagou por nós um preço que temos conhecimento para que pudéssemos ser livres da cédula da morte, contrária de alguma maneira a todos os homens, nascidos, no passado, presente e que nascerão no futuro, à exceção do Próprio Jesus Cristo, “porque Ele salvará o Seu Povo de seus pecados...”

A expressão grega tételestai, em João 19.30, nos santos lábios de Jesus no final de seu sofrimento na cruz ao exclamar : “está consumado, significa muito mais do que a plena realização do Plano da Salvação. Ela quer transmitir uma mensagem de Jesus “tudo está pago” representando que quanto a Salvação Ele a estava realizando de forma definitiva ou Eterna!

E, além disto, quer dizer: “está feito, permanece feito, e sempre estará feito”, o que dá a expressão, uma qualidade para atingir o passado, o presente e a eternidade futura, foi feito para atender as necessidades existentes desde que o Adam pecou, para atender as nosas necessidades de salvação no momento presente e atende as nossas necessidades futuras de salvação para continuarmos nossa caminhada além túmulo ou após o arrebatamento como igreja, alcançando a Eterna Salvação em Jesus Cristo.

No latim, estas mesmas palavras tem um sentido cooperativo com a expressão grega:

Em 2 palavras: CONSUMATUM EST – está anulado - Jesus estava dizendo que a quilo que impedia o homem de se aproximar definitivamente de Deus na eternidade estava anulado.

Na língua portuguesa, 2 palavras – ESTA CONSUMADO – está realizado.

Historiando a etmologia da expressão:

Pago na totalidade - No primeiro caso, de acordo com o Vocabulário do Testamento Grego, a palavra tetelestai era usada como a primeira palavra num recibo. Contem, portanto o sentido de pago na totalidade.

Sentença cumprida - Durante o primeiro século, era prática comum pregar o documento de acusação de um preso na porta da sua cela. Os crimes de que era acusado e o castigo que lhe tinha sido imposto, estavam descritos nesse documento. Depois de o preso ter cumprido a sentença, o documento era retirado da porta, e cancelado pela aposição da palavra tetelestai – (cumprida na totalidade). O referido documento era-lhe então entregue, e ninguém podia jamais acusá-lo dos mesmos crimes. Por ter cumprido toda a sentença, tinha pagado na totalidade o preço das suas ofensas.

A vitória está ganha - Naquele tempo, a palavra tetelestai era também utilizada com relação a campanhas militares bem-sucedidas contra o inimigo. Quando um general regressava do campo de batalha e fazia marchar os seus prisioneiros de guerra pelas ruas de Roma, costumava proclamar a sua vitória gritando: tetelestai... tetelestai... Com este grito de vitória, fazia afirmação clara que o inimigo havia sido vencido e que o seu poderio havia sido quebrado: Missão terminada! Pr. Marco Aurélio Cruz-

Recibos de impostos em papiro foram encontrados com a palavra grega "Tetelestai" escrita neles, o que significa "liquidado". Dicionário Bíblico.

Nossa ação em relação a Eterna Salvação:

É claro que toda a ação de alvação está consumada, consolidada em Cristo.s

Mas, devemos estar atentos para não podermos esquecer de fazer a nossa parte neste contexto de salvação, como diz Paulo: “Fp.2. 12. De sorte que, meus amados, do modo como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, efetuai a vossa salvação com temor e tremor;” Temos que procurar o progresso na nossa vida aqui para alcançarmos o Gozo dali.

Há algo a fazer para determos a nossa coroa, antes que alguém a venha roubar de nós.

A raiz desta palavra – tételestai é telios que pode significar fraqueza, a fraqueza que Satanás acreditava encontrar na semente da mulher.

Utilizada pelo apóstolo Paulo e que dá raiz à palavra grega usada por Paulo, “Telios”, quando afirmou que o “poder se ‘aperfeiçoa’—telios—na fraqueza”.

Ora, parece que estamos descaracterizando o Plano Eternal da Salvação, mas é o próprio Jesus quem coloca condicionantes, pelas quais é necessário preservarmos a nossa Eterna Salvação:

Lc. 13. 24. Porfiai por entrar pela porta estreita.

Mc.9.40-47. Pois quem não é contra nós, é por nós. Porquanto qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar. E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno. Onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno.

Na verdade é deus quem opera em nós, mas diz Paulo:

Fp.2.13-16. Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo, retendo a palavra da vida...terna Salvaçmos a nossa no e

Fazendo a nossa parte:

João diz:

I João 3.3. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.

Temos fraquezas? Sim, as temos mais elas são inerentes ao estado que estamos, mas um dia : “I João 3.2. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemosquando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”. que,

Este é o lema de uma vida verdadeiramente cheia de esperança na eterna Salvação e vivenciando-a neste tempo presente.

As fraquezas são a “cruz” que Lc.9. 23. Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me.

Sem a nossa vida irrepreensível jamais seremos filhos verdadeiros de Deus, portanto está em nós, também o querer realizar esta operação de santificação, buscando as coisas do alto, para que a Obra da redenção eterna se mantenha viva em nós e sejamos alcançados pelo Espírito santo para a Vida eterna.

Há que se ter comunhão com Deus: “Sede santo, como eu, o Senhor sou Santo”.

Vida e Morte:

II Co.1. 10. O qual nos livrou de tão horrível morte, e livrará; em quem esperamos que também ainda nos livrará,

Temos também: João 3:17 “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

Mateus 18:11. “Porque o Filho do Homem veio salvar o que se tinha perdido”.

A sombra da morte foi o mais cruel castigo que impingido ao homem o colocou longe de deus e nas mãos de satanás, que veio para matar, roubar e destruir.

Quando Deus declara seu Plano de resgate do homem ele está declarando que o homem, por seu desejo deveria ter uma vida de qualidade eterna.

Como esta inicial proposta foi quebrada unilateralmente e a palavra e desejo de Deus tem que se cumprir, Deus declara guerra a esta condição pela qual o homem estava condenado á Morte eterna.

Portanto, a questão da Salvação é inerente a:

Salvar ou Preservar da morte eterna, do julgamento, do pecado.

Por que?

Porque o resultado do ato pecaminoso de nossos pais no éden teve um resultado imediato de condenação eterna, que Paulo declara:

Rm.6.23. Porque o salário do pecado é a morte..., mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.

Morte no sentido da eternidade com Deus.

JESUS COMO AUTOR DA ETERNA SALVAÇÃO:

Voltando ao ponto histórico-redentivo, sabemos que a Esperança da Salvação foi uma busca constante entre os heróis da fé, entre os que sem ser de Israel buscavam ser gratos e confirmados por Deus, como Cornélio, e de toda a humanidade, e ela veio de Israel para o Mundo pela vida encarnada no ventre de Maria: Jesus.

Ele foi a semente da Mulher que Deus o Pai preparou e nos revelou na Plenitude dos Tempos:

Gl.4. 4-7. mas, vindo A PLENITUDE DOS TEMPOS, Deus enviou seu Filho, NASCIDO DE MULHER, nascido debaixo de lei...para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Portanto já não és mais servo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus.

Para se tornar o Autor de nossa Eterna salvação Jesus despiu-se de sua Glória voluntariamente e “ o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai..” Gl.1.4.

Foi:

Obediente

Voluntarioso

Não ambicionou ser maior do que o Pai, por isto o Pai lhe deu um Nome que é sobre todos os nomes, ao qual todo o joelho, no céu, na terra, e debaixo da terra hão de se dobrar.

Quem não crer nisto está perdendo o seu tempo e está sob condenação e enquanto viver se vier a o arrependimento será Salvo.

Mc. 16. 16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

CONCLUSÃO:

Dentro da Teologia Sistemática, um ramo lhe é dedicado; a Soteriologia, ou Estudo da Salvação.

Temos que:

Jesus é o Autor da Salvação.

Deus no-lo concedeu por Seu Amor

Somos salvos pela Gratuidade de Deus, isto é Sua Graça.

Somos salvos para Uma Salvação Eterna.

A Eterna Salvação é eficaz para todas as eras:

Passado – anunciada pelo próprio Jesus aos espíritos nas partes mais baixas da terra.

Presente – nos alcançou no momento presente.

Futuro – alcançará os que nascerem até a sua vinda; e mais nos garante uma Eterna Salvação após esta vida, na nossa futura vida eterna após a morte ou Arrebatamento dos Santos – A Sua Igreja.

Fonte:

Caio Fábio

Pr. João Batista de Oliveira- Ponta Grossa, PR

Blog guardiã da verdade.

Site uol - doaldofb

Ministério FVC

IE Deus é fiel.

Apontamentos do autor

Bíblia digital – cortesia Tio Sam

Bíblia Plenitude

IPRB Org

NOTA; devido a questões pessoais não pudemos encerrar no texto alguns aspectos da lição, leia e estude com os textos de nossos companheiros de site que certamente deus os tem alimentado para nos ensinar.

ANEXO DO AUTOR:

ENSAIO PROTO-EVANGELHO E PACTO DA GRAÇAOSVARELA-

“O primeiro Pacto feito com o homem era um pacto de obras; neste pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal; O homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto, geralmente chamado Pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo Espírito para dispô-los e habilitá-los a crer.” – Confissão de Fé de Westminster (1649) – Capítulo VII – I-II- Do Pacto de Deus com o Homem.

Iniciamos este ensaio com o texto da CFW, pois toda a formulação da mesma quanto ao seu sistema teológico é fundamentada sobre o entendimento pactual. [i]

Gênesis – Capítulo 3.15: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.

O contexto em que encontramos o pronunciamento do Proto-Evangelho é um contexto de queda, aonde o homem e a mulher – Adão e Eva – são personagens influentes na ação divina da criação. Colocados como vice-gerentes da criação com mandatos especialmente criados para eles, tendo em vista as suas características de semelhança à divindade de Deus, o homem e a mulher exerciam toda atividade que lhes foi concedida por Deus, na esfera da criação.

A ação da serpente/Satanás representante do Reino Parasita, junto as criaturas que eram representantes autorizados da divindade de Deus; sabedores da vontade de Deus, pois haviam recebido instruções para sua vida e serviço através do Triplo Mandato: cultural, social e o espiritual, desobedeceram a lei de Deus Yahweh[ii], isto transformou a relação existente entre Deus e o homem, pois através da Queda houve o rompimento desta relação, com conseqüências desastrosas para o Homem e por efeito federativo para toda a humanidade e Criação.

A excelência da Soberania divina é ressaltada nesta histórica passagem, quando em aparente contradição pelo pronunciamento das maldições (‘arur) sobre o Homem, a mulher, a serpente/Satanás, e ao solo.

Deus pronuncia as maldições, cumpre a sua Justiça, qualidade inerente à sua personalidade e caráter, com atos de banir e separar, o homem e a mulher do Éden, removendo-os da esfera da benção e da ação desta na sua vida diária e eterna.

Mas Deus dentro dos limites do seu amor, mitigou as maldições do homem, da mulher e do solo, preservando ou dando condições para preservação de sua obra e concedendo-lhes a oportunidade de resgate e retorno ao seu convívio, muito embora, mesmo após a queda, Deus tenha dado continuidade de sua visitação ao homem, não privando-o de sua presença.

O pronunciamento da sentença de maldição contra a serpente/Satanás, contudo, trouxe no seu bojo a alvissareira boa-nova para o homem e a mulher que mesmo caídos puderam ter a revelação de Deus em seu propósito salvítico para com toda a sua Criação e especialmente para com os seus vice-gerentes.

O Kerigma da Graça:

· “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente;

A inimizade estabelecida por Deus entre o seu Reino e o reino parasitário do mal composto por Satanás e seus seguidores, representado pelas suas sementes;

Quero destacar em separado, a questão da semente da mulher, ou seja, Deus estabelece que da própria criatura ferida, ofendida, conspurcada, banida de sua habitação natural - Éden, ele pode estabelecer algo tão poderoso, que através desta geração germinal, a semente da mulher caída, será utilizada como obra de regeneração, mostra a maldição mitigada, pois é ainda alvo da utilização como agente do reino divino contra o mal, vejamos, à seguir;

· “esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”

A ação da maldição sobre a serpente e aqui, também diretamente a Satanás, será definitiva com o esmagamento de sua cabeça e imposição de uma derrota final e aniquilamento de suas forças, representativas e agentes do reino parasita.

Muito embora, aparentemente haja uma ação danosa de Satanás sobre a semente da mulher – “esta te ferirá a cabeça”, contudo a vitória da semente da mulher é garantida com o aniquilamento de Satanás, isto aconteceu com o sofrimento de Maria, mãe de Jesus Cristo, quando de sua morte na Cruz, onde ali, a serpente lhe fere o calcanhar e causa o sofrimento da mulher.

Contudo devemos ainda esclarecer alguns pontos:

A morte anunciada por Deus pela desobediência – “tu és pó e ao pó voltarás” (Gn.3.19), acontece conforme Deus anuncia, mas o “kerigma” de Gn.3.15, permite a Adão e a mulher vislumbrarem uma saída pela própria declaração do “gospel” edênico, como podemos constatar em Gn.3.20 “porque ela é a mãe de Kal Hay (toda a vida ou viventes)”, houve esperança para o homem caído, vejamos também a declaração de Eva: Gn.4.1.

A proclamação do Proto-Evangelho torna-se assim a proclamação de um Pacto, o Pacto da Graça, que Deus dispensou a obra de suas mãos, o homem e a mulher caídos, mas ainda alvo de seu amor (a “hesed” divina), embora condenados, agora podem esperar a solução através da revelada e proclamada, Graça de Deus, que através de um Pacto incondicional mostra-se, como é, revelando ao homem a sua “hen”, a então desconhecida Graça, demonstrada neste novo Pacto.


[i] Texto de Aula 3 – Prof. Mauro Meister – desenvolvimento: É possível um centro unificador?

[ii] Texto de Aula 10 – Prof. Mauro Meister – Protoevangelho


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terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Nossa Eterna Salvação

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LIÇÃO 08 - DIA 23/08/2009 
TÍTULO: “A NOSSA ETERNA SALVAÇÃO” 
TEXTO ÁUREO – Jo 3:16 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Jo 3:1-5; Rm 8:14-17 
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
 





  • I - INTRODUÇÃO:

  • O termo “Salvação" é de grande abrangência. Inclui tanto o perdão do pecado passado, assim como a libertação do poder do pecado presente, e a preservação contra as invasões do pecado no futuro (Jo 11:24-25). 

  • Há a salvação do espírito na regeneração, da alma na santificação e do corpo na glorificação. Neste sentido a salvação é tanto uma perspectiva futura como um usufruto presente (Tt 2:11-13).



  • II - SIGNIFICADOS DA PALAVRA “SALVAÇÃO”:

  • Saúde; ajuda; segurança; cura; recuperação; redenção; remédio; bem-estar; ser liberto; soltar; livrar; conceder vitória; estar seguro; vingar-se; preservar.

  • Inclui propiciação, reconciliação; regeneração, justificação, santificação e glorificação.

  • De modo geral, no Antigo Testamento, o vocábulo possui um forte significado religioso, pois era Jeová quem operava o livramento (Sl 68:19-20).

  • No Novo Testamento a idéia de salvação significa, basicamente:

  • A) Perdão dos pecados (Lc 7:50; I Cor 1:18; Ef 2:5-8);

  • B) livramento do poder do pecado (Rm 6:14; Fp 1:19); e

  • C) a derrota de Satanás (Rm 13:11; I Jo 3:2).



  • III - ASPECTOS MARAVILHOSOS DA SALVAÇÃO:

  • A SALVAÇÃO É GRANDE (Hb 2:3) - Ela é grande porque procede de um Deus grande, destina-se a um grande pecador e há de durar por toda a grandeza da eternidade (Jo 5:24).

  • A SALVAÇÃO É PERFEITA (Hb 7:25a) - Ela resulta de um sacrifício perfeito e conduz o homem a um estado de perfeição espiritual.

  • A SALVAÇÃO É CONDICIONAL (Hb 7:25b; Ef 2:8) - Unicamente pode ser experimentada pelos que se aproximam de Deus através de Cristo pela fé (Jo 14:6).

  • A SALVAÇÃO É GRACIOSA (Tt 2:11) - Todo o seu preço foi totalmente pago quando Jesus se deu a Si mesmo no Calvário por nós

  • A SALVAÇÃO É URGENTE (II Cor 6:1-2) - Não deve haver qualquer tipo de procrastinação da parte do homem. Amanhã pode ser tarde demais.

  • A SALVAÇÃO É COMUM (Jd 3) - Esta palavra também se usa em Tt 1:4, significando COMUM A TODOS. Não existem privilegiados ou desfavorecidos na Igreja. A todos Deus estende o mesmo manto, a mesma graça, a mesma salvação.

  • A SALVAÇÃO É PODEROSA (Lc 1:69) - A salvação é poderosa em sua origem, sua natureza, sua extensão e seus efeitos. Quer dizer, é totalmente poderosa.



  • IV - A TRAJETÓRIA DO CORDEIRO DE DEUS:

  • 1. O CORDEIRO NO CÉU - (Apc 13:8) - Isto fala da eternidade de Cristo e das providências eternas tomadas pela Divindade com respeito a salvação da raça humana. Em Seu eternal conselho foi assim determinado que Jesus deveria morrer e Seu sacrifício compraria por bom preço as almas dos homens (I Cor 6:20)

  • 2. O CORDEIRO DIANTE DE ABRAÃO - (Gn 22:8) - Do maravilhoso incidente do Monte Moriá aprendemos a grande lição de provisão divina do Cordeiro. Ali Deus se revela como o grande Jeová-Jiré. Isaque não foi sacrificado. Um cordeiro morreu em seu lugar. Tal é a doutrina bíblica da substituição. Somos salvos porque alguém morreu em nosso lugar. E esse alguém é o Cordeiro de Deus.

  • 3. O CORDEIRO NA PROFECIA - (Is 53:6-8) - Até esta época a presença do cordeiro no cânon sagrado era sempre a de um animal. Isaías foi o primeiro a apresentá-lo como uma pessoa. Em Isaías nos descobrimos que ele foi ferido por nossas transgressões e por suas pisaduras fomos sarados. Deste modo, Ele provê salvação integral, isto é, para os pecados da alma e também para os sofrimentos do corpo.

  • 4. O CORDEIRO APRESENTADO AOS HOMENS (Jo 1:29) - Conquanto fosse esta uma linguagem razoavelmente familiar aos ouvintes de João Batista, não sabemos até que ponto eles assimilaram a profundidade desta assertiva. Graças a Deus, no entanto, porque o Espírito Santo no-la tornou muitíssimo clara e experimental.

  • 5. O CORDEIRO NA CRUZ (I Pe 1:18-19) - Pedro menciona que o sangue de Cristo é um sangue precioso e esta palavra significa que é de um valor e um custo altíssimo, um valor tão alto que não se pode comparar com ouro ou prata. O universo inteiro não conhece qualquer artigo mais valioso do que o sangue do Cordeiro de Deus. A cruz representa o degrau máximo de humilhação para Jesus (Fp 2:6-8), mas, Ele a suportou tendo em vista trazer muitos filhos à glória (Hb 2:9-10)

  • 6. O CORDEIRO NA CEIA (Mt 26:26-29) - Durante quase dois mil anos, a Igreja tem recordado o sacrifício do Cordeiro, cada vez que se reúne à mesa do Senhor, e há de fazê-lo até que Ele venha (I Cor 11:26)

  • 7. O CORDEIRO NA GLÓRIA - O melhor de tudo quando se estuda a respeito de Cristo é que Sua vida e Sua história não findam no túmulo. Ele ressuscitou. O cordeiro está vivo, e vive para sempre (Apc 1:18). Ele é nosso sumo-sacerdote e está assentado nos céus à destra do trono da Majestade (Hb 8:1)



  • V - EFEITOS DA MORTE DE CRISTO:

  • 1) SUBSTITUIÇÃO - Cristo morreu no lugar dos pecadores, isto é, “EM LUGAR DE” e “EM BENEFÍCIO DE”. Daí, os pecadores tiveram SEUS PECADOS REMOVIDOS PELA SUBSTITUIÇÃO e A JUSTIÇA DE CRISTO FOI ATRIBUÍDA AO PECADOR QUE NELE CRÊ.

  • 2) REDENÇÃO - Ou seja, Cristo: PAGOU O PREÇO DO RESGATE (II Pe 2:1); RETIROU O PECADOR DO MERCADO DE ESCRAVO (Gl 3:13); EFETUOU PLENA LIBERTAÇÃO (Mt 20:28).

  • 3) RECONCILIAÇÃO - O estado de alienação em que o homem se encontrava em relação a Deus, foi alterado, de modo que ele pode ser salvo (Rm 5:10 cf II Cor 5:19).

  • 4) PROPICIAÇÃO - Deus ficou satisfeito com a morte de Cristo pelo pecado (Rm 1:18 cf Rm 3:25; I Jo 2:2).

  • 5) JULGAMENTO DA NATUREZA PECAMINOSA - A morte de Cristo tornou inoperante o poder dominador da natureza pecaminosa, possibilitando uma vida santa pelo poder dominador do Espírito Santo (Rm 6:1-10).

  • 6) PÔS FIM À LEI MOSAICA - Rm 10:4; II Cor 3:6-13; Cl 2:14.

  • 7) DEU-NOS BASE PARA PURIFICAÇÃO DIÁRIA DOS NOSSOS PECADOS - I Jo 1:7-9

  • 8) DEU-NOS BASE PARA PURIFICAÇÃO DE PECADOS ANTERIORES À CRUZ - Rm 3:25

  • 9) DEU BASE PARA O JULGAMENTO DE SATANÁS E SUAS HOSTES - Jo 12:31; Cl 2:15.



  • VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

  • Leiamos Sl 49:6-8, 15 - Deus paga o resgate que o homem não pode pagar - Sl 56:13

  • Deus propôs salvar o homem por meio de uma obra aparentemente fraca e pobre, mas de valor incalculável, pois custou o sangue precioso de Jesus (I Cor 1:21-25)




  • FONTES DE CONSULTA
  • Lições Bíblicas - Ed. CPAD - 4º trimestre de 1982 - comentarista: Pastor Geziel Gomes
  • Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento - Edições Vida Nova - Autores: R. Laird Harris, Gleason L. Archer e Bruce K. Waltke.
  • O Deus Vivo E Verdadeiro - CPAD - Autor: Geziel Gomes 

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